Relações íntimas entre a “mother road” e o cinema

Como não poderia deixar de ser, sempre fiz referências a respeito das relações íntimas entre a mother road e o cinema. A começar de seu trajeto. Por que Chicago e Los Angeles? Qual a relação entre as duas cidades? Na verdade, um dos primeiros diretores da história do cinema dos EUA chegou a Los Angeles egresso de Chicago.

O rigor do inverno de 1907 quase levou Francis Boggs e sua pequena companhia à falência. Somente as cenas de interior do épico “O Conde de Monte Cristo” (1908) haviam sido filmadas quando a neve acabou com qualquer chance de se realizar as locações externas.

Boggs, equipe e atores foram para o Oeste, em busca de um lugar que lhes oferecesse melhores condições e luz adequada para  a baixa velocidade das películas de então. Acharam em Los Angeles aquilo de que precisavam: sol brilhando, terra barata e cenários livres. No ano seguinte, Boggs resolveu estabelecer seu negócio naquela cidade. Depois, foi seguido por outros diretores, como Cecil B.De Mille, Ince e Sennett.

Até mesmo o nome Hollywood indica relação entre as duas metrópoles. O nome não se deve às árvores providenciais plantadas mais tarde naquela região seca. Hollywood era como se chamava uma modesta localidade no meio do estado de Illinois. Outra prova desta ligação foi o verdadeiro “fascínio” que o período da Lei Seca e os gangsters de Chicago exerceram sobre os diretores de cinema.

Os road movies são filmes em que uma determinada estrada desempenha papel importante na história, como se fosse uma das personagens. Os protagonistas estão sempre em busca de algo e a estrada serve de metáfora para a busca. O gênero marcou o cinema, ultrapassou as fronteiras dos EUA.

Estados que fazem parte da Route 66
Países nas Américas

Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai

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A estrada fundada por empreendedores visionários 

Aqui surgiu camping, drive-thru e postos de gasolina

Como surgiu a música“Get your kicks on Route 66”   

Em propaganda e marketing a Route 66 foi pioneira 

Eu sou uma empresa 

Get your kicks on ROUTE 66 

Foi a responsável pelo hábito de viajar de carro 

Um viajante comporta-se como um empreendedor 

Por que é conhecida por mother road

O surgimento da estrada mãe

Como surgiu o número 66? 

Aprendi com ela a perseguir a minha própria rota 

10 Atrações imperdíveis na Route 66

Distância das Principais Cidades da Route 66

Rádios na ROUTE 66

Temperatura nos EUA para percorrer a Route 66

Associações da ROUTE 66 

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Procure trocar ideias sobre seu roteiro com quem já fez a mesma viagem

Tome alguns cuidados ao viajar

Fique atento constantemente na sua viagem

Antes de comprar as passagens fique bem atenta a alguns detalhes

O inverno é uma ótima época para viagens gastronômicas

A Red’s Giant Hamburg foi pioneira no sistema drive-thru

Springfield tem uma história complexa durante a guerra civil, embora tenha ficado do lado dos sulistas a maior parte do tempo. As diferenças fizeram com que surgisse uma North Springfield. Mas, com o crescimento econômico, as duas acabaram por se fundir numa só no ano de 1887. Hoje, sua população é de 200 mil habitantes e, segundo eles, a cidade tem 66 atrações turísticas.

Na cidade, prevalece a arquitetura da época de ouro da Route 66. Descobri um depósito de bombas velhas, todas dos anos iniciais da Route, ao lado do motel em que me hospedei. Grande parte das velhas máquinas eram da Phillips 66, uma rede de postos de gasolina que são encontrados em toda a 66. Foi como voltar ao passado. Já que a Route 66 é quase humana, meter-me no meio daquelas bombas, imaginar por que elas haviam saído de operação, dava-me a sensação de estar num asilo visitando algum amigo querido.

O progresso torna algumas funções, pessoas e objetos desnecessários para a maioria, mas sempre há quem os recorde e restaure sua importância. É isso: viajar pela Route 66 força-nos a resgatar a importância de muitos personagens e objetos que viveram em função dela e formaram parte da história. A maioria das bombas estava empilhada, mas havia algum interesse em conservá-las. Com regularidade, aparecem produtores de filmes atrás destas bombas para colocarem-nas nos seus postos de gasolina no meio do deserto, num ponto perdido do mapa..

No setor gastronômico, a Route 66 também foi pioneira. A loja de Sheldon Chaney (o Red) e Julia, sua esposa, inaugurada em 1947, tornou-se a primeira do mundo a servir hambúrgueres no sistema drive-thru, com a cozinha exposta para o consumidor, hábito corriqueiro nas atuais cadeias de fast-food. Chamava-se Red’s Giant Hamburg. A grafia hamburg para a palavra hamburger, em inglês, não foi ideológica e sim um acidente. O proprietário calculou mal o tamanho da placa. Por isso, a sílaba final “er” não coube. No entanto, esse detalhe pitoresco era o que menos importava para seus fiéis consumidores. Até 1980, quando fechou as portas, Red tinha uma clientela grande, que não se afastou de lá nem mesmo quando a Route 66 foi desativada oficialmente.

A essa altura, fazia muito frio no Missouri. Não via a hora de chegar a regiões em que o clima fosse mais ameno. Para o viajante on the road, o inverno é uma estação hostil. Dei sorte de não pegar nevascas muito intensas como as que ocorreram no ano anterior.

Cidade na Route 66 no estado do Missouri

Springfield (MO)

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Camp Joy ajudou muitos viajantes pela estrada mãe

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O Rancho Cucamonga é uma das atrações na Route 66

Fui até Victorville, fundada em 1878 e que tem aproximadamente quarenta mil habitantes. Sua principal atração é o Roy Rogers and Dale Evans Museum. Logo segui viagem rumo a San Bernardino, que fica apenas a 101 km de Los Angeles. Seu nome homenageia San Bernardino de Siena, uma missão de assentamento malsucedida. Embora tenha começado a se formar em 1810, a cidade foi fundada mesmo em 1851, por imigrantes mórmons que compraram terras de fazendeiros mexicanos e organizaram o lugar nos moldes de Salt Lake City.

Ficaram lá alguns anos até serem chamados de volta a Utah por Bringham Young. A cidade que eles deixaram para trás tornou-se um ponto de junção de diversas estradas de ferro importantes e a principal localidade no rumo do porto de Los Angeles. Hoje, tem 175 mil habitantes e sua maior atração é o California Theater, inaugurado em 1928. É um dos cinemas mais místicos na Costa Oeste americana, localizado no 562 West 4th Street, que é um complemento da Route 66. Fiquei impressionado com a sua concepção. Projetado por John Paxton Perrine, o prédio assemelha-se a uma mesquita, com a frente trabalhada em detalhes.

San Bernardino tem ainda uma indústria cítrica forte. Nos arredores da cidade, perto das montanhas de San Gabriel, os vales são utilizados para esta cultura. O ar tem cheiro de flor de laranjeira. É, ao mesmo tempo, suave e penetrante. Além das laranjas, está intimamente ligada a um dos ícones mais festejados da culinária americana: o hambúrguer. Ainda nos anos 30, um dos apelidos de Los Angeles era o de “capital nacional do restaurante-coma-dentro-do-seu-carro”.

Finalmente, como curiosidade, San Bernardino é a cidade natal do ator Gene Hackman, que atuou brilhantemente em Operação França, Mississipi em chamas, Os imperdoáveis e Um sonho de liberdade, entre muitos outros filmes.

Seguindo viagem, passei pelo Rancho Cucamonga e pela Virginia Dare Winery, que é uma das vinícolas mais antigas do estado, fundada em 1839. Embora não tenha sido restaurada, mantém o charme desta que é outra paixão do californiano: o vinho, especialmente do tipo Chardonnay.

Logo depois, cheguei a Pasadena, fundada em 1874. Tem cerca de 131 mil habitantes e é cortada pela Route 66 no Colorado Boulevard. As principais atrações ali são o Pasadena Play House, The Tournament of Roses e o Rose Bowl, estádio onde o Brasil disputou contra a Itália e venceu a final da Copa do Mundo de 1994, tornando-se o primeiro tetracampeão de futebol.

Na extremidade oeste da cidade, fica uma bela ponte em forma de arco, construída em 1912, que serve para atravessar o Arroyo Seco. Na Archibald Avenue, há um posto de gasolina típico dos anos 20 e, um pouco adiante, o Dolly’s Diner, que serve desde 1940 uma comida para lá de decente.

Cidade na Route 66 no estado da Califórnia

Victorville

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Quase no final da estrada no Novo México

Dali a Grants, chega-se num tempo relativamente rápido. A cidade foi fundada em 1882 e tem cerca de 8.500 habitantes. Assim como diversos lugares nos EUA, seu nome se deve à estrada de ferro: os irmãos Angus, Lewis e John Grant trabalhavam para a companhia de Santa Fé e tinham ali um canteiro de obras, o Grants” Camp. Em 1881, a estação recém-inaugurada foi chamada de Grants Station. O ano da fundação corresponde à época em que o posto do correio começou a funcionar, “na localidade de Grant”. Somente em 1936 é que Grants passou a ser a denominação definitiva. Às margens da estrada de ferro, os mineiros trabalhavam ferozmente graças a uma das maiores reservas de urânio no mundo.

O auge da extração começou em 1950, quando um índio da tribo navajo, Paddy Martinez, descobriu o primeiro veio na Haystack Mountain. Antes da corrida pelo urânio, Grants era apenas uma sonolenta cidade à beira da Route 66, que dentro de seus limites se chama Santa Fe Avenue. Nos dias de glória que se seguiram, a cidade explodiu comercialmente, com lojas, cafés e bares repletos de mineiros, operários e até turistas.

Hoje, porém, há que se ter muito cuidado, pois, como Grants é bastante deserta e as acomodações não são muito fartas, a todo momento bate-se de frente com a esperteza de alguns gerentes. No meu caso, estava cansado e queria pernoitar ali. Depois de caminhar por algum tempo, parei diante de um motel, atraído pelo anúncio de que a diária era de nove dólares. Achei muito bom e resolvi entrar. Quando perguntei na recepção se havia vagas, o funcionário disse-me que os quartos com a diária do cartaz estavam lotados, mas que tinha outros disponíveis, só que ao preço de US$ 19 o pernoite. Pareceu-me caro demais, visto que a média ficava em torno de US$ 12, e resolvi procurar outra hospedagem. Constatei, em seguida, que o artifício parece ser uma prática local, pois a situação repetiu-se duas vezes, em diferentes motéis.

Segui, então, rumo a Thoreau, cidade de 450 habitantes, que tem seu nome em homenagem ao escritor Henry David Thoreau. Passei pelo Forte Wingate, desde 1868 uma reserva militar. Na região, há uma estrada que leva à Kit Carson Cave, onde o guerreiro indígena que emprestou o nome à caverna resistiu a um cerco de vários dias, durante o combate das tropas do governo contra os navajos em 1864. Em breve, tanto a Route 66 quanto a Interstate 40 deixariam o Novo México e embrenhariam-se no Arizona.

Quanto a mim, estava chegando finalmente a Gallup, a última cidade do Novo México. Na entrada, existe um conjunto de penhascos de cor avermelhada que fazem um belo efeito ao pôr-do-sol. Fundada em 1881, tem aproximadamente vinte mil moradores e é considerada a capital indígena dos EUA. Seu nome inspirou-se em David L. Gallup, responsável pelo pagamento dos salários dos trabalhadores da Companhia Ferroviária de Santa Fé. Quando iam receber, os funcionários diziam: “We’re going to Gallup’s” (Estamos indo ao Gallup). Além da ferrovia e das minas de carvão, o comércio com as tribos zuni, hopi e navajo transformou-se em atividade importante. Os postos comerciais espalharam-se e a cidade ganhou status econômico.

Agora, eu estava a 48 km de um outro estado. Embora tenha passado por tantos cenários de cinema, não me sentia exatamente com o mesmo vigor do Super-Homem. Afinal, havia quase cinquenta dias que eu estava na estrada, num cotidiano bastante exigente. Por mais que as experiências tenham sido inesquecíveis, chegou um momento em que eu precisava de uma renovação.

Cidades na Route 66 no estado do Novo México

Albuquerque | GrantsGallup

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Por que é conhecida por “mother road”?

A Route 66 foi a primeira highway dos EUA. A partir dela, nasceu a noção de malha rodoviária nacional. Ao lado disso, sua construção foi pólo de atração para muita gente. Além de atravessar e impulsionar cidades que já existiam, a estrada abriu caminho para a fundação de novos lugares, e serviu de meio e razão de vida para um número imenso de pessoas. Até hoje, é comum encontrar localidades que sugiram por causa da Route 66.

A Route 66 por passar em muitas comunidades pobres e ter sido origem de diversos negócios, como os postos de gasolina, os motéis e os cafés, entre outros, a Route 66, mais do que simplesmente guiar, como era sua intenção inicial, acabou por acolher estas comunidades. Por isso, chamam-na de mother road.

Simboliza uma trilha para tempos melhores — raramente encontrados, mas nem por isso menos aguardados. A Route 66 não representa apenas o que o povo americano era à época de sua construção. Mais que isso, ela sinalizou-lhe aquilo que ele teria condições de chegar a ser um dia. Mais do que simbólica para o povo americano, a noção da estrada longa que liga dois pontos distantes transformou-se numa metáfora da vida, adotada em lugares muito distintos do leito em que a Route 66 se estendeu.

Os anos da depressão foram muito difíceis, embora alguns negócios tenham conseguido florescer. Numa época em que a vida de famílias inteiras desestruturava-se, a Route 66 representava ainda mais fortemente a esperança por algo melhor adiante. As pessoas juntavam o que tinham e tentavam a sorte ao longo da mother road.

Locais perdidos no meio do mapa, voltaram ao anonimato quando a Route 66 foi desativada oficialmente. No entanto, guardam ainda um trunfo precioso: tornaram-se para sempre personagens da história de um mito, revivido a todo momento por pessoas como eu e tantas outras que entendem que a Route 66 nunca deixará de representar um estilo, uma filosofia de vida, e uma parte fundamental da própria história americana.

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Pioneirismo de Oklahoma em criar a Route 66

O automóvel passou a ser fabricado nos EUA em 1893. Em 1901, um aventureiro levou seis dias para percorrer uma distância de 1.176 km, de Kokomo, no estado de Indiana, a Nova York. Dois anos depois, veio a primeira travessia continental. Nestas expedições, fartamente divulgadas, os viajantes encontravam apenas trilhas enlameadas e de difícil transposição.

Entre 1905 e 1913, Charles Glidden, um aficionado por automóveis natural de Boston, juntou-se à American Automobile Association, a fim de promover a idéia de usar-se o carro como meio de transporte para o turismo. Conseqüentemente, passou a defender a prioridade na construção de estradas melhores, que, com o avanço acelerado do progresso, vinham-se tornando fundamentais para todos.

Durante este período, mais especificamente em 1909, a Portland Cement passou a fornecer concreto para o asfaltamento de algumas ruas nos EUA. Cobriu-se cerca de 1,6km, desde a Woodward Avenue, em Detroit, até Wayne Countys State Fair Grounds. Desde então, muitos funcionários envolvidos com a questão dos transportes começaram a frequentar cursos em universidades, como os do Massachusetts Institute of Technology, para aprender a técnica da pavimentação.

Carl Graham Fisher é outro exemplo de pioneiro. Criador das Quinhentas Milhas de Indianápolis, a corrida mais famosa do automobilismo mundial, começou um movimento para persuadir companheiros da luta pela construção de estradas a contribuírem com a Lincoln Highway, a primeira que seria totalmente pavimentada, no Norte dos EUA.

Os fundos por ele arrecadados somaram quatro milhões de dólares e, mesmo com o entusiasmo das pessoas, logo se chegou a uma conclusão: o dinheiro era suficiente para cobrir apenas alguns quilômetros de estrada, nunca a extensão total. Provou-se que este avanço do progresso custava caro demais aos bolsos do cidadão. O governo precisava organizar o negócio

Antes das rodovias nacionais, surgiram as locais, chamadas de trails. Cy Avery foi um dos que se engajaram na criação da Ozark Trail. Em meados da década de 1920, estimava-se a existência de pelo menos 250 trilhas marcadas nos EUA. No entanto, a uniformidade era precária e o viajante costumava se deparar cora mapas confusos e diferentes maneiras de identificar uma rota qualquer. Algumas vezes, a identificação fazia-se através de um símbolo, como a cabeça de um índio, na Pontiac Trail, em Illinois.

No entanto, o mais comum era haver simplesmente faixas coloridas penduradas na cerca ou no poste mais próximo. O pior era que, não raro, a mesma cor identificava duas trilhas diferentes. Por volta de 1925, os viajantes já manifestavam profunda irritação, porque as trilhas não custavam barato e eram difíceis de vencer.

Nesta época, o governo federal começara a formular a sua política e a definir o seu papel na construção de rodovias, ainda que lentamente. O primeiro ato, o Federal Aid Road Act, havia sido assinado em 1916, seguido por outro em 1921 que pedia aos estados que designassem um sistema de vias rurais conectadas, para a abertura de concorrência a verbas federais. Mesmo assim, com fundos devidamente votados, pouco aconteceu até 1924.

Se a construção de rodovias tornou-se uma questão política de interesse nacional, em Oklahoma ela adquiria contornos ainda mais cruciais. O estado sequer completara vinte anos de existência e, portanto, não havia desenvolvido um complexo de trilhas, abertas por pioneiros, ou um sistema de vias para o tráfego de carruagens, ou mesmo as estradas de ferro, como as que cortavam o resto do país. As poucas ruas existentes eram malfeitas, inadequadas e mal-conservadas.

Ainda em 1912, Cy Avery lançou um movimento pedindo ao governador Lee Cruce que declarasse feriado estadual, para que os cidadãos “tirassem Oklahoma da lama”. A iniciativa foi um sucesso e desde então Avery fez destas campanhas seu principal objetivo.

Cidades na Route 66 do estado de Oklahoma

Quapaw | Commerce | Miami (OK) | Afton | VinitaChelsea | FoyilClaremore |Catoosa | Tulsa | Sapulpa | Bristow | Stroud | Davenport | Chandler | Arcadia | Oklahoma City | Bethany | Yukon | El Reno | Hydro | Weatherford | Clinton | Elk City | Sayre | Erick | Texola

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Fui, então, para Vinita, fundada em 1881, uma das cidades mais antigas de Oklahoma, com menos de seis mil habitantes. Seu nome homenageia a escultora Vinnie Ream, cuja obra mais famosa é a estátua de Abraham Lincoln no capitólio em Washington. Neste lugar, um famoso personagem americano, o eterno cowboy Will Rogers, fez seus estudos secundários.

Saindo de Vinita, passa-se por White Oak, antes de se atingir a cidade de Chelsea. Na parte oeste desta cidade, em 1899, foi descoberto petróleo pela primeira vez, o que mudou a vida para sempre da comunidade, antes dedicada ao comércio de feno e à pecuária. Este era outro lugar frequentado por Will Rogers e sua irmã.

Em Foyil, fiz um programa obrigatório e emocionante: ver um trecho da Route 66 exatamente como era em seus primórdios mais remotos. É difícil encontrar ao longo de quase todo o percurso pedaço mais original que este, com o concreto rosa usado no começo dos anos 30 envolvendo a cidade com suas curvas. Ainda em Foyil, conheci outra curiosa atração, o Ed Galloway’s Totem Pole Park. São esculturas verticais erguidas há mais de cinquenta anos por um destes empresários que soltaram a veia artística tendo como inspiração a Route 66. Uma dica: se a fome apertar, uma boa opção é o Top Hat Dairy Bar, no cruzamento entre a Route 66 e a 28A. O cardápio é o de sempre: muito sanduíche, milk shakes e batatas fritas, aliás, bem fritas mesmo.

Mais para a frente, chega-se a uma cidade um pouco maior, com aproximadamente 13 mil habitantes. Claremore foi fundada, ainda como comunidade indígena, no século XIX e foi conhecida por mais de cinqüenta anos por sua água gasosa, descoberta por acidente em 1903, durante a perfuração de um poço de prospecção de petróleo. Embora não seja correto, conforme eu mesmo pensei que fosse então, muitos consideram Claremore como sendo a terra natal do ator e cowboy Will Rogers, que atuou em mais de setenta filmes e escreveu centenas de artigos em jornais do mundo inteiro. Ele mesmo costumava dizer que havia nascido “no meio do caminho entre Claremore e Oologah”.

De qualquer maneira, é ali que fica o Will Rogers Memorial e o Will Rogers Hotel, um prédio interessante que está condenado. O memorial é visitado por mais de trezentas mil pessoas por ano. Outro personagem ilustre de Claremore é Lynn Riggs, autor da peça Green grow the lilacs, que originou o famoso musical americano Oklahoma!. A história de amor singela é baseada na peça de Riggs, com música de Richard Rodgers e letra de Oscar Hammerstein. Estreou em 1943 e foi um dos musicais que ficou mais tempo em exibição na Broadway. Existe, ainda, na cidade, um inusitado museu bélico, o Davis Gun Museum. Embora não seja uma pessoa com especial atração por armamentos, sequer os populares 38”, fiquei impressionado com a variedade do acervo. São armas de todos os tipos imagináveis, desde as antigas do Velho Oeste, com cabos de madeira, até metralhadoras que ficariam mais apropriadas nas mãos de um Arnold Schwazzernegger.

Cidades na Route 66 do estado de Oklahoma

VinitaChelsea | FoyilClaremore

Estados que fazem parte da Route 66
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No Palo Duro Canyon as belas formações rochosas destacam-se na natureza

Cerca de uma hora de viagem depois de deixar Amarillo, cheguei a Palo Duro Canyon, onde foi rodada a cena final do filme Indiana Jones e a última cruzada. As formações têm uma coloração avermelhada. O maior símbolo do parque é uma enorme pedra, solitária no meio do vale, que tem 243m de profundidade. Estar ali, especialmente vendo o lugar do alto, trazia de volta a constatação da pequenez do homem diante da sábia natureza.

O canyon, onde está, parece um elemento decorativo. No meio de planícies a perder de vista, as belas formações rochosas destacam-se ainda mais. O passeio ao parque inclui um café da manhã à moda dos cowboys, feito numa fogueira ao ar livre. O espírito do Velho Oeste permanece ali, na sua mais perfeita tradição, com aquelas Balearas de ferro precárias, queimadas pelo fogo nos campos abertos.

A bordo de um trem chamado Sad Monkey Railroad, fiz uma excursão pelas regiões do parque que não se pode atingir de carro. Revivi um Pouco dos velhos tempos, ao percorrer tantas trilhas naquele amontoado de pedras seco, árido, pois por elas passaram os índios apaches, os comanches, os caçadores de búfalos e, muito antes, os exploradores espanhóis. Naquele local, ocorreu a batalha de Palo Duro Canyon, em 28 de setembro de 1874, uma das mais importantes da revolta indígena.

Foi erguido ali um monumento, onde fiquei sabendo que tropas vindas de cinco direções combateram os índios durante seis meses. A Quarta Cavalaria, comandada pelo coronel Ranald S. Mackenzie, seguiu um numeroso grupo de índios até o seu local sagrado, no canyon. Movendo-se silenciosamente antes do amanhecer, a tropa desceu pelos penhascos perigosos e atacou de surpresa o acampamento inimigo, sem lhes dar chance de fugir. Alguns guerreiros indígenas tomaram posição no alto do canyon e começaram a atirar nas tropas, para permitir que as mulheres e as crianças fugissem.

Vendo que estava em desvantagem, Mackenzie ordenou aos soldados que queimassem o acampamento e levassem os suprimentos e os cavalos. Mais de 1.400 animais foram roubados, sendo que, destes, cerca de mil foram sacrificados logo em seguida. A cavalaria não sofreu baixas e apenas quatro índios foram dados como mortos. Sem mais da metade dos seus cavalos e sem qualquer suprimento, os revoltosos tiveram que voltar às reservas de Fort Sill e Fort Reno.

Já a caminho do Novo México, passei por Vega, cidade fundada em 1903, com 840 habitantes, e por Adrian, que revela atraentes surpresas para o fotógrafo ávido por prédios antigos. Um deles destacou-se para mim: o Adrian Cafe, com sua convidativa placa “Get your sips on Route 66” (Encha a cara na Route 66). Além da arquitetura interessante, a comida é ótima, especialmente a torta de amoras, feita em casa.

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Um dos locais mais incríveis: Cadillac Ranch

Big Texan Steak Ranch, se comer o steak em 1h não paga

McLean uma cidade pacata e simpática

No Texas, há 299 km da Route 66,91% estão ainda em uso

Sorte sua que Shamrock existe

Curiosidades: arame farpado e “gringos”

Britten USA Water Tower a Torre de Pizza em plena Route 66

Numa Harley-Davidsons a liberdade me tocava a cada metro

Em Glenrio a população mais numerosa é a de cachorros

Glenrio fica na divisa entre o Texas é o Novo México

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Os mistérios da spooklight

Como não tinha nada a perder, resolvi esperar a noite cair naquela cidade, cujo nome homenageava a tribo indígena dos quapaws, que originalmente habitava o estado de Arkansas. Quapaw surgiu em 1833, quando os índios mudaram-se para o território indígena, no atual estado de Oklahoma.

No entanto, foi fundada oficialmente em 1897, com a corrida pela extração mineral de zinco, carvão e chumbo, como no vizinho Kansas. Na virada do século, o comércio de feno e palha era a atividade mais importante. Depois, a região ficou conhecida por ser ideal para o gado, incrementando-se a pecuária.

Hoje, a localidade tem 1.100 habitantes e é calma mas trabalhadora. Em vários prédios, há incríveis pinturas artísticas nas paredes. Numa oficina, havia um desenho reproduzindo um posto de gasolina antigo. Bati uma foto, impressionado que fiquei com a perfeição do trabalho. Quando voltei para casa, mostrei a foto para muita gente que custou a acreditar que aquilo não era de verdade. Mais adiante, encontrei uma lavanderia que resolveu pintar na parede uma série de fachadas de pequenas lojas. Outra vez, o realismo dos desenhos poderia levar um desavisado a acreditar que aquela era realmente uma cena de Centro de cidade.

Quando a noite caiu, tratei de descobrir onde acontecia a tal da spooklight. Não tive dificuldades. Os nativos são sempre os primeiros a chegar ao local onde o fenômeno supostamente ocorre. O lugar exato era às margens do Spring River, batizado de Devil’s Promenade ou “o passeio do demônio”. Não pude deixar de me sentir um “caça-fantasmas”. Depois de procurar um pouco, consegui uma carona até o Devil’s Promenade. Já pensou pegar carona para o inferno?!

Não tinha muita gente no local, por causa do frio, mas dizem que na alta estação até mil carros chegam a se amontoar naquele espaço para ver a aparição. Fiquei esperando ansioso, embora estivesse duvidando de que algo realmente fosse acontecer. De repente um “oh!” coletivo chamou-me a atenção. E vi, de fato, uma bola de luz girando em torno de si mesma. No começo, pensei que fosse o reflexo dos faróis dos carros. Depois, uma ilusão de óptica. Mas ela continuava ali. Movia-se com rapidez. Parecia realizar passos de dança, para o alto, para baixo. Esfregando bem os olhos, acreditei que estivesse sonhando e que aquilo não passasse de vontade minha de entrar na história de Peter Pan, para encontrar a fada Sininho. Mas não. Era verdade. A bola de luz continuou com o seu balé solitário, diante do olhar estupefato de quem assistia pela primeira vez e dos olhares de admiração dos locais.

Findo o espetáculo, que durou cerca de 15 minutos, comecei a perguntar, a quem quer que encontrasse, o que era aquilo. Ouvi várias explicações tentando dar um sentido para o fenômeno. Uma delas: a luz era o espírito de uma mulher índia que foi decapitada com o marido e os filhos durante uma batalha. A spooklight seria a sua eterna procura pela cabeça. A outra é muito parecida: seria um mineiro decapitado que até hoje estaria procurando a parte do corpo perdida.

Cheguei à conclusão de que é inexplicável. Sobretudo depois que soube que as tentativas feitas por cientistas e técnicos das forças armadas para esclarecer o fenômeno foram todas malsucedidas. A hipótese mais plausível era a de que na verdade a spooklight era uma refração das luzes da estrada que passa perto dali. No entanto, esta teoria começa a ficar meio inconsistente ao se tomar conhecimento do primeiro registro do seu aparecimento: foi vista por índios quapaw em meados do século XIX.

Nesta época, creio, não havia muitos carros por ali e, ainda assim, faróis… Protegida pela falta de teorias convincentes para explicá-la, a bola de luz permanece realizando seu espetáculo, sempre envolta na aura de mistério que pessoas competentes foram incapazes de resolver.

Muita gente ficou ali, no campo, até o sol nascer. Fiquei por lá também, quieto, ruminando a noção de que o ser humano é essencialmente pretensioso. Acha que domina tudo e todos, mas a natureza, de vez em quando, encarrega-se de sinalizar o contrário, apresentando-lhe dilemas insolúveis.

Cidade na Route 66 do estado de Oklahoma

Quapaw

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Oklahoma é um dos lugares mais “quentes” da Route 66

Muita gente é levada a imaginar, e eu mesmo fui advertido disso por algumas pessoas menos cuidadosas, que o estado de Oklahoma serve apenas de passagem para destinos mais interessantes no sentido oeste. No entanto, se tivesse acreditado nelas, teria jogado fora a chance de conhecer um dos estados mais jovens da federação americana e um dos lugares mais “quentes” da Route 66.

Quando os espanhóis chegaram a Oklahoma em 1541, encontraram os índios da planície, os kiowas, os comanches e os apaches. Mais tarde, vieram os cheyennes e os utes. Já no século XIX, juntaram-se a eles tribos “civilizadas”, como os cherokees, os creeks e os seminoles, transferidos para o estado pelo governo americano. Outras tribos foram deslocadas para aquela região, que passou a ser considerada território indígena. Na metade do século XX, estimava-se que um terço de toda a população de índios dos EUA vivesse em Oklahoma.

A ligação com a cultura indígena é tão forte que até o nome do estado foi escolhido pelos índios, mais especificamente pelo reverendo Allen Wright, chefe da nação choctaw, em 1866. Okla quer dizer “pessoas” e humma significa “vermelho”. Portanto, a terra das pessoas vermelhas, isto é, dos “peles-vermelhas”. Em 1890, o termo Oklahoma foi usado pela primeira vez pela federação, quando instalou o governo do território de Oklahoma. A data oficial do ingresso do estado na federação dos EUA, no entanto, é 16 de novembro de 1907. Foi o quadragésimo sexto a se integrar. Entre 1889 e 1910, as terras livres atraíram migrantes de todas as partes do país. Com a exploração de reservas de óleo, criou-se nova onda de migração.

Oklahoma está entravada no meio de cinco regiões geográficas dos EUA e tem a forma de uma panela. Alegoricamente, pode-se dizer que, nesta panela de culturas, muita história foi cozinhada, o que traz um molho especial para o viajante. Formado pelos territórios livres e os dos índios, o estado preservou aspectos culturais indígenas, misturados com a herança trazida pelos pioneiros.

Isso reflete-se no desenvolvimento da economia, baseada na produção de manufaturas, na agricultura e na extração mineral. A região tem importância estratégica para os EUA, porque em Oklahoma é possível encontrar petróleo, gás natural e carvão em qualquer um dos 77 municípios (counties). De tal forma, que até mesmo no subsolo da sede do governo estadual há um poço em operação. O fato, inédito, leva todos os anos milhares de turistas até o capitólio de Oklahoma City.

Outra particularidade na história do estado é a sua inusitada relação com os fora-da-lei. Existiam os comuns e os eleitos. Oklahoma teve certamente uma cota mais do que representativa nos dois casos, desde a conquista da terra, o que fixou a “moda”. Anos depois, alguns políticos decidiram que Oklahoma City deveria ser um centro mais lucrativo para o governo estadual. Resolveram o problema da forma mais “simples”: roubaram o great seal – um selo, ou brasão, que identifica o governo – do capitólio na cidade de Gunthrie e trouxeram-no para a sua capital. Como resultado disso, burlar a lei transformou-se numa instituição paralela, algo como um quinquagésimo estado dentro do território de Oklahoma.

Alguns dos mais famosos fora-da-lei estabeleceram-se bastante tempo por lá, mesmo que não tivessem começado ali suas atividades, como foi o caso de Jesse James e seu bando, que se iniciaram no crime no Missouri. Outro fora-da-lei cuja fama ultrapassou as divisas estaduais foi Pretty Boy Floyd, uma espécie de robbin hood dos anos 30. Especialista em roubo a bancos, costumava rasgar todas as hipotecas que neles encontrava. Além disso, gostava de oferecer, em troca de silêncio, uma “refeição”, com uma nota de mil dólares.

Em todo o estado, as pessoas atingidas pela Depressão econômica entendiam seus motivos e sentiam-se atraídas pelos seus feitos. Assim, a maioria da população protegia-o e cuidava para que não fosse apanhado. Quando Floyd foi capturado e morto pelo FBI, vinte mil pessoas choraram por ele naquele que se tornou o maior enterro da história de Oklahoma. Mas seria injusto caracterizar o estado como a terra dos fora-da-lei, até porque, para as pessoas comuns, a honestidade é um dos pré-requisitos, como pude notar. O mais importante a respeito de Oklahoma é que foi ali que nasceu a ideia da Route 66, pois Cyrus Avery era um cidadão de Tulsa, onde “a grande estrada diagonal” começou. Avery sabia que havia uma necessidade quase desesperada, na área rural americana, de bons caminhos e foi o primeiro a perceber o impacto positivo que uma rodovia poderia ter sobre a região Sudoeste.

Cidades na Route 66 do estado de Oklahoma

Quapaw | Commerce | Miami (OK) | Afton | VinitaChelsea | FoyilClaremore |Catoosa | Tulsa | Sapulpa | Bristow | Stroud | Davenport | Chandler | Arcadia | Oklahoma City | Bethany | Yukon | El Reno | Hydro | Weatherford | Clinton | Elk City | Sayre | Erick | Texola

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O viajante deve percorrer suas ruas em Holbrook até o Wigwan Village

Pouco depois de Chambers, tive o primeiro encontro com as paisagens estranhas do Arizona. Foi em Holbrook, na Petrified Forest. Como o nome mesmo já diz, é uma floresta de pedras, declarada monumento nacional em 1906, o que possibilitou a preservação da área em suas formas mais originais. Ali existe também o Painted Desert. Em ambos os casos, a Route 66 reaparece. No chamado Kashina Point, fica o Painted Desert Inn, café e restaurante inaugurado em 1924 por Herbert Lore.

Em 1936, foi comprado pelo governo, que realizou inúmeras reformas no lugar. E foram tantas que só quatro anos depois pôde ser reaberto ao público. Durante os anos 50 e 60, houve problemas de estrutura que tiveram que ser sanados para que o local continuasse a operar. Para sorte do novo dono, Fred Harvey, o prédio foi tombado pelo patrimônio americano em 1975. O parque tem outras atrações, como as velhas cicatrizes deixadas pela Route 66 e a floresta de pedras, formada ao longo de 170 milhões de anos, no tempo em que os dinossauros dominavam a terra.

Ali, o solo seco de hoje era coberto de água e as “árvores” ficavam a mais de 910m de profundidade. Holbrook havia sido uma cidade hostil, formada por vaqueiros, e foi fundada oficialmente em 1882, a partir da Old Stage Station, como homenagem ao primeiro engenheiro da companhia Pacifíc and Atlantic Railroad, H. R. Halbrook. Em 1914, era conhecido como o único município sem uma igreja.

Holbrook não tem mais a agitação dos tempos em que a Route 66 estava ativada. Mesmo assim, aconselho o viajante a percorrer suas ruas calmas até o Wigwan Village, o preferido das crianças em toda a estrada. As acomodações são justamente o maior atrativo, pois reproduzem detalhadamente cabanas de índios, fazendo com que o hóspede sinta-se numa “autêntica” comunidade de apaches, no meio do Velho Oeste.

Está localizado no Centro da cidade, na Hopi Drive. Inaugurado em 1° de junho de 1950, por Chester E. Lewis, o projeto baseou-se em outros empreendimentos semelhantes no país, mas, ainda que não tenha sido uma idéia exatamente inédita, o Wigwan fez sucesso desde o começo. Um hotel no mesmo estilo foi construído depois em Rialto, na Califórnia, mas só o de Holbrook foi reformado e oferece melhores condições, inclusive um providencial ar-condicionado. Talvez revisar a saga dos pioneiros seja uma das experiências mais procuradas pelos americanos, porque eles tornaram-se o símbolo da determinação de seu povo.

A maioria daquelas famílias lançava-se em corridas alucinadas para obter um lote de terra; depois, tinha que lutar contra o clima, os vizinhos mais poderosos e os fora-da-lei, além de enfrentar a fúria justificada dos antigos donos da terra, os índios, que não haviam sido consultados a respeito da partilha. Os colonos são vistos como heróis.

Voltando a Holbrook, foi ali também que nasceu o primeiro acampamento para turistas dos EUA, o The White Motor Court. Na sua esteira, vários outros estabelecimentos foram instalados ao longo da Route 66.

Cidade na Route 66 no estado do Arizona

Holbrook

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O The Blue Swallow em Tucumcari

Logo que entrei no Novo México cheguei em Tucumcari, fundada em 1901. Também conhecida como o lugarejo com quatro quilômetros de comprimento e dois quarteirões de largura, virou cidade por causa da ferrovia e tem aproximadamente sete mil habitantes. Mas antes, muito antes no tempo, o lago Tucumcari fora ponto de parada para animais pré-históricos. Há evidências de que homens das cavernas, conquistadores espanhóis, pioneiros e os fora-da-lei passaram por ali com o mesmo objetivo dos dinossauros.

O seu nome é indígena e provém de uma lenda algo semelhante ao shakespeareano Romeu e Julieta. Wautonomah, chefe apache, estava doente e sentia a morte se aproximar. No entanto, sua sucessão preocupava-o. Seus dois melhores guerreiros, Tonopah e Tocom, eram inimigos capazes de se matar pelo amor de uma mulher chamada Kari, filha do grande chefe. Ela amava Tocom e odiava o outro. Certa noite, Wautonomah chamou os dois e comunicou-lhes que deveriam decidir quem seria o novo chefe por meio de um duelo de facas. O vencedor teria também a mão de Kari. A moça assistiu ao combate escondida, sem que ninguém soubesse. Quando o punhal atingiu o coração de Tocom, Kari, desesperada, saltou de seu esconderijo e cravou a faca que carregava no coração do adversário do seu amor. Em seguida, pegou a faca de Tocom e esfaqueou o próprio coração. Os três morreram. Diante da cena, o chefe apache ficou desesperado. Wautonomah pegou então a faca de Kari e matou-se. Suas palavras finais, “Tocom! Kari!”, acabaram imortalizando-se. Mas, na verdade, a área onde fica a cidade era habitada por índios comanches e não pelos apaches, o que sugere outra versão para o seu nome.

Pode ter sido inspirado na montanha que domina o cenário no sentido sul, derivando-se da palavra tukamukaru, que significa sentar e esperar alguém ou alguma coisa se aproximar. Tal informação talvez contenha um grau maior de contabilidade, pois a montanha era usada como ponto de observação para os exércitos, comanches.

Para a maioria dos viajantes da Route 66, o verdadeiro Oeste começa sempre com algum evento significativo. Um destes sinais é chegar a Tucumcari, onde hoje modernas highways cortam terrenos habitados desde os primórdios da América. É conhecida como o portão para o estado da luz e do céu, estado dos índios e dos artesãos. No entanto, decidiu se devotar a uma atividade mais prosaica: quartos de motel. Existem ali nada menos do que dois mil, número absurdo para uma cidade que tem menos de sete mil habitantes. Dizem que à noite o céu fica iluminado, tamanho o número de letreiros de neon.

Os mais famosos são os do The Blue Swallow Motel, do The Pine Lodge, do The Western Drive-In e o do The Lasso, além de muitos outras dos anos 40 e 50 que sobrevivem até hoje. No Deli’s Restaurant ou no La Cita, prova-se a típica comida tex-mex, meio mexicana, meio texana. Também acolhem bem o viajante o Paradise, o Royal Palacio, o Safari, o Cactus, o Buckaroo, o Sahara Sands, o Aruba, o Pony Soldier, o Apache e o Palomino. Para comer, as outras opções são o Del’s, o Dean’s e o Blake’s.

O The Blue Swallow foi fundado por Lillian Redman, e a influente revista Smisthsonian classificou-o como o “último, melhor e mais aconchegante dos motéis dos velhos tempos”. A história de Lillian confunde-se com a da própria Route 66. Nascida no Texas em 1909, chegou ao Novo México em 1915, numa carruagem que a trouxe à cidade de Santa Rosa, onde o pai tentaria nova vida. Ao completar os estudos, trabalhou muitos anos como garçonete e cozinheira em vários lugares do Sudoeste. Passando por Tucumcari, apaixonou-se por Floyd Redman, dono de um estacionamento de trailers na cidade. Em 1958, Redman deu a Lilian como presente de noivado o The Blue Swallow. Construído durante os anos 40, foi o melhor regalo que ela jamais havia recebido.

Desde a primeira noite de operação, eles tinham hóspedes. Já marido e mulher, assumiram o compromisso de sempre colocar o cliente em primeiro lugar. Quando os hóspedes não tinham dinheiro para alugar um quarto, aceitavam objetos como pagamento, desde TVs até bolas de boliche. Mas, se a situação fosse realmente ruim, o casal acabava hospedando de graça. O marido morreu e os pais dela também. Lilian teve então que passar uns tempos em Amarillo, mas nunca deixou de tomar conta do motel, que, até hoje, mantém as diárias que cobrava nos anos 60 (!) e conserva uma edição luxuosa da Bíblia no balcão da recepção.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o racionamento de combustível diminuiu o fluxo de viajantes na Route 66. Os civis eram obrigados a trafegar a uma velocidade máxima de 59 km por hora. Quando a guerra acabou, o movimento voltou a aumentar, principalmente porque as famílias perceberam que a viagem de carro dava mais liberdade e era mais econômica do que a de trem. Passar as férias de verão no Oeste tornou-se uma das coqueluches nacionais.

Com tanta profusão, a cidade se assemelhava a uma pequena Las Vegas. A reputação como ponto de parada seguro para os viajantes fez a fama do lugar. A Route 66 passa ali pelo Tucumcari Boulevard. Do lado direito, indo em direção a oeste, fica a parte velha da cidade. No entanto, desde 1956, quando o Highway Act foi assinado, a Route 66 começou a definhar. Enquanto o tráfego continuava através da cidade, Tucumcari pouco foi afetada. Mas a colocação de placas de sinalização tornou o trânsito pesado. Até 1981, a Interstate 40 não havia chegado lá. Só três anos mais tarde, a Route 66 foi ali oficialmente desativada.

Mesmo assim, os habitantes locais não a deixaram morrer e organizaram uma série de associações, que tiveram seu auge de atuação quando a estrada completou 66 anos em 1992. Turistas do mundo inteiro compareceram. Graças a isso, boa parte dos motéis continuou em operação. Interessado ainda em visitar atrações históricas, fui conhecer o Tucumcari Historical Museum, que tenta reconstituir a vida no Velho Oeste. Nele, milhares de itens contam sobre o passado da região: carruagens, casas de xerife, artefatos indígenas, hospitais do começo da civilização, tudo sobre a vegetação e o clima, arames farpados e pedras preciosas.

Cidade na Route 66 no estado do Novo México

Tucumcari

Estados que fazem parte da Route 66
Países nas Américas

Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai

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Albuquerque é a cidade mais agitada do Novo México

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10 Atrações imperdíveis na Route 66

Distância das Principais Cidades da Route 66

Rádios na ROUTE 66

Temperatura nos EUA para percorrer a Route 66

Associações da ROUTE 66

Aprendi com ela a perseguir a minha própria rota

A estrada fundada por empreendedores visionários

Aqui surgiu camping, drive-thru e postos de gasolina

Como surgiu a música“Get your kicks on Route 66”  

Em propaganda e marketing a Route 66 foi pioneira

Get your kicks on ROUTE 66

Foi a responsável pelo hábito de viajar de carro

Por que é conhecida por mother road

O surgimento da estrada mãe

Relações íntimas entre a mother road e o cinema

Como surgiu o número 66?

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Route 66- Planejamento Estratégico

Viagem de incentivo- Route 66

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Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

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Não faça economia burra, busque um bom custo-benefício

Os locais podem dar aquelas dicas valiosas e baratas

Caso decida ficar mais tempo no local

Cuidado com objetos “exóticos”, perecíveis e frágeis

O surgimento da Route 66

Cyrus Avery, considerado o mentor da Route 66. Foi ele quem organizou o primeiro grupo de pessoas que lutou pela construção das rodovias nacionais. No início, eles pretendiam chamar a atenção para o estado precário da maioria dos caminhos do estado de Oklahoma, pois ali as comunidades eram distantes demais umas das outras, sem o auxilio de estradas.

Quando o automóvel começou a dominar a paisagem urbana, a discussão sobre a necessidade de rodovias interestaduais ganhou importância. Até então, o desenvolvimento das ferrovias havia tornado a discussão um tanto estéril.

Depois, a ideia inicial extrapolou e a American Association of State Highway Officials conseguiu deflagrar um significativo movimento para a criação de um sistema integrado de rodovias. Avery não só fomentou o movimento que resultou na construção da Route 66, como foi quem atuou para que a estrada fosse batizada com esta designação. Esta é uma história curiosa que viria a conhecer depois.

Do mesmo modo que Cy Avery, como ficou conhecido durante a década de 1920, deu o pontapé inicial no que veio a se tornar depois um dos símbolos da opulência americana, eu queria mergulhar neste “sonho”.

Cyrus Avery, o idealizador da estrada, conseguiu que o governo tomasse a iniciativa de criar um sistema de rodovias interestaduais, que serviriam para ligar todas as pequenas localidades às cidades grandes e facilitariam a circulação de automóveis pelo país. Isso foi decidido em 1926. No entanto, numa decisão típica de República federativa, Washington deixou que o departamento de estradas de cada estado decidisse qual o melhor traçado.

Uma vez decidido, o governo federal abriria o caminho. Mas o asfaltamento, mais uma vez, caberia aos estados por onde passaria a estrada principal. Joseph informou-me orgulhoso que o estado de Illinois foi o recordista também neste caso.

Os engenheiros chegavam a pavimentar mais de 1.600km de ruas por ano. Em 1930, tornou-se o primeiro estado em que a estrada de Cy Avery estava completamente asfaltada nos seus 521km. A realização deste feito só foi completada na extensão total em 1938.

Estados que fazem parte da Route 66
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O sucesso ocorre com “Planejamento Antecipado”

O restaurante Papparazzi na minha vida

Fui ao Papparazzi, restaurante italiano no qual trabalhei, num shopping center. Não ficava muito longe de onde estava. Quando entrei, lembrei-me instantaneamente das noites geladas em que eu deixava o trabalho tarde. Foram tempos duros aqueles, mas me ajudaram a pagar os cursos nos EUA. Por isso, cheguei a sentir saudades daquele cheiro de molho à bolonhesa misturado com a muzzarella derretida e o pepperoni.

Havia resolvido fazer da semana que pretendia passar em Boston basicamente um tempo para uma reflexão a respeito da minha vida ali antes e agora, em outra situação. Sob este ponto de vista, o Papparazzi assumia um papel simbólico.

Quando fui pedir emprego ali, entrei pela porta dos fundos e virei lavador de pratos. Sempre que enfiava as mãos nos dois tanques de água fria, limpando montanhas de louça suja, pensava que se os meus planos se concretizassem, queria voltar, mas pela porta da frente. E foi o que aconteceu. Entrei como cliente e admirei as mesas típicas de cantina italiana, com toalhas brancas, as peças gigantescas de parmesão em cima das mesas, o movimento sempre intenso. A única coisa que diferia um pouco era o tom das conversas. Se as cantinas têm fama de lugares de muita algazarra, ali adotava-se postura mais discreta.

É difícil descrever minha sensação ao ver o movimento de pessoas levando copos e pratos com restos de pizza para a cozinha. Não foi exatamente saudade o que senti, mas sim uma sensação estranha, parecida à do personagem de Cinema Paradiso. Talvez uma saudável nostalgia, embora um tanto melancólica. Era como se eu tivesse me transportado de novo para o tempo em que ocupava ali a posição de lavador de pratos. Foi um tempo importante da minha vida, mas que passou. A visita foi fundamental, porque serviu para reforçar a noção exata de que Boston fora o ponto de partida naquele tempo e voltava a ser agora.

Hoje, não preciso lavar louça. Só tenho uma coisa em comum com aquele Sérgio: a vontade de viajar, de conhecer, de desvendar segredos, de ver gente nova, lugares inusitados ou históricos. Posso até parecer com aqueles sujeitos que decidem tirar férias, pegam um atlas e apontam para um local qualquer do mapa. E vão conferir como se vive naquele ponto perdido, ou nem tanto. Claro, estou nos EUA e não em alguma aldeia numa ilha da Oceania. Mesmo assim, o espírito de aventura persiste.

Dos dias de lavar pratos sujos de pizza de pepperoni às aulas de Harvard. Da viagem pela Europa à que estava prestes a fazer pela Route 66. Num momento mágico, vi-me no meio do Grand Canyon, por onde passaria dias depois. Naquele vazio, agressivo e majestoso, tranqüilo e amedrontador, percebi definitivamente que uma aventura mais uma vez estava começando.

Cidade nos Estados Unidos

Boston

Estados que fazem parte da Route 66
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O Missouri tem muita história para contar

Saindo de Springfield, parei primeiro em Halltown, com uma população na marca impressionante de 170 habitantes. Se o carro estiver a uma velocidade maior que, digamos, oitenta quilômetros por hora, ela vai passar despercebida. Mas é melhor não cair nesta tentação, sobretudo quem curte antiguidades. É um bom local para se conseguir boas pechinchas.

Depois, alcancei Carthage, fundada em 1842 e assim chamada em homenagem ao centro comercial que existiu no norte da África (Cartago). Em 1864, as guerrilhas pré-guerra civil provocaram um incêndio que destruiu quase todas as casas e o tribunal. A tragédia foi um dos desastres causados pela Batalha de Carthage, em 5 de julho de 1861, quando mil e cem voluntários do Missouri, do lado da União, combateram quatro mil soldados do estado do Missouri, os confederados, acompanhados de dois mil recrutas desarmados.

A cidade ficou famosa também por duas personagens femininas: Belle Starr (1848-89) e Annie Baxter. A primeira, neé Myra Belle Shirley, lutou durante a guerra civil, como informante dos movimentos das tropas federais para as guerrilhas dos confederados sulistas. Era uma espécie de Jesse James de saias, excelente atiradora, e integrou o bando de Quantrill. Teve seu irmão morto durante uma das dezenas de pequenas batalhas das guerrilhas que antecederam a Guerra de Secessão. Tomou o lugar dele e ficou famosa.

Foi morta por um fora-da-lei no rancho de seu segundo marido, Sam Starr. A fama da outra deve-se igualmente ao fato de ser uma lutadora, mas por causa diferente. Annie Baxter foi eleita em 1889 para uma cadeira de representante no Jasper County, mas não permitiram que ela assumisse, porque as mulheres naquele tempo não podiam ter cargos públicos. Ela levou o caso até a Suprema Corte estadual e obteve decisão favorável. Nos tempos áureos da extração de zinco e chumbo, a cidade possuía mais milionários que qualquer outra em todos os EUA. Cada um de seus 11 mil habitantes sabe esta história de cor e é com orgulho que eles mostram as casas em estilo vitoriano bem preservadas, erguidas no século XIX. São o maior símbolo da opulência daqueles tempos.

Resolvi dar uma caminhada e vi-me, de repente, na Town Square. Quem assistiu o filme De volta para o futuro (1985) deve prestar especial atenção a essa praça. Ninguém havia me alertado sobre o local. Mas, quando cheguei lá e olhei para a igreja com o relógio enorme, surgiu-me de pronto a cena da tempestade. Deu até para eu me sentir um pouco o Michael J. Fox, ator que fez o personagem principal. Fiquei pensando se Steven Spielberg ou Robert Zemeckis, respectivamente o produtor e o diretor, não passaram algum dia por aqui e encontraram inspiração.

Eu, particularmente, acredito que qualquer semelhança não terá sido mera coincidência, mesmo que as sequências tenham sido rodadas em estúdio. Aliás, como que para confirmar a aura legendária e mítica que a envolve, a Route 66 encontra-se muitas vezes com o cinema.

Antes de deixar Carthage, encontrei ainda mais uma curiosidade histórica: o 66 Drive-In, que esconde um interessante cemitério de carros americanos. Depois de satisfazer o estômago no Deli & Donut, disse adeus e botei o pé na estrada.

Cidade na Route 66 no estado do Missouri

Carthage

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O rio Mississípi é um irmão gêmeo da Route 66

Ao perceber a importância que o rio tem na vida daquela cidade, entendi que o Mississipi é uma espécie de irmão gêmeo da Route 66, e compreendi também por que ambos desempenham papel de destaque na vida e na literatura americanas. Viajar através deles era um hábito muito popular.

Na década de 1800, as cidades isoladas dependiam do rio, e entre 1920 e 1960, da estrada, para dinamizarem um pouco tanto o comércio como a comunicação. Assim eles tornaram-se objeto de incontáveis histórias, músicas, lendas e produções para a telona e a telinha, e ajudaram autores como Samuel Clemens e John Steinbeck a ganhar reputação como escritores. Mas, iguais no sucesso, iguais no fracasso. A Route 66 e o rio Mississipi foram gradativamente perdendo a importância conforme outros meios de transporte ou corredores eram abertos.

Os velhos traçados da estrada foram ali substituídos por um emaranhado de rodovias, freeways e avenidas. Os vestígios da Route serpenteiam pela cidade, exigindo bastante atenção. Seguindo pela Watson Road, dois pontos destacam-se. O primeiro é o Coral Court Motel, fechado em 1993. Mesmo assim ainda é possível admirar suas formas originais. A construção é um famoso exemplar de art déco, que foi incluído no Registro Nacional de Locais Históricos. Isso torna muito difícil a possibilidade de que venha a ser demolido, como aconteceu com o The 66-Park-In. Este drive-in, aberto em 1948, foi derrubado em março de 1994 para dar lugar a um supermercado.

Outra atração imperdível é o Ted Drewes’ Soft Custard Stand. É possível encontrar à sua porta filas de turistas que, antes mesmo de procurar uma pousada, vão em busca de algo especial: comprovar a fama adquirida pelos cones de sorvete de Ted Drewes. O sorvete é a grande paixão da vida de Drewes, nascida em 1928, um ano depois da Route 66 ser oficialmente estabelecida no estado do Missouri. Em 1930, seu pai abriu o negócio, que no início não deu certo. Em 1931, a loja ressurgiu na forma de um novo stand na South Grand Avenue, a apenas alguns quarteirões da Gravois, outro nome da Route 66 em Saint Louis.

Neste dia, conheci um lugarejo que praticamente não está registrado em mapa algum: Times Beach, construído tendo como única rua a Route 66. Foi fundado em 1925, incentivado por uma promoção do jornal Saint Louis Times. Num esquema publicitário, o jornal oferecia assinaturas do diário para quem comprasse um lote de terreno na região. Durante muito tempo, sobretudo por causa das enchentes, as casas eram construídas em nível mais alto e pertenciam a famílias que queriam fugir da cidade durante as férias ou feriados. Depois da Segunda Guerra Mundial,

Times Beach começou a ser invadida por pessoas que pretendiam ali fixar residência, em busca de moradia barata. Com os problemas das enchentes minimizados, as casas passaram a ser mais convencionais. Como a comunidade não tinha dinheiro para realizar benfeitorias, tais como pavimentação de ruas, a prefeitura contratou uma empresa para jogar óleo nas ruelas de terra, a fim de evitar o excesso de poeira. Não sabia, no entanto, que o produto estava misturado com dioxina, um dos componentes do agente laranja, usado durante a guerra do Vietnã. Em 1982, enquanto testes eram feitos para detectar a gravidade do problema,

Times Beach sofreu duas das piores enchentes da sua história. O departamento do governo americano responsável pela pesquisa sobre a qualidade do solo, em função do uso do óleo, desaconselhou os moradores a permanecerem na cidade. Avisaram: “Se você ainda está em Times Beach, pegue as suas roupas e vá embora. Se você fugiu de Times Beach, nem pense em voltar.” Existe até hoje uma certa controvérsia quanto à real toxicidade do produto. Mas o que importa é que a localidade foi completamente abandonada, transformando-se numa cidade fantasma. O que restou dela são os sinais da Route 66. E só. Ainda é possível ver o pouco que sobrou — não muito, devido também à ação dos vândalos.

Cidade na Route 66 no estado do Missouri

Saint Louis

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Como esta atualmente o percurso da Route 66

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O maior medo que enfrentei numa viagem

Durante minhas viagens pelo mundo já enfrentei muitos desafios que foram fundamentais em trazer mais aventura para minha vida. Muitos momentos de superação serviram para fortalecer minha capacidade de superar adversidades. Aliás, tornou-se minha profissão capacitar os profissionais nas empresas.

De todas as experiências que enfrentei sem dúvida nenhuma a mais arriscada e que não aconselho ninguém a fazer foi descer o Grand Canyon de mula no inverno.

Cheguei numa manhã no parque e fui direto ao hotel pegar informações sobre o passeio: Bright Angel Trail. Sempre sonhador, senti-me como num daqueles filmes passados nas montanhas quando entrei na recepção do hotel. No balcão, havia algumas fotos de mulas descendo por estreitos atalhos nas rochas, durante o verão.

A descida é concorrida, é necessário um ano e meio de antecedência para reserva, para meu “azar” alguém havia desistido.

Fui alertado sobre os perigos por um Cowboy que seria nosso guia. Não prestei muita atenção em suas dicas e me arrependi muito. Recebi uma vareta para usar caso a mula empacasse e deveria ficar muito atento. Ele dizia “Quando vocês pararem, voltem a cabeça do animal para o abismo. Vendo-o, ele ficará com medo e não pulará, se por acaso tiver algum sobressalto. A mula, ao caminhar, concentra-se nas patas da que vai à frente. Por isso, todos são responsáveis pelos outros, porque qualquer erro pode fazer com que os animais que vêm atrás se inquietem.”

Fomos a um curral para novas instruções, quando ele deu a ordem de partir, dei uma bobeada e fiquei em penúltimo na fila. Péssima escolha, ninguém poderia errar e teria que confiar em mulas.

A descida era lenta. Os passos eram milimetricamente estudados. Avista… essa era de tirar o fôlego, tanto pela beleza como pelas condições climáticas. Como era inverno, a trilha estava completamente tomada pela neve, o que tornava a tarefa das mulas mais difícil. A certa altura, deveria fazer uma curva estranha. A cabeça do animal ia mais à frente, como se estivesse para cair. Fiquei ansioso. Mas era o percurso correto. É como estar num trem numa serra muito estreita, entre penhascos e abismos.

A mula pisava em falso algumas vezes, por causa da neve fofa. A sensação de ter um paredão de rocha de um lado e do outro um abismo de dois quilômetros não chega a ser tranqüilizante. Naquele instante, todas as instruções me vieram à cabeça como um flash de máquina fotográfica. “Não errem”, “Não deixem de voltar a cabeça da mula para o penhasco”… Aquilo não era filme. Se eu caísse, não tinha jeito de contar depois que eu me agarrei a um milagroso galho no meio do caminho. Só havia duas verdades: a emoção e o abismo.

Estava encurralado. Não havia mesmo como sair dali. O medo chegava mais forte a cada vez que as patas da mula pisavam claudicantes na neve. No auge do nervosismo, avistei os primeiros da fila, com olhares deslumbrados diante da paisagem.

A descida durou duas horas e meia. A cada trinta minutos, parávamos, para que as mulas pudessem descansar e tomar fôlego. A vegetação era a mesma dos filmes de faroeste: rala e coberta de neve, com um tom acinzentado. Na beira da trilha, veados se aproximavam curiosos. Olhavam para nós como se dissessem “boa sorte”.

Atingimos finalmente um platô largo, onde a possibilidade de descida se esgotava. Dali para a frente, o abismo era intransponível. Olhei para o rio Colorado, que passava bem abaixo de onde estávamos. Naquele momento de alívio e angustiado procurei relaxar. A subida foi outro sofrimento com as derrapadas constantes das mulas. Terminei com a certeza de que nunca mais faria esse passeio novamente.

Cidade na Route 66 no estado do Arizona

Flagstaff

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Flagstaff é a porta de entrada para o Grand Canyon

Museum Club é considerado ponto de encontro na Route 66

O Arizona oferece os cenários mais estonteantes dos EUA

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O viajante deve percorrer suas ruas até o Wigwan Village

Se não conhecer o Jackrabbit, não esteve no Sudoeste

A Route 66 está mais viva do que nunca

A Route 66 é a melhor maneira de conhecer os EUA

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Seguindo recomendações é possível tornar a viagem inesquecível

Na maioria dos destinos há opções para todos os bolsos

O problema muitas vezes é falta de planejamento

O sucesso ocorre com “Planejamento Antecipado”

O início da minha viagem pela “mother road”

Chicago, ponto inicial da Route 66, é uma cidade impressionante. Não exatamente pelos sete milhões de habitantes de sua área metropolitana, mas sim pela exuberante riqueza e imponência de sua invenção mais famosa, os arranha-céus: envidraçados, de concreto, dourados, azuis, cinzas, de todas as cores, alturas e materiais.

Não é à toa que é considerada a capital da arquitetura americana. Seu nome originou-se de “Chicagou”, que era como os índios a chamavam, e ficou famosa no mundo inteiro na década de 1920, uma fase delicada em que a contravenção e o crime organizado alarmavam o país. Mas, mesmo nesta época, sua taxa de crescimento permaneceu inabalável, tanto que até hoje é uma cidade de índices populacionais fortes.

Embora tenha ficado insone, a noite no trem foi bastante confortável, o que me desobrigou de ter que dormir de dia quando cheguei. Assim, deixei minhas coisas no albergue e fui caminhar pela cidade. Aqui, cabe uma advertência: quem espera dos albergues americanos ambiente semelhante ao de um dormitório de universidade cheio de jovens e estudantes de todas as partes do mundo, pode se decepcionar. Ao contrário dos europeus, eles hospedam pessoas de todas as idades.

Quando a ferrovia chegou à cidade, dizia-se que os comerciantes locais sofreriam concorrência desleal. Ao contrário, acabamos nos tornando o centro da malha ferroviária do país — disse orgulhoso o homem, que vim a descobrir, minutos mais tarde, ser articulista de negócios do jornal que eu tinha na mão.

A economia diversificada, segundo ele, torna a cidade muito estável. Eu não tinha idéia disso: ao redor da área metropolitana, existem pelo menos 12 mil empresas, o que faz de Chicago a primeira cidade dos EUA no fabrico de comida congelada e enlatada, produtos metálicos, maquinária, instrumentos musicais, telefones, equipamentos domésticos e doces. O estado de Illinois fabrica noventa e cinco por cento dos mais de dezoito mil tipos de produtos industrializados pelo homem.

Existem em Chicago pelo menos 58 instituições de ensino superior e um centro médico de dar inveja a qualquer outro no país. Por fim, disse-me que era também a cidade das igrejas. Os moradores podiam escolher entre cerca de 2.700 templos religiosos. Assim que ele fez uma pausa na manifestação de bairrismo e orgulho municipal mais bem fundamentada que já ouvi, pude saber como ele tinha tantas informações de cabeça. Logo depois, pediu-me desculpas, agradeceu-me por ter cedido um espaço para ele e saiu correndo para iniciar seu trabalho em mais uma edição do Chicago Tribune.

Apesar da temperatura baixa, o dia estava bonito e isso me animou a conhecer de perto o lago Michigan. Resolvi dar uma volta de barco e conferir o skyline da “cidade dos arranha-céus”. É realmente uma experiência inesquecível. Entendi pela primeira vez aquela expressão que tantas vezes vi nos mapas dos EUA: “região dos grandes lagos”. O Michigan não é um lago. É um mar. De uma margem, é impossível ver a outra.

Chicago parecia inesgotável em atrativos, mas era hora de seguir viagem. Meu primeiro contato com a Route 66 aconteceu, enfim. A estrada começa ao lado do lago Michigan, entre o Jackson Boulevard e a elegante Michigan Avenue, a apenas alguns quarteirões ao norte, onde se inicia atualmente a Interstate 55 (I-55) para a 90 e 94. A I-55 é a rodovia que corre mais tempo paralelamente ao traçado original da Route 66, no estado de Illinois.

Como viria a constatar depois, pouco restou desse traçado original em Illinois. O ponto de partida da Route situa-se num local bem pouco turístico: uma região próxima à estrada de ferro, cheia de carros abandonados e prédios caindo aos pedaços. Um cenário ideal para se filmar uma daquelas histórias de contrabandistas da época da Lei Seca. Ali, disse adeus a Chicago, peguei uma carona e botei o pé na estrada. Minha aventura realmente começara.

Cidade na Route 66 no estado de Illinois

Chicago

Estados que fazem parte da Route 66
Países nas Américas

Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai

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Como surgiu a música“Get your kicks on Route 66”  

Em propaganda e marketing a Route 66 foi pioneira

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Foi a responsável pelo hábito de viajar de carro

Por que é conhecida por mother road

O surgimento da estrada mãe

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O fim da “mother road”

Quase ao fim da minha viagem, segui de carro por um daqueles longos boulevards de Los Angeles que levam até o mar e cheguei a Santa Mônica. Fundada em 1875, tem aproximadamente 85 mil habitantes e é uma típica cidade litorânea. As praias são largas, de areia branca.

No inverno, no entanto, é impossível sequer pensar em arriscar-se a entrar no mar. As águas ficam insuportavelmente geladas. Mesmo no verão, o oceano Pacífico insiste em manter uma temperatura bastante baixa.

Nos arredores da praia, pistas e mais pistas ocupadas por skatistas, patinadores, ciclistas e até corredores com walkiemans. No Santa Monica Boulevard até o Santa Monica Pier, onde há um carrossel restaurado há pouco tempo, que foi usado no filme Golpe de mestre, com Paul Newman e Robert Redford.

A região do pier conta com um parque e uma placa que diz: “Will Rogers Highway, dedicada, em 1952, a Will Rogers, humorista, viajante do mundo, bom vizinho. Essa rua principal da América, a Route 66, foi a primeira rodovia em que ele viajou, numa carreira que o trouxe diretamente aos corações de seus compatriotas.” No píer há um portal que diz: “Santa Monica Yatch Harbor. Pesca esportiva. Passeio de barco. Cafés.”

A Route 66, que nasce no lago Michigan e morre à beira-mar, é uma rodovia que significa muito para as cidades por que passa e para as pessoas que nelas vivem. Mas, a estrada começou a ficar pequena para o tráfego de uma América cada vez mais desenvolvida e os acidentes cresceram. Em 1954, foi aprovado um plano de reformulação do sistema de highways, que levou mais de vinte anos para se concretizar.

Aos poucos, as novas auto-estradas foram abandonando as ruas das cidades e fazendo seu percurso contornando-as. À mother road, restou o papel de coadjuvante venerada. Muitos dos que viveram em função daquela estrada queriam que as modernas interestaduais na região fossem chamadas de I-66.

No entanto, para substituir a grande rota diagonal foram necessárias nada menos que cinco estradas. As obras atrasaram muito e só em 1985 o Comitê de Estradas Americano reuniu-se e tomou a decisão final de desativar a Route 66. Quando a interestadual passou pela localidade de Williams, Arizona, a 66 havia “morrido”. Não havia mais placas oficiais. Deixara de ser a Route.

Cidade na Route 66 no estado da Califórnia

Santa Mônica

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Fique esperto ao fazer sua mala

Leve o essencial na mão e faça um seguro

O dia que embarquei para percorrer a Route 66

A visão do skyline de Boston, de cima, do avião, teve o efeito de um relâmpago sobre mim. De repente, comecei a lembrar-me de uma discussão de que participei, quando estudava em Harvard, a respeito da rota da história. Há os que defendem a teoria da linha do tempo, que seria uma reta sempre em busca do infinito. Já os pessimistas juram que se trata de um círculo vicioso: as civilizações, como por instinto, seguiriam a mesma ordem, ascensão, apogeu e declínio; ao longo dos séculos, alternariam-se o liberal e o repressor, o rigor e a anarquia, a felicidade e a tristeza.

Mas foi numa tarde fria, naquela mesma cidade em que estava prestes a aterrizar, que ouvi a melhor definição sobre este tema, dada pelo professor que propusera o debate. Segundo ele, a história segue a rotina de uma espiral. Um desavisado poderia achar que os ciclos de prosperidade e decadência, abundância e escassez compreenderiam um simples retorno: sempre se voltaria ao ponto de partida para começar tudo de novo, de igual modo e mecanicamente.

No entanto, se pararmos para analisar melhor, veremos que a história é cíclica sim, mas que, a cada retorno, corresponde um avanço. Assim, também as pessoas às vezes voltam ao seu ponto de partida. Ao recomeçarem, dificilmente repetem os erros anteriores e são capazes de reconstruir a vida com base na experiência acumulada.

Na ocasião em que ouvi esse argumento, achei-o interessante, ainda que muito filosófico. Parecia concordar com ele, mas faltava-me entender como isso se dava de fato. Agora, no momento da chegada, o quebra-cabeça se completava.

Boston foi antes e seria agora um ponto de partida. Dali eu saíra há quase três anos cheio de planos. Fora ali que eu planejara a minha primeira aventura. E ali eu conseguira encontrar força de vontade, coragem e motivação para realizar um sonho. E lá estava eu de novo. Milhares e milhares de quilômetros depois, no tempo e no espaço. Pronto para pôr em prática mais um sonho. Voltava para onde tudo começara. Mas o Sérgio que retornava então a Boston era bem diferente daquele que a deixara. A vontade de vencer etapas era a mesma, só que com muito mais experiência vivida. Senti o impacto do trem de aterrizagem.

Pode parecer estranho, mas, enquanto seguia os procedimentos rotineiros do desembarque — pegar as malas, ir para a imigração, carimbar o passaporte, passar pela alfândega… —, minha cabeça rodava. Fazia tudo isso como se estivesse na minha terra natal. A cidade que assistiu à Declaração de Independência dos Estados Unidos é a mesma onde eu declarei minha própria independência.

A rota em espiral desta história ia de Ribeirão Preto para São Paulo, dali para Boston, em seguida Europa, São Paulo e novamente Boston. A capital de Massachusetts fora a minha ponte para o mundo. Agora, decidira-me a fazer dela um trampolim. Iria iniciar o mergulho num novo sonho, mas desta vez dentro dos Estados Unidos da América. Podem me chamar de sentimental: foi exatamente por isso que eu quis começar a partir de Boston. Queria rever amigos, lugares e recordar momentos importantes para mim. Isso, sem dúvida, iria me ajudar a reunir forças para realizar a minha iminente aventura.

Percorrer a Route 66 era um desafio, mas não foi uma idéia que nasceu da noite para o dia. Antes de desembarcar em Boston, obtendo informações mais concretas sobre esta estrada, tive contato com ecos de sua fama internacional. Minha mãe contou-me a respeito de um seriado de TV que a tinha como cenário principal. Diversas músicas, sobretudo no estilo on the road dos anos 50 e 60, citam a estrada.

Uma das que se tornaram mais famosas foi Get Your Kicks on Route 66, de Bobby Troup, gravada por mais de quarenta intérpretes, entre eles Nat King Cole, Paul Anka, Bob Dylan, Chuck Berry, Van Morrison, Depeche Mode, Rolling Stones, Natalie Cole, Sammy Davis Jr., Earthquake e pelo próprio autor.

Também já tinha ouvido falar do quanto ela foi importante para o desenvolvimento dos EUA. Mas as informações genéricas eram insuficientes para explicar o fascínio que exerceu e ainda exerce. Suponho que seja caso único no mundo moderno uma estrada local ser conhecida em tantos países. Fenômeno semelhante talvez só o da Via Appia, em Roma, principal via de acesso do Império Romano. Mas quanto tempo tem-se de voltar para encontrar um paralelo!

Pode parecer exagero, mas uma das primeiras coisas que aprendi é que, ao viajar, não importa para onde, convém estar sempre bem informado a respeito do lugar de destino. Isso, além de dar mais segurança, ajuda a economizar. É na certa mais proveitoso saber de antemão os locais por que se vai passar, o que eles significam e qual a distância entre eles.

É possível ser mochileiro, pegar carona, dormir do jeito que der no meio do caminho e ainda assim ser organizado. Pelo menos um mês antes de tomar o avião para os EUA, levantei todo o percurso da Route 66, the old road, como a chamam os americanos. A ideia era vencer seus 3.917km utilizando todos os meios de transporte disponíveis, no prazo de 66 dias. E não teria graça ser de outra forma. Afinal, esta serpente de asfalto arrasta-se desde as redondezas do lago Michigan, em Illinois, até o Pacífico, na Costa Oeste do país. Entre estes dois extremos, a Route atravessa rios, planícies, montanhas, desertos e canyons de oito estados, 102 cidades e diversas nações dos americanos nativos, os índios.

Agora, ali, no aeroporto Logan, de Boston, pensava que precisava aproveitar ao máximo a primeira e única vez em que eu saberia ao certo onde iria dormir. Do lado de fora da Alfândega, encontrei meu amigo Amaro, que fora me esperar. Eu iria ficar hospedado na casa em que ele mora.

Seria ótimo ter um pouco de sossego para me recuperar da maratona da viagem aérea, principalmente por causa do fuso horário. Por menor que seja a diferença, a pessoa sempre fica meio confusa. Ainda no aeroporto, ouvi alguns brasileiros falando alto, naquela algazarra típica de marinheiro de primeira viagem.

Cidade nos Estados Unidos

Boston

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O Arizona oferece os cenários mais estonteantes dos EUA

No caso Arizona, no entanto, esta máxima foi desafiada. Vizinho da Califórnia e quadragésimo oitavo estado a ser admitido na federação americana, não se intimida com a fama alheia e promove uma festa de imagens inesquecíveis para quem se aventura pelos seus 294.057 km². Se a Califórnia tem Hollywood, filmes, glamour e estrelas, o Arizona oferece alguns dos cenários mais estonteantes dos EUA, como o fantástico Grand Canyon, por exemplo.

Fazer fronteira com a Califórnia não é fácil. Se lá ficam duas das maiores cidades americanas, o Arizona é pouco povoado. Mas nem liga para isso: vasto, quente, rochoso, multicolorido, não é apenas um simples estado, é uma experiência. Depois de passar por tantos lugares interessantes e tantas situações inusitadas, imaginava, àquela altura, que não teria mais como me surpreender. Que nada. O Arizona deixou-me literalmente boquiaberto.

Como os demais estados da região Oeste, esbanja variedade e contrastes. A população ainda é pequena, mas cresce a passos largos: desde 1940, aumentou em quase dez vezes. As fazendas irrigadas combatem com o seu teimoso verde a terra árida, que fornece 60% de toda a produção de cobre dos EUA.

Os arqueólogos podem provar a existência de traços da cultura indígena no Arizona há 25 mil anos, através de ruínas por todo o território. Desde cerca de 500 a.C. até a século XV, o povo dominante na região era os honokam. Eles praticavam agricultura com irrigação e os restos dos canais que abriram ainda podem ser observados nas redondezas da cidade de Phoenix. Menos de cem anos depois, os espanhóis começaram a chegar, vindos do Novo México. Frustrados pela procura inútil de ouro naquele estado, por volta de 1580, Antonio Espejo e Juan de Oñate embrenharam-se pelas terras secas do centro do Arizona, encontrando indícios do mineral que se tornaria seu principal produto.

Em 1670, os espanhóis haviam estabelecido muitas missões para catequizar os índios. Enquanto os mineiros e os agricultores mudavam-se lentamente para a região do Vale de Santa Cruz, os índios resistiam cada vez mais. Em 1776, Tucson tornou-se uma fortaleza. Em 1821, quando o México ficou independente da Espanha, o Arizona passou a ser um estado, a maior parte do tempo, beligerante, pois os brancos tinham dificuldade de se estabelecer devido à resistência apache.

Nesta época, comerciantes americanos começaram a freqüentar a região, aproximando-a cada vez mais dos EUA. Quando o México e os EUA terminaram a guerra em 1848, um vasto território que ia do Texas à Califórnia, incluindo o Arizona, foi anexado pelos americanos. Primeiro, foi incorporado ao Novo México, e apenas em 1863 conseguiu a sua independência. Passou anos lutando contra os índios, tanto os navajos quanto os apaches. Durante os anos que se seguiram à Guerra de Secessão, em meio a sangrentas batalhas, a extração de ouro e prata tornou o território cada vez mais habitado. Depois de derrotar os índios em 1890, com crescimento econômico e bastante experiência administrativa, o povo do Arizona começou a mobilizar-se para ganhar o status de estado. O Congresso aceitou o pedido em 1912.

A Route 66 no Arizona só foi pavimentada na década de 1930. Após a Segunda Guerra Mundial, exércitos de turistas cruzavam o estado ansiosos para conhecer o território indígena, o Painted Desert, a Petrified Forest ou o Grand Canyon. Hoje, a interestadual encarrega-se do tráfego pesado, mas trechos bastante confiáveis da velha estrada permanecem, incluindo um bastante notável entre Seligman e Kingman. Este é um dos pedaços mais bem conservados da mother road, entre Chicago e Santa Mônica.

A primeira cidade no estado é Lupton, localidade que vivia do gado e tomou seu nome emprestado de um funcionário de uma seção da Companhia de Estradas de Ferro. Em seguida, passei por Allentown, Houck, Sanders e Chambers, até Holbrook Ali, a Route 66 quase desaparece; portanto, desde Lupton, a melhor opção é mesmo a estrada interestadual, o que evita que se perca tempo tendo como paisagem apenas cidades fantasmas. Chambers, durante um período, foi conhecida como Halloysite. Nos anos 30, foi rebatizada em homenagem a Charles Chambers, funcionário do correio.

Cidades na Route 66 no estado do Arizona

Holbrook | Winslow | Flagstaff | Williams | Seligman | Kingman | Oatman

Estados que fazem parte da Route 66
Outros países nas Américas

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Numa Harley-Davidsons a liberdade me tocava a cada quilometro que percorríamos

Enquanto fotografava o posto Plillips 66, comecei a ouvir, de repente, um barulho ensurdecedor. Por um instante, pensei que pudesse ser uma tempestade, um furacão, sei lá. Aquele ronco sufocava o silêncio e finalmente percebi que vinha de várias motos, acelerando ao mesmo tempo. Motos simplesmente não, Harley-Davidsons. A gangue era formada por seis motoqueiros, orgulhosamente cavalgando aquelas máquinas enormes, pretas e legendárias, cromadas com símbolos tribais, caveiras, etc. O grupo parara no posto para abastecer. Como não viram o frentista, um deles veio me perguntar:

— Você sabe quem está atendendo aqui? Não sabia lhe dizer, mas esta foi a senha para iniciar uma conversa com aquele grupo cinematográfico. Glenn, o rapaz que se dirigiu a mim, era o típico Harley-Davidson maníaco. Lenço na cabeça, jaqueta de couro, calças jeans (também outra invenção do Velho Oeste) e um distanciamento misterioso.

— Estamos percorrendo a Route 66 também — informou.

— Vão ficar por aqui? Tem um museu… — falei.

— Não, cara, a gente não pára em lugar nenhum — disse ele.

— A gente põe a moto na estrada e pronto. Dorme onde dá — acrescentou outro membro do grupo, com pesados óculos escuros e visual bastante parecido com o de Glenn. Chamava-se Thunder.

— É nome de batismo ou apelido? — perguntei.

— Não importa. Eu me chamo Thunder — respondeu rispidamente. Thunder era alto, forte, com o porte atlético valorizado pela pesada jaqueta de couro que estava usando. Não era muito de sorrir, segundo me contou outro rapaz, Troy, este um pouco mais baixo e aparentando ser o novato do grupo. Os seus jeans deviam estar mais surrados do que os meus. Alex, outro deles, era um homem louro e forte, que parecia passar os momentos em que não estava montado na sua moto em academias, fazendo musculação. Troy sugeriu-lhe que fosse procurar alguém para atendê-los. Alex saiu e restaram ainda dois sobre as motos: eram Jamie e Stephen. De todos eles, talvez fossem os dois mais típicos exemplares daquela fauna. Mas pareciam ter feito voto de silêncio. Não tinham aberto a boca uma vez sequer.

Na maior cara-de-pau, pedi uma carona até Amarillo, que era então o destino deles. Sempre tive vontade de andar numa Harley-Davidson, principalmente depois que tomei conhecimento das histórias a respeito da moto e seus criadores. Em vez de fazer motos para competir com as japonesas e mesmo investir na quantidade, eles tiveram coragem de fazer um produto que se destacava pela particularidade, pela distinção. Para minha surpresa, Glenn, o porta-voz do grupo, concordou:

— Tudo bem. Você já andou de moto?

— Ainda não — confessei.

Ao ouvir esta resposta, percebi um leve sorriso estampado no rosto dele. Por um instante, até o emburrado Thunder abriu uma exceção e esboçou também um sorriso. Não entendi muito bem por quê. Naquele momento. Poucos minutos depois, o ronco ensurdecedor que chegara a mim antes mesmo de Thunder, Glenn, Jamie, Troy, Alex e Stephen ocupou de novo o espaço da pacata McLean.

As motos começaram a zunir pela estrada e pude perceber pela primeira vez por que eles gostavam tanto daquilo. Estávamos no fim da tarde e uma brisa fria começava a dominar o ambiente, sobretudo porque era inverno. O vento na cara, a velocidade, que se sente muito mais de perto na garupa de uma moto, o asfalto passando por baixo de você como se fosse a correnteza de um rio… Muitos tentaram, tentam e ainda tentarão definir qual a sensação experimentada por aqueles que se dizem livres. Talvez a subjetividade do conceito ajude a manter o Mistério. Sem a pretensão de ser definitivo, posso dizer que os momentos que passei a bordo de uma Harley-Davidson foram aqueles em que experimentei com mais propriedade o que é exatamente sentir-se livre. A liberdade me tocava a cada metro que percorríamos.

Cidade na Route 66 do estado do Texas

Mc Lean (TX)

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No Texas, há 299 km da Route 66,91% estão ainda em uso

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Big Texan Steak Ranch, se comer o steak em 1h não paga

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Palo Duro Canyon as belas formações rochosas destacam-se

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Fique esperto ao fazer sua mala

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A Nostalgia Gift Shop é uma loja de quinquilharias referentes à Route 66

Um deles era outra loja de quinquilharias referentes à Route, a Nostalgia Gift Shop. Quem pretende entrar no espírito, não pode deixar de ir a este local. Há desde placas até carros antigos à venda, além de bombas de gasolina, latas de óleo e banheiras. O dono do estabelecimento era mais um de uma “espécie” com a qual estava entrando em contato agora: a dos fanáticos pela Route 66.

Conversamos sobre o quanto ela significava para o espírito americano em meio a dúzias de camisetas, canecas, xícaras, canetas, bolas, e tudo o mais que a mente possa imaginar e ser classificado como souvenir. Foi ele quem me deu a dimensão correta de quantas pequenas cidades, ao longo dos quase quatro mil quilômetros do percurso, tinham como rua principal a estrada. Em torno dela, negócios desenvolveram-se. Não só servia de passagem para a produção, como era um produto em si mesma. Além de beneficiar as economias locais, ela constituía uma “indústria”, a da Route 66.

Hoje parece lugar-comum. Mas é fundamental lembrar o seu aspecto pioneiro. Quando a 66 surgiu, não havia estradas do gênero nos EUA. Mais que isso, as estradas, no estilo americano, não existiam em lugar algum do mundo. A Route inaugurou esse estilo. E quem viveu os seus tempos de ouro não se conforma com o fato de ela agora estar relegada a um emaranhado de junções, desvios, etc. Mesmo oficialmente desativada há mais de dez anos, no Missouri, assim como em todos os demais estados, existe uma associação em campanha intensiva pelo renascimento e conservação da estrada.

— Tenho certeza de que um dia o governo vai se conscientizar da importância simbólica da Route 66 e vai reativá-la.

O discurso do dono da loja a que Jimmy me levara seria ouvido por mim ainda muitas vezes. Não sei se corresponde à verdade ou se é um sonho. Mesmo assim, dá a dimensão de o quanto a 66 representa para as pessoas.

Cidade na Route 66 no estado do Missouri

Rolla

Estados que fazem parte da Route 66
Países nas Américas

Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai

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A McKinley Bridge está em operação há pelo menos oitenta anos

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Meramec Caverns “o tesouro enterrado do Missouri”

O Wagon Wheel Motel reproduz o estilo americano da época

Camp Joy ajudou muitos viajantes pela estrada mãe

Red’s Giant Hamburg foi pioneira no sistema drive-thru

O Missouri tem muita história para contar

10 Atrações imperdíveis na Route 66

Distância das Principais Cidades da Route 66

Rádios na ROUTE 66

Temperatura nos EUA para percorrer a Route 66

Associações da ROUTE 66

Aprendi com ela a perseguir a minha própria rota

A estrada fundada por empreendedores visionários

Aqui surgiu camping, drive-thru e postos de gasolina

Como surgiu a música“Get your kicks on Route 66”  

Em propaganda e marketing a Route 66 foi pioneira

Get your kicks on ROUTE 66

Foi a responsável pelo hábito de viajar de carro

Por que é conhecida por mother road

O surgimento da estrada mãe

Relações íntimas entre a mother road e o cinema

Como surgiu o número 66?

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Route 66- Planejamento Estratégico

Viagem de incentivo- Route 66

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

O hostel é bacana para quem procura viajar gastando pouco

Leve para a viagem músicas que o motorista goste

Leve dólar e experimente os traveller’s checks

Aprenda convivendo com uma família

Evite peças volumosas e que amassem

Viajar é fazer descobertas!

Em Chicago, os outlets serão uns dos melhores lugares para compras

O veterinário saberá a dosagem correta para seu animal

Depois de decidido o destino, alguns detalhes podem ser planejados

Mantenha a mente aberta

Evite consumir nos pontos mais turísticos

Junte-se com pessoas em hostels e campings e cozinhe junto

Se você é daqueles que diz não ter jeito para pechinchar, habitue-se

Fique esperto ao fazer sua mala

Leve o essencial na mão e faça um seguro

No Texas há 299 km da Route 66 (91%) ainda em uso

No Texas, há 299 km da Route 66, dos quais cerca de 91% estão ainda em uso. Portanto, foi uma experiência bastante agradável percorrer este território de geografia tão variada, com florestas e desertos, pântanos e montanhas, uma espécie de amostragem de tudo que existe nos EUA.

Vinha tranquilamente pelas onduladas montanhas de Oklahoma, com árvores sempre ladeando a estrada, e, poucos instantes depois de ultrapassar a placa indicando a divisa, percebi que as montanhas se aplainavam, desapareciam, e que estava num lugar nitidamente diferente. Era como se alguém tivesse examinado cuidadosamente o terreno e decidido, sem levar em conta interesses políticos e considerando apenas os aspectos geológicos, que a linha divisória deveria passar exatamente por ali.

A sensação era estranha, porque o vasto espaço à frente causava certo medo. Não seria o local adequado para um pioneiro pousar ou para um viajante contemporâneo ter um dos pneus furados. Aquela terra desafiava cada um a se abrir para ela, a admirar a sua rude magnificência. Aceitei o desafio.

O Texas é um dos estados mais importantes dos EUA e já na entrada grandiosa oferece a noção precisa disso. Parece um enorme palco que se descortina para o viajante, com dramas e peculiaridades que nos permitem chamá-lo de único. Não por acaso, seu símbolo maior é a estrela solitária, afixada na bandeira e responsável pelo epíteto de “estado da estrela solitária”.

O enredo dessa peça dramática começou cedo, menos de trinta anos depois de Cristóvão Colombo descobrir a América. Em 1519, Alonzo Álvarez de Piñeda explorou a costa texana. Nove anos mais tarde, Alvar Nuñez Cabeza de Vaca naufragou perto da cidade de Galveston e começou a vagar pelo território. Inspirado nos contos a respeito da peregrinação de Cabeza de Vaca, Francisco Coronado entrou no estado, trazendo com ele o frei Juan de Padilla, o primeiro missionário, sacrificado anos mais tarde pelos mesmos índios que tentara converter à religião dos “caras-pálidas”. Os resultados insatisfatórios de todas as suas expedições desencorajaram os espanhóis, que negligenciaram a região por mais de meio século. Somente quando René-Robert Cavalier estabeleceu o Forte Saint Louis em 1685 e proclamou o lugar território da França, os espanhóis acordaram.

A falta de sorte e a hostilidade dos índios fizeram fracassar a invasão francesa, que servira para alarmar a Espanha. Logo, duas missões foram estabelecidas. Até 1762, a política espanhola para o Texas variou muito em função das relações com a França. Naquele ano, a cessão da Lousiana para a Espanha despertou enfim o interesse pelas partes sudoeste e costeira do Texas. No final do século XVIII, apenas três localidades podiam ser consideradas povoamentos fixos no estado. Mas a Lousiana seria retomada pela França e depois vendida aos EUA. Por causa desta confusão, o Texas passou a ser uma região reclamada desde o Tratado da Flórida, de 1819.

No ocaso do império espanhol, o governo da Metrópole resolveu finalmente adotar uma política de colonização séria. Permitiu, então, a Moses Austin que assentasse trezentas famílias americanas na região conhecida como Brazos. Foi o começo do Texas anglo-americano. Depois da morte de Austin, seu filho Stephen convenceu o recém-empossado governo da nova República do México a manter a permissão para a colonização, feita basicamente por americanos. Por volta de 1835, eram mais de vinte mil os imigrantes, além de quatro mil escravos. Já nesta época, os EUA tinham feito inúmeras propostas de compra da região.

Contrariados com o comando mexicano, as obrigações alfandegárias, as restrições à escravidão e as diferenças culturais de toda ordem, os colonos texanos americanos iniciaram uma revolta que teve seus contornos finais nas planícies de San Jacinto, onde o general Sam Houston venceu as tropas mexicanas em 21 abril de 1836.

O Texas tornou-se uma república independente, sem o reconhecimento do México. Aliás, este caso é único na federação americana. A nova nação nasceu cheia de problemas, com lutas políticas internas pelo poder, um Tesouro vazio, e uma moeda instável e fraca. Para os texanos, soou como um alívio a anexação aos EUA em dezembro de 1845, quando se tornou o vigésimo oitavo estado americano.

O passado de lutas do Texas ajudou a forjar o caráter de sua gente. O estado pertenceu a seis bandeiras: Espanha, França, México, República do Texas, confederados (durante a Guerra de Secessão) e EUA. Por terem lutado pela própria independência, os texanos demonstram orgulho por tudo o que é made in Texas e uma confiança exagerada naquilo que fazem.

As batalhas sangrentas e a diversificação de atividades tornaram esse povo agressivo, direto, bombástico, e um crente fervoroso em doutrinas e no individualismo. Até hoje, eles refletem boa parte de seu passado agrário, embora a urbanização seja forte. No século XX, a descoberta em larga escala de petróleo mareou a economia texana. Sua reserva de recursos naturais enriqueceu o estado, que é um dos que têm maior renda per capita em todo o país. Embora o óleo, o gado, o algodão e os grãos em geral desempenhem papel importante, o comércio e a indústria vêm conquistando cada vez mais espaço.

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No pueblo de Tesuque o respeito à tradição é total

O pueblo de Tesuque chamou-me especialmente a atenção e, por isso, tratarei dele em separado. Dentre os que visitei, foi nele que realmente me detive, não sei ao certo por quê. Nos guias, todos eram elogiados, tanto pela qualidade das peças de artesanato quanto pelos aspectos culturais. Como não tinha tempo suficiente para visitar um a um detalhadamente, resolvi escolher Tesuque para fazer uma espécie de imersão na cultura dos autênticos pioneiros do continente americano. Não sabia eu que esta escolha, aparentemente aleatória, tinha um sentido, que seria uma dessas coisas inexplicáveis que acontecem na vida e marcam para sempre.

Estava entrando num pueblo onde a palavra “tradição” não era um termo vazio de significado e cuja importância reside em ter sido um dos primeiros a fazer contato com os espanhóis. Os habitantes de Te-Tsu-Gek (Tesuque) fabricam vasos de cerâmica e esculturas de boa qualidade, e têm plena consciência do papel que desempenharam durante a Revolta dos Pueblos, em 1680.

Em 10 de agosto, os escritórios e o comércio locais fecham, em homenagem ao primeiro ataque deflagrado na reação ao poder opressor dos religiosos europeus. No entanto, embora arraigados a seu passado de glória, não perdem o contato com a realidade e estão desenvolvendo uma produção agrícola totalmente sem agrotóxicos, associada a técnicas históricas de cultivo, para subsistência e comercialização no Centro de Santa Fé. Confirmando sua sintonia com o presente, os moradores de Tesuque permitem que os trailers acampem numa área delimitada, autorizam os visitantes a nadarem no lago próximo e ainda incentivam-nos a tentar a sorte no Bingo Tesuque, com o que obtêm alguma renda extra.

Confesso que ao chegar lá, fiquei surpreso com tamanha “modernidade”. Não esperava ver índios de jeans e crianças com walkiemans. Mas percebi depois como as coisas funcionam. Eles fazem algumas concessões ao que nós chamamos de moderno. No entanto, no que se refere aos costumes, à religiosidade e à espiritualidade, o respeito à tradição é total. Assim, nem todos os lugares são acessíveis aos turistas. Os locais considerados sagrados permanecem intactos e são proibidos aos que vêm de fora. A princípio, eles aproximam-se um pouco desconfiados, pois muitos visitantes tendem a esquecer que os índios não estão num aquário para serem observados.

Estão na casa deles e se não quiserem ser “observados”, têm esse direito. Após algum tempo admirando a aldeia, caminhei em direção a algumas crianças, que sorriram. Retribuí, e logo havia um pequeno grupo de turistas ao nosso redor. De repente, chegou um homem alto e forte, que se identificou como o chefe espiritual do pueblo. Mesmo antes de saber de quem se tratava, ficara impressionado com a altivez e a autoridade que impôs simplesmente com a sua presença. Não se via nos olhos das crianças o medo, como o que se tem de um preceptor severo. Nos olhos delas, havia um brilho de admiração e confiança, típico de quem está diante de um líder verdadeiro. Aquela impressão foi tão forte, que não entendi quando me disse seu nome, pouco comum.

Pode até parecer uma experiência corriqueira, mas naquele momento tive a noção perfeita da diferença. Ainda que tenha se permitido alguns avanços, a sociedade dos pueblos, particularmente aquela, prezava sobretudo o “sentir”. Noções como sagrado, alma e medo estão presentes e desempenham papel ativo no cotidiano deles. Ao longo dos séculos, a nossa busca desenfreada por uma “modernidade” vem, cada vez mais, nos distanciando do sentir. Com a sensibilidade embotada, só conseguimos acreditar naquilo que podemos “tocar”, no que é palpável, naquilo que podemos enxergar. Muitos de nós só gostamos da nossa imagem, aquela refletida nos espelhos, sem ter noção de que a alma fala por outros canais.

Quando saí dali, sentia-me com força suficiente para competir com Andy Peyne no Bunion Derby e atravessar os EUA a pé. Estava renovado, feliz. A gente às vezes passa tanto tempo mergulhado nas coisas do mundo dito moderno que negligencia o que não faz parte da realidade visível. Não resisti e chorei, de saudade das pessoas que não via há tempos, mas também de felicidade. E feliz eu fui dormir.

Cidade na Route 66 no estado do Novo México

Santa Fé

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Needles é a primeira cidade da Califórnia

Passando por trechos da Route 66 original, onde a estreita faixa de asfalto fazia-me imaginar como teria sido possível a presença de tráfego pesado ali, no passado, cheguei a Needles. Na primeira cidade da Califórnia, não era de se estranhar o nome bastante sugestivo que recebeu a rua que corresponde à estrada mãe: Broadway Street. Não havia dúvidas: eu estava realmente na terra do cinema. Fundada em 1883, com a chegada da Companhia Ferroviária de Santa Fé, tem hoje cerca de cinco mil habitantes.

Segundo uma versão, teria recebido o mesmo nome de uma ponte de arcos prateados que cruza o rio Colorado e, de acordo com outra, quem a chamou de Needles (agulhas) teria sido um soldado do Forte Mojave, em alusão às rochas das Black Mountains do Arizona, que podem ser vistas dali. A praça central mais parece um oásis com palmeiras, pimenteiras e tamarineiras, que produzem uma sombra mais do que providencial para uma comunidade entravada no meio do deserto de Mojave.

Durante a Segunda Guerra Mundial, existiu ali um centro de treinamento para o exército americano. Dezenas de milhares dos soldados do general Patton aperfeiçoavam as técnicas de combate aos nazistas, nas areias do deserto. Naquela época, numa situação tão grave, o Mojave não significava morte, mas sim uma chance para a vida. Eram tempos difíceis para os EUA, pois o general Erwin Rommel, a “Raposa do Deserto” do chanceler alemão Adolf Hitler, arrasava a Europa com a sua divisão de tanques Panzer.

A mesma divisão que entrava praticamente sem resistência ou oposição no Norte da África, conseguindo, assim, assegurar o acesso a uma reserva de petróleo quase ilimitada, o que garantiria o funcionamento da máquina de guerra do exército da Alemanha. Os EUA perceberam então que se a Inglaterra — àquela altura com metade de Londres debaixo de escombros — não fosse apoiada, a tendência seria de que a guerra terminasse, com a vitória catastrófica dos nazistas. E isso não iria demorar muito a acontecer. Portanto, o destemido general George Patton resolveu tomar urna decisão histórica. Como tinha consciência de que o deserto do Mojave não só era parecido com o do Norte da África, como poderia até ser pior, forçou cada tanque, caminhão, motocicleta e aeronave de reconhecimento a integrar o seu duro centro de treinamento especial. Mais de dois milhões de homens foram treinados para sobreviver, sob as condições mais adversas, nestas dez mil milhas quadradas que agora me rodeavam.

O grande Mojave cumpriu a sua missão. Patton e a sua Segunda Divisão também cumpriram a deles, varrendo os nazistas do Norte africano como se tivessem nascido naquelas dunas intermináveis. Já conheciam os seus segredos. Finda a guerra, com a vitória dos Aliados, os viajantes atraídos pelo desenvolvimento de Los Angeles e da costa do Pacífico, passaram a seguir a trilha dos imigrantes de Oklahoma, usando o Mojave apenas como passagem. Atualmente, o Mojave, e sua vasta paisagem de areia grossa e mais escura, é utilizado principalmente pelo cinema.

Ainda em Needles, fui visitar a National Old Trail, fundada em 1923, e passei pelo Pal Motel e o 66 Motel. A visão de tanto deserto transformara-me num homem faminto e sedento. Portanto, resolvi perguntar a algumas pessoas qual era o melhor lugar para uma boa refeição. Indicaram-me, então, o Hungry Bear Restaurant, que, como sugere o nome, é para quem tem fome de urso. Fiquei impressionado com o tamanho do cheeseburger e mais ainda com a quantidade de batatas fritas que o acompanhava.

Cidade na Route 66 no estado da Califórnia

Needles

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O Museum Club é considerado ponto de encontro na Route 66

Em Flagstaff, a Route 66 passa pela Santa Fe Avenue, ao lado da estação de trem. É ali que estão as principais atrações da cidade, com destaque para o Museum Club, um bar inaugurado em 1918, considerado ponto de encontro obrigatório para os amantes e fanáticos da Route 66. O som, como não poderia deixar de ser, é a música country.

Há, também, lugares ótimos para hospedagem, como o Hyatt Chalet Motel; o Western Hill Motor Hotel and Restaurant; o Twilite Motel; o Sage Motel; o Nor Star Motel; o 66 Motel; o Hotel Monte Vista, com a Ma Zip’s Pancake House; o The Westerner; o Joe’s Place, que anuncia servir “bebidas boas e más”; o Black Cat Cafe; o Skyline Motel; o The Grand Canyon Cafe, que oferece comida chinesa e americana; o Wigwam Curios; o Kachina Cafe; o Saga Motel; o Timberline Motel; e o Lumber Jack Cafe, onde é possível encontrar-se um frango frito “divino”.

Depois de tantas aventuras e emoções inéditas, despedi-me de Flagstaff com uma agradável sensação de antecipada saudade. Segui, então, na direção de Grand Canyon Village, onde fica o famoso restaurante El Tovar, conhecido pelo cheiro de aveia que exala durante o café da manhã. Saindo dali, cheguei a Sedona e, depois, visitei o castelo de Montezuma, espécie de monumento controlado pela iniciativa privada, como as Meramec Caverns, no Missouri.

Cidade na Route 66 no estado do Arizona

Flagstaff

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Michael Wallis é o maior estudioso sobre a Route 66

Tulsa é uma espécie de capital da Route 66, pois foi onde Cyrus Avery morou e onde ficava a associação que impulsionou todo o progresso da estrada através dos anos, até ser desativada. Foi lá, naquela cidade tão interessante, que entrei em contato com uma pessoa muito especial. Deixara um recado na secretária eletrônica de Michael Wallis, e custei a acreditar quando peguei a linha e ele estava do outro lado. Falei-lhe de minha aventura pela Route 66 e ele prontificou-se a marear uma entrevista. Wallis é escritor e tem uma obra obrigatória para quem quer conhecer melhor essa estrada. Por isso, meu interesse por ele. Fui para o encontro bastante ansioso. Mas deu tudo certo.

Tomamos café da manhã e um dos ingredientes da conversa foi seu livro Mother road, do qual ele falava com entusiasmo, ajudado pela mulher, Suzanne. Wallis, um homem gordo, baixo e com farta barba, foi muito simpático e deu-me uma autêntica aula a respeito da Route 66. Boa parte das informações que recolhi deve-se a ele.

Saí de Tulsa com o telefone de Michael Wallis no bolso, e liguei para ele algumas vezes para tirar dúvidas eventuais. Nossa conversa fora tão amistosa que eu me senti suficientemente à vontade para incomodá-lo de novo. Só que ele não parecia se incomodar. Afinal de contas, a Route 66 faz parte da vida dele. Atraído pelo fascínio da mother road, ele não relutava em apresentar-me a um precioso acervo de histórias sobre ela.

Cidade na Route 66 do estado de Oklahoma

Tulsa

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Os mistérios da spooklight

Percorrendo a 66 de carona no estado de Oklahoma

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Chegando ao final do estado de Oklahoma

A cidade fantasma de Texola

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Escolha destinos econômicos para viajar

Tente economizar em serviços que você mesmo pode realizar em casa

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Abasteça seu frigobar para economizar na viagem

Faça viagens seguras e preste atenção na burocracia

Meu contato de primeiro grau com a histórica Route 66

O tempo estava frio quando passamos por Joliet. A cidade, que tem pouco mais de setenta mil habitantes, tornou-se há tempos, e ainda é, um centro industrial importante em Illinois, fabricante de equipamentos para remover terra, produtos de aço e petróleo, produtos químicos e componentes eletrônicos, dentre outros.

Chamou-me a atenção uma placa em que aparecia a foto do casal mais famoso do teatro inglês, Romeu e Julieta. Perguntei ao meu caronista se sabia por que aquele cartaz, com cara de marca turística, simbolizava aquele lugar. Ele me contou que Joliet, fundada em 1831, foi chamada durante muitos anos de “Juliet”, não se sabe bem ao certo por quê. Não demorou muito e surgiu, perto dela, uma cidade chamada “Romeo”, que atualmente tem o nome de Romeoville.

Na maior parte do tempo, seguíamos pelas estradas paralelas e não exatamente pela Route 66, que, como pude logo notar, está praticamente desaparecida nesta arrancada de sua terra natal, Chicago. Passamos por Elwood, Wilmington e Braidwood.

Nesta última, um certo William Hennebarry descobriu rico veio de carvão nos idos de 1865, enquanto cavava um poço artesiano. Dizem que até hoje é possível ver algumas das estruturas das muitas minas que apareceram na região. No auge do ciclo da mineração, cerca de seis trens por dia paravam ali para escoar a produção. Ao sul da cidade carvoeira, as estradas atuais encontram-se com a Route original. Era meu primeiro contato de primeiro grau com a histórica 66.

À tarde, cheguei à pequena Dwight, de 2.500 habitantes. À beira do que foi a Route 66, encontrei um posto de serviço no estilo dos que nos acostumamos a ver em filmes on the road: uma casinha de alvenaria, envelhecida, com bombas dos anos 40. Conversei com alguns moradores para pedir informações a respeito de onde ficar. Apesar de pequena, Dwight conserva o espírito das localidades pelas quais a Route 66 passou um dia: o orgulho de fazer parte do trajeto.

Em todo o Meio-Oeste, dezenas de cidades guardam com carinho sinais da mother road. Aquela não era diferente. Gostei muito de dois dos pontos mais característicos do lugar, o Carefree Motel e o Marathon Oil Station. Estão muito bem conservados, apesar de datarem dos anos 30.

O estado de Illinois foi o recordista por pavimentar mais de 1.600km de ruas por ano. Em 1930, tornou-se o primeiro estado em que a estrada estava completamente asfaltada nos seus 521km. A realização deste feito só foi completada na extensão total em 1938.

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Países nas Américas
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Como surgiu a música“Get your kicks on Route 66”  

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O surgimento da estrada mãe

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A Meramec Caverns é considerada “o tesouro enterrado do Missouri”

Na altura da cidade de Stanton, que tem aproximadamente 120 habitantes, fica uma das atrações de beira de estrada mais famosas da Route 66: as Meramec Caverns, também chamadas de “o tesouro enterrado do Missouri”. Trata-se de uma referência ao fato de que Jesse James, um dos legendários ladrões do Velho Oeste, escondia ali seus tesouros, e até mesmo pessoas e cavalos. Jesse nasceu em Clay County, Missouri, em 5 de setembro de 1847, e ganhou fama de Robin Hood entre os habitantes da sua região. Aos 15 anos, durante a Guerra da Secessão, juntou-se ao bando de guerrilhas pró-confederados (os sulistas), que era liderado por William C. Quantrill. Depois da guerra, formou um bando com o irmão Frank.

Eles assaltaram bancos, carruagens e trens até 1876, quando o grupo foi dizimado ao tentar roubar um banco em Northfield, no estado de Minnesota. Os irmãos conseguiram escapar e formaram outra gangue. Em 3 de abril de 1882, Jesse foi baleado e morto por um membro da quadrilha que estava atrás da recompensa oferecida pelas autoridades. Frank rendeu-se, foi julgado e condenado duas vezes. Hoje, mesmo tendo sido um fora-da-lei, Jesse James tem um museu em sua homenagem nas redondezas de Stanton.

As cavernas têm formações clássicas, com estalactites e animais fossilizados. Acredita-se que elas tenham pelo menos quatrocentos milhões de anos. Uma das principais atrações é percorrer os atalhos usados por Jesse James para escapar da perseguição da lei. O responsável pela descoberta das cavernas e pela sua abertura ao público, ocorrida em 1937, foi um empresário chamado Lester B. Dill. Dizem que ele teria sido capaz de cavar de próprio punho um buraco, se a caverna não existisse. Dill nasceu em 1898 e foi o segundo filho de uma família de nove crianças.

Tinha apenas seis anos quando seu pai, Thomas Benton Dill, levou-o para conhecer a Fisher’s Cave, perto do rancho da família. Com dez anos, levava grupos de visitantes à caverna e, através do tempo, passou a explorar uma série delas, espalhadas pelo vale do rio Meramec. Na época do boom da extração de óleo, a família foi para Oklahoma, em busca de enriquecimento, mas, em 1928, seu pai foi nomeado o primeiro superintendente do Meramec State Park. Assim, Lester resolveu voltar, assinou um contrato e virou um guia de caverna. Abriu um restaurante e uma loja de souvenirs, e transformou as Meramec Caverns num dos lugares mais visitados ao longo da Route 66. A ele também é atribuída a invenção de uma das maiores instituições americanas, o bumper sticker, aquele adesivo que se coloca no vidro traseiro dos carros.

Cidade na Route 66 no estado do Missouri

Stanton

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McLean é uma cidade pacata e simpática

McLean é outro lugarejo bastante pacato. Aplaca na entrada da cidade informava que a população era de 843 habitantes. Mas, no outro extremo, observei divertido que uma nova placa informava: população de aproximadamente 900 habitantes. Pensei que talvez quisessem impressionar melhor quem vinha de Amarillo, no sentido contrário ao meu, uma cidade bem maior.

O lugar estabeleceu-se como entreposto de transporte de gado por volta de 1900. O terreno onde está localizado foi doado por Alfred Rowe, um rancheiro inglês, que morreu no naufrágio do Titanic. Seu nome, no entanto, é uma homenagem a W. P. McLean, que pertencia à comissão de estradas de ferro.

Os historiadores não conseguem entender por que a cidade não homenageou Rowe, mas conta a lenda que o funcionário ligado à ferrovia esteve ali uma ocasião e fez um discurso que deixou os moradores muito bem impressionados. Isso teria sido o bastante para transformar a cidade em McLean. Existem alguns trechos da estrada velha por lá. Quando cheguei, era domingo e havia várias pessoas indo para a missa.

Acerta altura, parei num sinal e baixei o vidro, porque estava com calor. Sem querer, encarei um pedestre. Ele olhou fixo para mim e disse: “Hello”, com um aceno de mão. Confesso que fiquei espantado, porque, além dele, mais de uma pessoa acenou-me e disse o mesmo hello. De tanto ouvir que o americano preserva a sua privacidade e que o homem do interior é desconfiado por natureza, aquele gesto foi totalmente inusitado para mim. Depois, vim a descobrir que, apesar de a vida ir a passos de tartaruga naquele lugar, os moradores não se sentiam ameaçados por forasteiros. Eles os encaravam como extensão da própria família: quem viajava pela Route 66 era parte da família americana e merecia ser bem tratado.

A Associação da Route 66 em McLean possui um museu conservado com carinho e tão importante quanto o de Galena, no Kansas. Como era domingo, infelizmente estava fechado.

. O museu ocupa uma área de 1.600 pés quadrados e contém mais de trezentos artefatos sobre a Route 66, como sinais de advertência, equipamentos de postos de gasolina, livros, fotografias de época, um mapa enorme na parede com todo o traçado da estrada e o Texas Route 66 Hall of Fame.

As pessoas geralmente se esquecem de que os POWs (prisioners of war), sigla com que os americanos se referem aos prisioneiros de guerra, não são criminosos condenados e, portanto, os nazistas dificilmente tentariam fugir. Mesmo que algum conseguisse chegar à Alemanha, naquela época, teria sido enviado diretamente para o front da Rússia, onde os alemães começavam a perder a guerra, depois do longo cerco a Stalingrado. Ir para lá era morte certa.

Em 1927 aconteceram os dois maiores eventos presenciados em McLean: a cidade descobriu uma reserva de petróleo e a Route 66 chegou até ela, provocando uma onda de construções. No mesmo prédio do Old Route 66 Texas Exhibit, que é como se chama o museu, fica outro tipo de exposição muito interessante: o Devil’s Rope Museum, dedicado a um artefato inventado durante a conquista do Oeste americano. O nome é uma alusão alegórica a ele: corda do diabo, que, na verdade, é o hoje popular arame farpado. É o maior museu sobre a história deste artigo.

Outros pontos turísticos de McLean são a Texas Motel, a Carl’s Barber Shop, o Avalon Theater e o Cowboy Cafe, em torno do qual se amontoam pick-ups e aqueles enormes sedans de estilo texano, com chifres nos capôs. Os frequentadores empanturram-se com cowboy burgers, chuck wagons, rancher special, patty melts, sourdough burgers e chiliburgers abertos, além dos cowboys burritos. Tudo no melhor estilo da cozinha tex-mex, meio mexicana, meio texana.

Saindo do museu, fui tirar fotos do posto Phillips 66. Fundada por Frank Phillips em 1917, a Phillips Petroleum Company estabeleceu o primeiro local de venda em Wichita, no Kansas. O nome “66” não foi exatamente em homenagem à estrada. Surgiu durante uma reunião realizada em Bartlesville, Oklahoma, em 1927. Um dos altos executivos da empresa, John Krane, fizera uma viagem de carro até Tulsa para testar a nova gasolina por eles fabricada. Quem dirigia o carro era Saity Sawtell. A certa altura, Kane reparara que o desempenho estava acima do normal e comentara, entusiasmado: “Este carro parece estar a 60 (milhas por hora) com a nossa nova gasolina.” “Sessenta coisa nenhuma. Nós estamos a 66”, respondera o motorista. Quando souberam disso, na reunião, os empresários entreolharam-se e perceberam a coincidência: “Indo a 66 milhas por hora na Highway 66.” Eles acabavam de decidir qual seria o símbolo da gasolina, até porque uma das especificações técnicas do novo produto apontava para o número 66. Os postos Phillips 66 são uma espécie de nexo geográfico da Route 66, embora tenham se espalhado por todo os EUA. Sempre que alguém estiver perdido por ali, o que não é tão difícil de acontecer, pode procurar um destes postos vermelhos para se reencontrar.

Cidade na Route 66 do estado do Texas

Mc Lean (TX)

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A locação de filmagem do Bagdad Café no meio do deserto

Seguindo viagem, passei por Essex, uma cidadezinha de apenas cem habitantes, e acabei em Amboy, com quinhentos moradores, cujo nome foi tomado emprestado de um vulcão extinto. Sua cratera, que fica a oeste, parece um oásis de água esverdeada no meio do deserto. As lavas, agora petrificadas, praticamente tocam a estrada. Na região, a melhor pedida para aplacar a fome é o Roy’s Café, aberto desde 1938. Além de ser um bom lugar para se comer, é um bom lugar também para se ouvir as histórias interessantes contadas por Buster Burris, o proprietário.

Adiante, fica a cidade de Bagdad, que foi imortalizada por ter emprestado o nome para o filme Bagdad Café, rodado em 1988, com Marianne Sagebrecht, embora as cenas não tenham sido gravadas ali e sim em Newberry Springs. Continuei seguindo adiante e, aos poucos, vi crescer à minha frente uma casa vermelha no meio do deserto. Na parede, um cartaz bem grande informava: “Film location of the movie ‘Bagdad Café’” (Locação de filmagem de Bagdad Café). Logo descobri que ali funcionava mesmo um café, mas seu nome não era Bagdad e sim Sidewinder Cafe.

A proprietária, Shirley Hileman, também não reproduzia o clima algo misterioso do filme, com sua aberta simpatia. Ao entrar, encontrei-a rodeada de pessoas dos mais diversos países, falando sobre como foi filmada uma cena assim, onde se passou outra, pacientemente divertindo os fregueses com histórias curiosas do set de filmagem. Pedi um café e fiquei de longe ouvindo a conversa. Logo ela se desvencilhou do grupo e veio até mim, como uma legítima hostess.

— Posso sentar um pouco?

— Por favor — respondi.

Shirley contou-me que as filmagens duraram cinco semanas e o local fora alugado por US$ 10 mil.

— Todos os moradores da cidade participaram do filme, inclusive eu. No final, o elenco inteiro confraternizou-se com a gente. Eles assinaram uma foto com os membros da equipe, para que eu guardasse de lembrança do momento. Apenas o Jack Palance recusou-se a participar.

— Recusou-se?! Por quê?

— Sei lá. Ele era muito esquisito.

Em algumas cenas do filme, o céu, quase sempre azul, era cortado por um bumerangue. O profissional que ajudou nas mesmas está ganhando muito dinheiro fabricando este objeto.

— Pessoas do mundo inteiro vêm aqui querendo tomar café na garrafa térmica amarela, que é o elo para explicar o nome do filme. Eu estou pensando até em comprar uma.

— Por que você não muda o nome da casa para Bagdad Cafe?

Ela pensou um pouco, estudou as palavras, mas só conseguiu dizer:

— Estou pensando nisso. Ainda não me decidi.

Mas tem plena consciência da importância que o local adquiriu. Para ela, algo de mágico criou-se ali a partir de então:

Bagdad Café mareou profundamente a vida das pessoas que estiveram envolvidas no projeto. Todos os anos, vários dos atores voltam para relembrar os bons momentos. E pessoas do mundo todo vêm até aqui, sentam no balcão, pedem um café e vão embora. É simples assim. Às vezes, fico me perguntando que espécie de magia é esta.

A atenciosa comerciante levantou-se para conversar com outro cliente que acabara de entrar. Fiquei reparando no ambiente, nas cadeiras vermelhas, no balcão, nos equipamentos, mantidos praticamente como nas cinco semanas de filmagem. Shirley voltou à minha mesa, trazendo uma foto tirada durante as locações. Nela, aparece a casa com a placa de Bagdad Cafe. Colocou-a na minha mão:

—  Vi que você gostou muito desta foto. Guarde-a como lembrança.

Agradeci muito. Afinal, eu havia observado e comentado a foto com entusiasmo, mas jamais imaginei que ela pudesse tirar um elemento de decoração do café… Foi um ato simpático que guardo com muito carinho.

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Glenrio fica na divisa entre o Texas e Novo México

Finalmente, cheguei a Glenrio, na divisa entre o Texas é o Novo México. O nome é uma combinação inusitada da palavra glen, vale estreito em inglês, com a espanhola rio. Fundada em 1903, quando a Companhia Ferroviária Rock Island construiu um canteiro de obras no local, atualmente Glenrio está praticamente deserta e deve ter não mais do que uma dúzia de habitantes. O único motel tem um nome curioso: First in Texas/Last in Texas.

Muitos prédios foram derrubados para a construção da Interstate 40. Mas, particularmente essa divisa que eu estava atravessando agora tem uma história bastante triste para contar, que teve seu momento mais agudo durante a década de 1930: o Dust Bowl, ao qual venho me referindo com insistência nos capítulos anteriores. Nos dias 10 e 11 de maio de 1934, uma violenta tempestade de areia varreu os solos do Texas, Oklahoma, Kansas, Arkansas e Colorado. Para suportar a poeira, os habitantes tiveram que colocar toalhas molhadas nas janelas e todos, adultos e crianças, viram-se obrigados a cobrir ou ter o rosto coberto com panos também molhados.

No dia seguinte, estava tudo vermelho, vermelho de sujeira, de terra, de areia. O vento soprava forte e levantava espessas nuvens vermelhas, de tal forma que as pessoas não conseguiam sequer ver o sol. As luzes das cidades tinham que permanecer sempre acesas, como se uma chuva forte estivesse chegando. As tempestades tornaram-se freqüentes e um verdadeiro pesadelo para algumas famílias. Antigos pequenos fazendeiros, que já haviam sofrido com a pobreza, perdido a terra e eram apenas trabalhadores a serviço de outros, viram afinal esgotarem-se todos os seus recursos.

Restou-lhes apenas juntar a família e a mobília em qualquer veiculo que tivessem, e partir daquele lugar que parecia amaldiçoado pela natureza. Com eles, levaram também todos os pequenos comerciantes, que viviam em função destas comunidades. Por causa do novelista John Steinbeck e do cineasta John Ford, a US Highway 66 ficou associada à memória da Grande Depressão. O livro As vinhas da ira descreve a viagem de uma família de Oklahoma rumo à Califórnia.

No Texas, era comum então ver pessoas com colchões no teto dos carros vagando pela Route 66. Os migrantes tinham consciência do problema que estavam vivendo.  As pessoas chegavam aqui sem um tostão no bolso. Vários proprietários de postos de gasolina combinaram uma maneira de evitar que os okies ficassem abandonados pelo caminho. O dono de um posto colocava gasolina suficiente para que eles chegassem até um determinado lugar, onde o dono do posto local fazia o mesmo. Desta maneira, eles iam levando os migrantes no caminho da Califórnia.

Os anos da Depressão foram muito difíceis, embora alguns negócios tenham conseguido florescer. Numa época em que a vida de famílias inteiras desestruturava-se, a Route 66 representava ainda mais fortemente a esperança por algo melhor adiante. As pessoas juntavam o que tinham e tentavam a sorte ao longo da mother road.

Quando se passa pelas intermináveis planícies texanas, percebe-se com clareza o papel protagonizado pela estrada. Ela ligava áreas que necessitavam de um contato com o resto da civilização para se desenvolverem. Locais perdidos no meio do mapa, voltaram ao anonimato quando a Route 66 foi desativada oficialmente.

No entanto, guardam ainda um trunfo precioso: tornaram-se para sempre personagens da história de um mito, revivido a todo momento por pessoas como eu e tantas outras que entendem que a Route 66 nunca deixará de representar um estilo, uma filosofia de vida, e uma parte fundamental da própria história americana.

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Desligue-se do senso comum e aparências

Procure a melhor taxa de câmbio em viagens internacionais

Procure as menores taxas ao desembarcar

Os dois maiores gastos de viagem são transporte e hospedagem

Procure se conter na hora de arrumar a mochila

A letra da música “Get your kicks on Route 66”

GET YOUR KICKS ON ROUTE 66

If you ever plan to motor west;

travel my way, take the highway that’s the best.

Get your kicks on Route Sixty-Six!

 

It winds from Chicago to L.A.,

more than two thousand miles all the way.

Get your kicks on Route Sixty-Six!

 

Now you go thru Saint Looey Joplin, Missouri

and Oklahoma City is mighty pretty.

You’ll see Amarillo, Gallup, New Mexico;

Flagstaff, Arizona; don’t forget Winona,

Kingman, Barstow, San Bernardino.

 

Won’t you get hip to this timely tip:

When you make that California trip.

Get your kicks on Route Sixty-Six!

Get your kicks on Route Sixty-Six!

 

Words & Music by Bobby Troup

Copyright © 1946, Renewed / copyright © 1973

Londontown Music All Rights Reserved.

 

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O Galena Mining and Historic Museum é um local imperdível na Route 66

Cheguei finalmente a Galena, cidade pequena como a maioria no Kansas. A pacata localidade teve seu período de efervescência quando a atividade mineradora respondia por boa parte da sua economia. A principal atração ali é o Galena Mining and Historic Museum, depositário da memória histórica tanto do lugar quanto da Route 66. É, aliás, um dos dois principais museus sobre a estrada.

O outro fica no Texas. Do mesmo modo que o museu, o seu curador é uma atração à parte com seus quase noventa anos. Howard Litch, homem magro, de estatura mediana, óculos de aros transparentes, trabalhou na construção da estrada e até hoje conta as histórias que presenciou à beira dela com lucidez impressionante. Filho de Tom Litch, nasceu em 17 de julho de 1906 em Galena.

Sua infância foi modesta, com o pouco dinheiro obtido pelo pai nas minas. Dava para comer e ter um teto, segundo ele. Estudou até os 16 anos, quando pediu ao pai para largar a escola. Queria ser mecânico e esta foi a sua função por cinquenta anos. Seu primeiro emprego foi numa agência da Ford. Por volta de 1936, conseguiu abrir um negócio próprio na rua principal, que era a Route 66. Depois de um curto período servindo ao exército durante a Segunda Guerra Mundial, Litch voltou a Galena para dar novo impulso a sua garagem. Tinha um bom equipamento e um serviço 24 horas.

O tráfego era pesado nos anos 50 e 60. Os turistas quase o levavam à loucura. Para conter a ansiedade deles, enquanto os mecânicos trabalhavam, ele levava os donos dos carros para passear na cidade. No auge da Route 66, Litch chegou a empregar cinco mecânicos, dois ajudantes, e um rapaz que encerava os carros e consertava pneus. Mas, em 1974, ele aposentou-se e a família não continuou o negócio. O homem para quem vendeu a oficina pediu-lhe para deixar a placa com o nome dele. Até hoje está lá, tamanho o prestígio e a tradição.

— A cidade foi tão boa para mim, e eu tive sempre tanto trabalho, que resolvi fazer algo por ela. Foi assim que me envolvi com o museu — diz Litch, que não se separa de seu boné azul exaltando a terra natal.

Escolheu-se para acolher a instituição uma antiga estação de trem. Os objetos estavam sendo colecionados há anos, desde minerais, instrumentos de trabalho dos mineiros e fotografias, até uma bandeira nazista capturada por um mecânico de Litch que servira aos Aliados na guerra. O mais difícil foi conseguir os sinais e a placa da estrada.

— Temos um bocado de história nesta cidade e esta rodovia lá fora é um grande pedaço dela — diz com orgulho.

Além das informações precisas sobre a Route 66, ele conhecia boa parte da história de sua pequena Galena, que tem pouco mais de três mil habitantes.

— No começo, a cidade vizinha de Empire tinha minas mais ricas que as de Galena. Então, para evitar que os habitantes daqui fossem para lá, eles resolveram erguer uma cerca. Os nossos moradores esperaram pacientemente que a cerca ficasse pronta, o que demorou meses. Quando isso aconteceu, eles simplesmente tocaram fogo nela e botaram-na ao chão. Algum tempo mais tarde, as minas de Empire começaram a se esgotar.

No museu, deliciei-me com os mais diversos objetos coletados pelos curadores: latas de coca-cola, marcas de cigarro, isqueiros, todos dos tempos áureos da Route 66. Passei pelo menos quatro horas no meio daquele material significativo. A casa ainda conservava a arquitetura de estação de trem do interior, com telhado rebatido, tábuas horizontais pintadas de cinza-claro, e portas e janelas em verde mais escuro.

Cidade na Route 66 no estado do Kansas

Galena

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A Route 66 foi responsável pelo hábito de viajar de carro nos EUA

A Route 66, ou the old road, é uma serpente de asfalto que se arrasta desde as redondezas do lago Michigan, em Illinois, até o Pacífico, na costa oeste do país. Entre estes dois extremos, a estrada atravessa rios, planícies, montanhas, desertos e canyons de oito estados, 102 cidades e diversas nações dos americanos nativos. sãos 3.917 quilômetros.

Embora tenha nascido antes do gênero, a Route 66, nos EUA, é a grande responsável pela introdução nos Estados Unidos do hábito de viajar de carro, antes praticamente monopolizado pelo trem. Este dado não apenas contribuiu para desenvolver a indústria automobilística norte-americana e tornar o automóvel um dos maiores sonhos de consumo de uma pessoa como propiciou, anos mais tarde a criação do “road movie”.

Tradicional corrida de carros que vai de Seligman a Kingman, um percurso de 180 km, a serem vencidos em três dias. Da última corrida, haviam participado 1000 carros, dos mais variados. O espírito não é chegar primeiro, mas parar em todos os pontos de interesse da Route 66. É o contato com os bares, os cafés, os hotéis, enfim, com a filosofia existencial das pessoas que moram na estrada e vivem dela.

A Route 66 tem uma importância simbólica para o povo americano. A estrada é um mito que passa para o inconsciente coletivo geração após geração. É um símbolo de vitalidade para todos os americanos. Por isso, ainda que o governo a tenha desativado oficialmente como via federal de tráfego, ela continua mais viva do que nunca, e assim continuará, pois os mitos não morrem.

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Flagstaff é uma boa opção para chegar ao Grand Canyon

Indo no caminho de Flagstaff, é preciso atentar para Winona, conforme aconselha o compositor Bobby Troup na música mais famosa a respeito da estrada, Get your kicks on Route 66: “Don’t forget Winona” (Não esqueça Winona), ele diz. Localizada a apenas 24 km a leste de Flagstaff, a cidade foi conhecida como Walnut até 1886, quando recebeu o nome atual. Mas é um lugar muito pequeno.

É preciso muita, mas muita atenção para não perdê-la, pois ela passa rápido demais pela vista. Há uma brincadeira no Arizona de que se você piscar os olhos enquanto passa por lá, não a verá. No entanto, há ali um trecho interessante de estrada recuperado. Foi somente na década de 1920 que a localidade passou a constar do mapa do estado, quando a esposa do comerciante Billy Adams, Myrtle Adams, tornou-se a primeira funcionária do correio em todo o Arizona. A agência foi aberta no Winona Trading Post, loja de seu marido.

Flagstaff foi fundada em 4 de julho de 1876, exatamente no ano do primeiro centenário da independência dos EUA, por um grupo de pioneiros vindos de Boston que acampou no terreno de F. W. McMillan. Para comemorar o feriado da independência, os colonos tiraram os galhos de um pinheiro e amarraram em seu tronco uma bandeira americana.

Pouco tempo depois, muitos se mudaram de lá, decepcionados com a péssima qualidade do solo. Na época, a má fama chegava até San Francisco. As pessoas costumavam informar aos viajantes: “Travel straight west until you come to that flagstaff” (Vá na direção oeste, até encontrar aquele mastro de bandeira). Daí, o nome da cidade. Depois de 1880, Flagstaff ganhou status permanente e seis anos mais tarde era considerada ponto estratégico entre Albuquerque e Los Angeles, com a ferrovia desempenhando papel importante na vida da comunidade, o que acontece até hoje. Apesar da fama inicial, está longe de ser meramente uma passagem neste roteiro.

Cheguei de ônibus à noite e o que temia desde o início da subida da serra confirmou-se. Fazia muito frio em Flagstaff. Havia nevado bastante na semana anterior e ainda não houvera tempo para que toda a neve se dissolvesse, o que tornava o chão escorregadio demais. Aprendi logo que quanto mais borracha tiver o solado do calçado, maiores são as chances de se evitar uma queda. Hospedei-me no quarto 117 do Town House Motel.

Cidade na Route 66 no estado do Arizona

Flagstaff

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Eu sou uma empresa

Num dos vários momentos em que descanso nas minhas viagens gosto pensar em algumas analogias para compreender melhor o que estou fazendo e melhorar meus resultados. Cheguei a conclusão de que: Eu sou uma empresa.

Eu, assim como qualquer corporação, tenho um Departamento Financeiro, que é o meu bolso, para controlar os gastos, fazendo com que o orçamento seja corretamente empregado em meu beneficio. Empresa que não cuida do bolso pode até falir. Pessoa física, então, é mais fácil ainda. Portanto, adotei uma política de dar bastante apoio a esse departamento. Mas, dinheiro não é tudo.

O meu Departamento de Recursos Humanos cuida das relações que terei com terceiros para trocar informações e fazer sempre um treinamento, a fim de reciclar minhas ideias. Até “contrata” pessoas que podem me ajudar e “demite” aquelas com quem não posso contar.

Já o Departamento de Marketing é aquele através do qual tento vender as minhas ideias, expondo-as convenientemente para que as pessoas as compreendam e compartilhem dos meus objetivos. A empresa que não comunica bem aquilo que faz não vende e, se não vende, fecha as portas. Cheguei à conclusão de que vender as próprias idéias é essencial para todo e qualquer profissional, não importa o cargo que ocupe.

O Departamento de Produção é o meu corpo. Ele tem as diversas “máquinas” capazes de gerar força suficiente para que eu possa lutar e atingir os meus objetivos. Todos os setores precisam estar em harmonia, funcionando direito, para que a produção seja capaz de conquistar o mercado.

Concluí, finalmente, que esta empresa deve ser controlada por um único administrador: eu. E que o seu mercado é muito especial: a vida. Uma pessoa de sucesso é aquela que conseguiu chegar à diretoria da sua empresa “pessoal”, que teve condição e coragem de traçar a estratégia, e fazer todos os departamentos trabalharem em função do objetivo maior: ganhar o mercado, viver.

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Em propaganda e marketing a Route 66 foi pioneira

O que veio a se chamar mais tarde Route 66 envolveu uma árdua batalha, que o leitor conheceu anteriormente, quando passamos juntos pelo Kansas. As más línguas chegaram a dizer que o maior interesse de Cyrus Avery era fazer uma estrada que passasse pela sua cidade, Tulsa. O resto era conversa…

Mas Avery não desistia. Fez incontáveis discursos em diversas localidades da Route, primeiro para estabelecê-la, e depois para conseguir a sua total pavimentação. Junto com os eventos paralelos, encarregou-se de incutir a Route 66 nas mentes dos turistas americanos. Mais ou menos nesta época, surgiu o slogan “a rua principal da América”, que encerrava uma mensagem sutil. Tão sutil quanto os arcos dourados que quarenta anos depois fizeram o sucesso do McDonald’s.

Em uma “rua principal”, a pessoa sente-se em casa, assim como o familiar “M” da conhecida lanchonete desperta a sensação de se estar sempre em casa. O mesmo acontece com a padronização das cadeias de hotéis americanos, nos quais a decoração é parecida, a fim de dar ao viajante a impressão de que está num lugar conhecido e seguro.

Logo, até em propaganda e marketing a Route 66 parece ter sido pioneira. Em 1932, surgiu o primeiro texto pago sobre ela no Saturday Evening Post. O anúncio, que custou dois mil dólares e preencheu toda a coluna da esquerda na página 52, conclamava os americanos a tomarem a “grande estrada diagonal” e irem para Los Angeles assistir aos Jogos Olímpicos. A resposta foi muito boa.

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Em Los Angeles conheci no albergue duas pessoas especiais

Em Los Angeles estava na ultima etapa da minha viagem. Percorrer a Route 66 era uma questão de tempo. No albergue caminhava para relaxar e procurava interagir com as hospedes para que pudesse aprender cada vez mais. Nesses locais essa e uma grande oportunidade que os albergues proporcionam.

Conheci duas pessoas especiais.  A primeira foi Peter Anciano, de 81 anos, que havia lutado na Segunda Guerra Mundial. Por causa de uma bomba que explodira próximo a ele, tinha dificuldades de escutar com o ouvido direito. Estava no albergue e, todas as noites, era o mais animado na pista de dança. Além disso, acordava cedo para fazer musculação. Seu uniforme era um agasalho do tipo esportivo e um boné. A vitalidade dele era de dar inveja a muito jovem.

— Um dos segredos é a alimentação. O corpo é muito sensível, delicado, fruto de uma sofisticada combinação de elementos. Você é único, eu sou único. Cuido do meu corpo para manter a saúde — dizia.

Na volta para Nova York, enfrentaria três dias de viagem de ônibus. O esforço era para encontrar a namorada, de apenas 27 anos.

— A alimentação é importante, mas sem mulher não adianta nada — continuava ele em tom de brincadeira, mas, no fundo, falando a verdade.

A outra pessoa especial que conheci foi Futoshi Suzuki, um estudante japonês de vinte anos. Tentara ingressar numa universidade do Japão, mas não conseguira obter a média necessária.

— Alguns amigos meus se mataram, de tão humilhados que ficaram. Mas eu resolvi viajar, para fugir de tamanha pressão.

Como ele estava com muito pouco dinheiro, consegui arranjar-lhe um emprego no albergue como faxineira de quartos. Suzuki andava sempre com um walkieman e pediu-me emprestada alguma fita. Dei-lhe a da Route 66, com a música de Bobby Toup.

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