Atualmente, o percurso da Route 66 é feito por cinco estradas interestaduais diferentes. Entre Chicago e Saint Louis, a Interstate 55; de Saint Louis a Oklahoma City, a Interstate 44; de Oklahoma City até Barstow (Califórnia), a Interstate 40; dali até San Bernardino, a Interstate 15; e, finalmente, de San Bernardino até Santa Mônica, o ponto final, pega-se a Interstate 10.
Pode-se imaginar que pelo fato de estar “desativada” pelo governo, a Route 66 não exista mais como tal. No entanto, longos trechos são totalmente trafegáveis e servem hoje como vicinais entre pequenas comunidades, que a utilizam para transporte e escoamento de pequenas produções, e para quem deseja evitar as interstates, de tráfego mais pesado.
Por causa desta importância, cada um dos oito estados que atravessa tem uma associação dedicada a preservar a 66 não só do ponto de vista físico — como no conserto de alguma falha no asfalto —, como também da memória.
Há todo um mercado editorial em torno da estrada, com revistas bimestrais e jornais, assim como eventos a ela dedicados; de competições automobilísticas no Arizona a concursos de miss, dos quais participam candidatas dos oito estados. A preocupação básica é transmitir para gerações futuras histórias e personagens que se envolveram com a Route 66, nos aspectos econômico, cultural ou turístico.
A Route 66 não combina com o lado asséptico, frio e pragmático das highways modernas. Hoje, as rodovias passam, geralmente, ao largo das cidades ou, no máximo, por sobre elas, em forma de viadutos.
Ao se viajar pelas highways, pouco se conhece das localidades que atravessam. Elas servem às cidades, mas não se integram a ela. Evidentemente, algumas das ideias bem-sucedidas da velha mãe foram incorporadas, como os postos de serviço e as lanchonetes de beira de estrada.
A Route 66, no entanto, entrou no coração das cidades, transformou-se na sua principal rua (ou, pelo menos, numa das principais) e adquiriu intimidade com o cotidiano daquelas comunidades, tornando-se personagem fundamental de suas vidas. No auge, ela servia de passagem para uma economia que chegou a movimentar alguns bilhões de dólares.
Exatamente por isso, pelo tom pioneiro e de intimidade, é que tantas pessoas ainda cultuam quilômetros e quilômetros de asfalto que na verdade não existem, apenas oficialmente. Nos corações dos moradores às suas margens e nos dos milhares e milhares de turistas que passaram e passam por ela, indo do meio-oeste para a Califórnia e de lá para o meio-oeste, a Route 66 continua existindo.
É como na música de Bobby Troup: ponha os pés na estrada e vá em frente. “If you ever plan to motor west / travel my way; / take the highway that’s the best. / Get your kicks on Route Sixty-Six.” (Se você pensar em ir para o Oeste / viaje pelo meu caminho; / pegue a rodovia. que é a melhor. / Ponha os pés na Route 66.)
Estados que fazem parte da Route 66
Países nas Américas
Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai
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