No dia seguinte, fui visitar Harvard que, junto com Oxford, Princeton, o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cambridge e a Sorbonne, integram o que considero o sexteto de universidades mais prestigiadas do mundo. Em Harvard, eu cursara gerenciamento de marketing. Depois, fiz ainda outros cursos na Northeastern University, em Boston: gerenciamento de pequenos negócios, marketing e comunicação humana. Não fiz MBA nem um curso e grande importância, apenas realizei alguns cursos. Frequentar aquele ambiente estudantil e ter que caminhar por aquelas alamedas, fortaleceu valores intangíveis na minha vida e pretendo voltar para completar a parte prática.
Este último curso, em especial, foi de grande ajuda na viagem que fiz à Europa e também o seria na que estava prestes a fazer. O contato com os outros, principalmente quando se viaja sozinho, é de extrema importância. Foi um complemento ao meu curso de administração de empresas e um exercício valioso no aspecto pessoal. Representou não apenas pontos extras no meu currículo, mas obrigou-me a me virar num país estranho.
Quando cheguei aos EUA pela primeira vez, meu inglês mal dava para frequentar o Mc Donald’s e me fazer entender. Passei por momentos difíceis. Tive que me dedicar ao aprendizado da língua, sem me importar que em determinados momentos compreendesse apenas 30% do que falavam comigo. Fazia um movimento com a cabeça e fingia que estava completamente entrosado na conversa. Curiosamente, as palavras chaves que eu já entendia então ajudavam-me bastante.
Para recuperar parte daqueles momentos, marquei uma visita a um dos meus professores. Cruzar de novo as alamedas de Harvard, aquele campus imenso, fundado em 1636, me dava um frio na espinha. Isso agravado pelo fato de eu ser uma pessoa bastante emotiva, coisa que admito sem constrangimentos. E por que não o faria? Quem não dá vazão às emoções, vira uma espécie de Etna ou Pina Tubo ambulante, um vulcão prestes a explodir, como aqueles dois, o primeiro na Itália e o outro nas Filipinas.
A Route 66 faz parte da galeria de mitos americanos. É um símbolo que desperta paixão e curiosidade. Acredito na vinculação do nome da estrada ao substantivo “aventura” e de como viabilizei tudo. A ideia veio de encontro a um desejo nascido na minha temporada em Harvard. Ouvia falar da experiência singular que era percorrer aquela estrada, das figuras interessantes, do mito que a cercava.
A Route 66 tem uma importância simbólica para o povo americano. A estrada é um mito que passa para o inconsciente coletivo geração após geração. É um símbolo de vitalidade para todos americanos. Por isso, ainda que o governo a tenha desativado oficialmente como via federal de tráfego, ela continua mais viva do que nunca, e assim continuará, pois um mito não morre jamais.
A 66 foi a primeira highway dos EUA. A partir dela, nasceu a noção de malha rodoviária nacional. Ao lado disso, sua construção foi pólo de atração para muita gente. Além de atravessar e impulsionar cidades que já existiam, a estrada abriu caminho para a fundação de novos lugares, e serviu de meio e razão de vida para um número imenso de pessoas. Até hoje, é comum encontrar localidades que sugiram por causa da Route com até três mil habitantes ou menos.
A Route 66 não representa apenas o que o povo americano era à época de sua construção. Mais que isso, ela sinalizou-lhe aquilo que ele teria condições de chegar a ser um dia.
Cidade nos Estados Unidos
Estados que fazem parte da Route 66
Países nas Américas
Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai
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