Percorri a trilha inca em 4 dias

O dia amanheceu fresco, com céu azul e de poucas nuvens. Eram 6h30 quando entrei no microônibus que nos levaria até o início da caminhada. Passamos em alguns hotéis para reunir as 19 pessoas que participariam da aventura..

Existiam duas maneiras de se chegar a Machu Picchu, que fica a 112 km de Cusco a 2.450m de altitude. Uma era enfrentar quatro horas de trem até Aguas Calientes, cidadezinha no pé da montanha onde está Machu Picchu. De lá, pegava-se um ônibus até o topo.

A segunda foi a que escolhi, não pela conveniência, mas por permitir um contato mais verdadeiro com a cidade misteriosa. O caminho inca seria uma experiência de trekking, em meio à floresta, utilizando as mesmas trilhas que os habitantes daquele refúgio utilizavam.

O ônibus deixou-nos no km 76 da estrada que liga Cusco a Aguas Calientes, em Chilca. Fomos instruídos a levar pouca bagagem, porque tudo teria que ser carregado nas costas. Apenas as barracas e a comida eram responsabilidade da equipe de apoio. De resto, todos levariam seu sleeping bag, roupas, artigos para higiene pessoal e reforço alimentar.

O 1º dia foi uma caminhada por 18 km. Era plano o trajeto com algumas subidas. Tínhamos sempre um ponto de encontro, mas cada um caminhava sozinho no seu ritmo. Não poderia demorar por que a noite esfriava e dificilmente seria difícil localizar a pessoa no meio do trajeto. Cheguei exausto logo no começo da noite. Dormi bem cedo.

Acordamos bem cedo e fomos instruídos que a caminhada do dia seria de 8 km. Fiquei aliviado até o guia informar que seria basicamente toda de subida. Seria o dia mais complicado. O trajeto foi realmente cansativo, tudo era muito difícil. Estamos na altura das nuvens. Tinha vontade de curtir o visual, mas tinha o objetivo de não parar e seguir em frente.

O 3º dia foi de caminha, mas tranquila. O pior havia passado. Já estava no ritmo e muito emocionado. Todos num sacrifício muito grande. A caminhada era silenciosa, mas a convicção era muito grande de que estávamos próximo.

Chegamos num acampamento com pessoas de vários lugares que estavam fazendo em outros ritmos.. No outro dia pela manhã chegaríamos em Machu Picchu.

Completar a trilha inca foi um grande desafio que venci, Fico feliz por essa realização e o aconselho a partir para esse desafio.

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Cusco

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Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

Resolvi conhecer as ruínas de Pachacamac, 31 km ao sul de Lima. Na rua Montevideo, onde há diversas empresas de ônibus, encontrei, a muito custo, a companhia San Bartolo, que me deixou, quarenta minutos depois, nas ruínas.

Para chegar lá, tivera que atravessar estradas desertas de areia muito fina. A área compreendia quinhentos hectares. Na entrada, visitei o Museu de Pachacamac, inaugurado em 21 de novembro de 1965 pelo presidente Fernando Belaúnde Terry. Em pequenas salas, estavam expostos objetos da época, utensílios e artefatos encontrados em escavações.

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio, sobretudo no século IX, quando atraía peregrinos de todas as regiões ao redor. Pacha, no idioma quíchua, significa “terra e tempo”; é um conceito que funde dois elementos, matéria e energia, dificultando a tradução para padrões atuais. Camac quer dizer o “criador”. Portanto, Pachacamac é o criador da terra e do tempo.

A maior atração é o Templo do Sol, uma ruína grandiosa, construída em 600 d.C. Tinha a forma de pirâmide, com terraços que terminavam de forma truncada. Em vez de rampas, a comunicação entre os níveis era feita por escadas. Funcionava como observatório astronômico, que permitia a elaboração de um calendário lunissolar que regia a cultura agrária. Era dividido em setores, sendo necessário passar pela Área A, depois pela B, e assim por diante até as mais restritas. Nestas, na época antiga, só os eleitos podiam entrar. Pessoas comuns não eram ali admitidas.

Em 1533, no dia seguinte à ocorrência de um terrível terremoto que abalara Pachacamac, Hernando Pizarro, primeiro castelhano a ingressar na cidade santa, veio com sua tropa montada a cavalo e com armas de fogo. A pólvora era ainda desconhecida para as civilizações pré-colombianas. Ele roubou objetos de culto e saqueou os moradores aterrorizados, que o julgaram parte da catástrofe enviada pelos deuses.

O cacique Tauri-Chumbi não teve oportunidade de negociar com os invasores. Por isso, Pachacamac, um dos centros religiosos de maior prestígio na época, foi violada, mutilada e abandonada. Durante muito tempo, foi alvo constante da ação de ladrões e saqueadores. A apenas oitenta anos, o arqueólogo alemão Max Uhle intensificou os estudos a respeito de sua história.

Cidade no Peru

Lima

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Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

As cidades eram muito pequenas se comparadas às que temos atualmente. Em compensação, o Império como um todo era grande. Os incas administravam como os países ricos adotam hoje. Eles traçavam duas linhas imaginárias que se cruzavam no centro da capital, dividindo o Império em quatro seções. Cada uma delas recebia dez mil famílias, que se subdividiam em unidades de mil famílias, e assim, sucessivamente, em grupos de cem e de dez famílias. Cada unidade ficava sob a responsabilidade de um funcionário, do qual dependiam os demais responsáveis pelas unidades imediatamente inferiores. Ou seja, é o conceito de presidente, governador e prefeito levado às últimas consequências.

Eles partiam da noção de que quanto menor o território, mais fácil seria para resolver os problemas. Esse era o espírito da organização. O tamanho real do Império era grande.  Os territórios conquistados em menos de um século cobriam uma superfície de novecentos e cinquenta mil quilômetros quadrados, equivalentes a algo como França, Itália, Suíça, Bélgica, Luxemburgo e Holanda reunidos. Em outras palavras, era o maior Império da América pré-colombiana, com uma população estimada em dez milhões às vésperas da chegada dos espanhóis.

Você acha que os incas ficaram resignados demais com o seu destino? Por que um povo que conquista um Império de tal magnitude desiste dele de uma hora para outra e com tanta facilidade?

Os incas acreditavam nos deuses e nas mensagens que eles deixavam. O pai de Atahualpa, Huayna Cápac (morto em 1528 numa epidemia que matou duzentas mil pessoas), havia anunciado que os deuses profetizaram a chegada de wiracochas jamais vistos, que iriam impedir as novas gerações incas de viverem em seu Império. No início, Atahualpa não associara os espanhóis a essa profecia, mas, quando foi capturado por Pizarro, ele entendeu que as previsões do pai estavam sendo cumpridas. Apesar de tentar o resgate como última esperança, o imperador sabia qual seria o seu destino. Se os incas nunca tivessem acreditado nessa hipótese, Machu Picchu talvez não existisse.

Os espanhóis chegaram num momento em que o Império estava fragilizado. Em cem anos, os incas haviam tido apenas três imperadores: Pachakutec Inca Yupanki, de 1430 a 1470; Tupac Yupanki, de 1470 a 1490; e Huayna Cápac, de 1490 a 1528. Ou seja, estavam acostumados à estabilidade… e quando Pizarro e Almagro desembarcaram no Peru, o Império estava em crise de poder, dividido entre Atahualpa e Huáscar… Esta é outra razão pela qual a resistência foi pouca. Não é que não tenha havido resistência. Ela foi desorganizada. Os incas viviam um processo histórico péssimo para sofrer a invasão de um inimigo mais poderoso do ponto de vista bélico, ainda que inferiorizado numericamente.

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O guru e líder espiritual David Ramirez

Fui até a praça das Armas, no centro de Cusco, procurar o lendário David Ramirez. Estava muito ansioso com esse encontro, não havia marcado reunião e nem avisado. Seria na sorte, por isso estava emocionalmente preparado.

Vi a figura de um senhor idoso, baixo e de aparência tranquila. Trajava calça cinza, blusa azul-marinho e boné, e trazia na mão uma bengala. Sentado num banco de madeira verde, sob uma árvore, parecia mesmo um sábio.

Enquanto o entardecer esfriava o ambiente, eu observava atento aquele que fora escolhido pela atriz Shirley McLaine como seu guru e líder espiritual. Personagem do livro e do filme Minhas vidas, Ramírez era profundo conhecedor de teologia, história e astrologia. Aproximei-me, apresentei-me e expus os motivos de minha viagem, depois de mostrar-lhe um exemplar de Uma aventura legal, meu primeiro trabalho publicado.

Ramírez interessou-se pelas minhas andanças através da Europa (e de um pequeno trecho da África), e quis saber sobre o que sentira no Velho Continente. Comentei sobre minhas sensações ao entrar nas pirâmides do Egito. Senti uma energia diferente, uma espécie de campo de atração, não sei como explicar. Fiquei entorpecido.

Ele sorriu enigmático, quase como se dissesse “é assim mesmo que as coisas acontecem quando se entra numa pirâmide”. Aliás, mesmo os iniciantes no assunto sabem que a escolha do formato piramidal não foi simples arrojo arquitetônico, mas sim uma opção que atendia a uma função espiritual, pois a pirâmide é uma usina que capta energia pela ponta e a irradia pelos quatro cantos inferiores.

Conversamos sobre história, arquitetura e principalmente sobre energização. Foi uma tarde inesquecível com esse personagem místico.

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O Gigante Coroado

O sítio de Ollantaytambo é histórico sob todos os pontos de vista. Além da importância tecnológica, foi lá que se desenrolaram as últimas batalhas da resistência inca aos espanhóis, depois que estes dominaram Cusco.

Enquanto caminhava um pouco, avistei ao longe uma pedra de formato familiar. Não sei por que ela me deu a impressão de ser tão familiar. Aproximei-me mais e fiquei parado, tentando entender. Parecia ter forma, um desenho.

A figura parece um deus inca ou quem sabe um imperador. Notei que tem um objeto na cabeça. Pode ser uma aura ou uma coroa.

Ergui a câmera. Minhas mãos estavam trêmulas de emoção. Mal conseguia focalizar. Apertei o obturador e fiz com que a luz imprimisse no papel fotográfico um segredo inca conhecido por poucos. Acabara de fotografar o Gigante Coroado.

O Gigante Coroado representava a pista definitiva na trilha do tesouro perdido mais cobiçado da humanidade, a compensação para anos de pesquisas e investigações no meio das matas e montanhas peruanas.

Para mim, o desenho encravado na rocha me tornava parte da história. O tesouro de Atahualpa realmente existe. Meu coração batia forte, não sabia se filmava, fotografava ou chorava. Nesse momento, a chuva desabou sobre as ruínas de Ollantaytambo.

O som da chuva se misturava aos trovões e aos zunidos da minha mente. Não ouvia os gritos do guia, pedindo que voltasse. Estava encharcado. De repente, veio um trovão violento, seguido de um raio, o que alterou a luz.

O contorno da coroa tornou-se mais forte, como se aquela chuva estivesse ali para dizer: “É isso mesmo que você está pensando, tudo é verdade.”

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O cemitério de Chauchilla às avessas

Em Nasca tive uma experiência incrível sobrevoando as linhas e suas imagens de animais. Inexplicável o que presenciei.

No mesmo dia decidi visitar um lugar inusitado. Após cinqüenta minutos, estávamos no meio de um deserto, no cemitério de Chauchilla, 28 km ao sul de Nasca.

A ação dos violadores de túmulos deixara à mostra esqueletos e crânios inteiros, pedaços de roupa, cabelos ainda trançados e fragmentos de cerâmica ao longo de quilômetros. O ambiente reunia o interessante ao macabro.

No deserto enorme, cada um foi para um lado, a fim de pensar sozinho na pequenez do homem diante da natureza e da fragilidade da existência, ali representada pelos esqueletos expostos.

Aparentemente, nessa civilização as pessoas tinham a estatura grande, pois as ossadas apresentavam dimensões avantajadas. A maioria dos cadáveres era embalsamada com o uso da seguinte técnica: abria-se o corpo e limpava-se o interior, tirando todas as vísceras, que eram substituídas por panos; depois, enrolava-se o morto em lã de lhama.

Cidade no Peru

Nasca

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O arlequim negro em PISAC

Pisac havia entrado no meu roteiro tardiamente. Não tinha ideia do que estaria me esperando naquele lugarejo, cuja localização estratégica, a 2.300m de altitude, fez dele capital regional de destaque.

O ônibus partiu às oito da manhã e em uma hora estava em Pisac, 31 km a leste de Cusco. Assim que desembarquei, vi-me em meio a um confuso burburinho, causado pelas festas em honra à Virgem de Carmem, comuns em toda a região no período de 16 a 18 de julho.

Ao redor da praça central, o comércio vendia blusas de lã de alpaca, e peças em bronze e prata. A conversa dos vendedores se misturava ao som de grupos que tocavam no estilo das bandinhas de interior. Os habitantes, fantasiados, saíam cantando e dançando atrás deles. As mulheres, usando saias azuis enfeitadas com saiotes sobrepostos de renda branca e muitas fitas, todas com longas tranças, giravam de um lado para o outro com rapidez e habilidade.

A música confundia-se com o vozerio dos moradores e dos homens que carregavam a Virgem de Carmem num andor decorado com flores e rendas de trama bem fina. Achei curioso um fantasiado todo vestido de preto, o peito coberto de franjas vermelhas e brancas, com uma máscara preta de lã encobrindo o rosto e um gorro branco na cabeça.

Apesar de toda a confusão, o lugar estava agradável. Comecei a circular para curtir melhor. Vi de novo o tal mascarado. Dei de ombros e apelidei-o de “arlequim negro”. Depois de duas horas, fui comer um sanduíche numa lanchonete. Apreciava distraído a multidão, quando vi, ao longe, o mesmo “arlequim”. Desta vez, ele parecia me olhar.

Quando percebeu que eu o tinha visto, tratou de sumir. Fiquei intrigado com aquela insistência, mas ele havia se misturado ao povo. Acabei meu lanche e fui caminhar pela cidade. Queria me informar sobre as ruínas de Pisac. Segui por uma rua estreita tão característica que me deu vontade de fotografá-la.

Alguns estudantes passavam perto e pedi a um deles para tirar uma foto minha. Enquanto preparava a máquina, no entanto, observei que o arlequim negro continuava lá atrás. Demorei mais do que o necessário para ajeitar o filme. A fim de não dar bandeira, ele continuou andando e me alcançou. Quando ia passar por mim, com um movimento rápido, dei a máquina para uma pessoa com uma mão e com a outra agarrei-o pelo braço:

— Vamos tirar uma foto — falei.

Cidade no Peru

Pisac

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As bruxas eram temidas pela comunidade por causa de seus poderes sobrenaturais

Caminhando pela Cidade Sagrada dos Incas

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Viagem de incentivo- Machu Picchu

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Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

A internet é um aliado fundamental para pesquisa de voos baratos

É bom conferir se está tudo ok com o veículo

Não faça compras desnecessárias

Quanto mais viajo, menos roupa preciso

Leve só uma bagagem que possa carregar e levantar sozinha

A primeira coisa é escolher o seu destino da viagem

Dicas para combater o inevitável Jet lag

Em viagem, adote a mesma precaução que adota em seu país

No verão, o calor é de matar e tudo está superlotado e mais caro

Nada de colocar o dinheiro dentro do sapato

Eu já fiz muita amizade quando fiz meu primeiro mochilão

Escolha destinos econômicos para viajar

Os dois maiores gastos de viagem são transporte e hospedagem

Pesquise sobre o lugar para onde você vai

Você é quem decide

Procure interagir com os moradores locais e peça informações

Junte-se com pessoas em hostels e campings e cozinhe junto

Pesquise e faça passeios por conta própria

Procure além da rota Estados Unidos- Inglaterra

Os melhores reconhecidos pela galera

Minha experiência no Trem da Morte

Saí numa noite fria de ônibus da Rodoviária de São Paulo rumo a fronteira do Brasil com a Bolívia. Cheguei em Corumba e peguei um táxi em direção a Quijaro, onde ficava o ponto de partida do Trem da Morte, rumo a Santa Cruz de la Sierra.

O Trem da Morte estava três horas atrasado e partiria a qualquer momento. Poucos minutos se passaram entre a chegada à estação e o meu embarque, apenas o suficiente para que fosse dada imediatamente a partida.

O trem começava a se mover quando subi no vagão 1.554, depois de me desvencilhar de dúzias de ambulantes. O assento era o de número um. Ao constatar isso no bilhete, achei ótimo, mas quando entrei senti a “roubada”.

Esta era a única poltrona que ficava de frente para as demais. Eu parecia uma professorinha em ônibus escolar. A partir desse momento, seriam 21 horas de viagem e começaria a realização do meu primeiro “sonho”: andar no Trem da Morte.

Internamente, o vagão não era em nada melhor do que a estação. Na verdade, era uma loucura. Borboletas voavam para lá e para cá escoltadas por mariposas gigantes, que lembravam morcegos, em especial pelo hábito de dar vôos rasantes sobre as pessoas. Havia comida espalhada pelo chão, com jeito de velha, e um cheiro muito forte de suor.

O Trem da Morte era o trem do próprio inferno. Ao embarcar, encontrara uma realidade tão distante, que o ponto de partida pareceu-me estar a quilômetros imaginários. Os passageiros davam a nítida impressão de estarem há bastante tempo sem banho. Causava-me um certo desconforto o jeito estranho como me olhavam.

Assim que me sentei e consegui acomodar a bagagem, reparei que havia uma família inteira me observando enigmática. Encaravam-me sem trégua. Depois de algum tempo, a mulher enfiou os dentes num enorme pedaço de frango com farofa. Enquanto mastigava de boca aberta, dava para suas crianças um suco de cor esquisita. Uma lata de tinta enferrujada servia de copo.

As pessoas falavam alto e apressadamente quando o trem partiu. A certa altura, apareceu um fiscal pedindo o visto. Disse-lhe que estava sem ele, mas que o pegaria na cidade seguinte ou ali mesmo. Entreguei-lhe, então, o passaporte. Logo, falou:

Anoitecia e estava muito cansado. Para não correr riscos desnecessários de roubarem minha bagagem enquanto dormia, amarrei-a no pé da poltrona com uma corrente que costumo levar comigo. Percebi a decepção de alguns gatunos, que esperavam um descuido para fazerem a festa.

Em Puerto Suárez, o trem deu uma pequena ”parada”. Na verdade, ele nunca parava por completo; apenas diminuía bastante a marcha próximo aos povoados. As pessoas iam saltando, como leite derramando no fogão. Alguns desembarques eram desastrosos. Sempre havia os que tropeçavam nas próprias pernas, nas galinhas ou nos sacos jogados no corredor. Mesmo com o trem em movimento, os vendedores ambulantes continuavam a oferecer seus produtos:

Era sábado à noite. Poderia estar em São Paulo dançando com os amigos, tomando um chopinho ou saindo para jantar. Em vez disso, estava na poltrona um do Trem da Morte, sozinho, e cercado de bandidos de verdade. Obedecia a um chamado do destino.

O trem seguia seu ritmo vagaroso ao longo dos trilhos barulhentos. A cada curva, um monte de sacos caía violentamente das divisórias destinadas às bagagens. O barulho seco da queda assemelhava-se ao de gente sendo derrubada. Uma galinha passeava livre pelo vagão, acompanhada de seus pintinhos, como se estivesse à vontade num galinheiro (o que não estava muito longe da realidade, considerando-se a sujeira no chão).

Decidi combater o medo e enfrentar a situação. Coloquei um lenço vermelho na cabeça, deixei meu canivete na mão e à mostra, e puxei de dentro da mochila uma corrente, para qualquer eventualidade. Minha aventura havia começado.

De repente, uma ventania terrível varreu o vagão. Uma das janelas estava aberta, e as coisas começaram a voar para lá e para cá. Depois de algum esforço, alguém conseguiu fechá-la. Logo, uma forte tempestade caiu, obrigando o trem a reduzir a velocidade para cerca de quarenta quilômetros por hora.

A cada estação, mais vendedores. Ficava atento, pois, durante estas “paradas”, renovava-se o perigo de ter a bagagem roubada ou perder o lugar para sentar. Com o tempo, passei a observar em detalhes as pessoas ao meu redor. Descobri entre elas duas prostitutas e um estudante brasileiros. Ouvi dois homens começarem a estudar a fuga de um terceiro da prisão, enquanto nos aproximávamos de San José.

O trem balançava como se tivesse molas, feito um navio em dias de mar agitado. Embora a todo momento desse a impressão de que sairia dos trilhos, como num milagre prosseguia incansável ferrovia acima. Milhares de pernilongos me atormentavam e uma gritaria ensandecida de crianças vinha de outros vagões. Comecei a olhar feio para todo mundo, com espírito de guerra, porque a noite prometia ser terrível. Estava muito cansado, tenso e preocupado, com medo de pegar no sono e ser roubado. Já no ônibus em que passara antes 23 horas, havia dormido mal. Ainda que exausto e estressado, o máximo que me permitia eram pequenos intervalos de descanso. Mas, sempre que abria os meus olhos, encontrava os de um índio sentado à minha frente fixados insistentes em mim.

Ao longo de todo o trajeto, surpreendera-me a quantidade de cruzes na beira da estrada de ferro e de cachorros magros nos povoados. Quando o trem chegou a Cotoca, a trinta minutos do destino final, todos começaram a jogar as bagagens pelas janelas, porque em Santa Cruz há uma aduana, onde se paga impostos pelas mercadorias e nesse lugar, não. O vagão se esvaziava. Após 21 horas de viagem, chegamos à estação. Peguei minha mochila e deixei enfim o Trem da Morte. Eram 14h30min de mais um dia aventureiro.

Cidade na Bolívia

Puerto Suárez

Países nas Américas

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Os melhores reconhecidos pela galera

Minha caminhada na busca pela evolução espiritual

Os incas construíram um Império na América Latina, que, como outros, teve o nascimento, o florescimento, a expansão, e finalmente a fase de declínio político e econômico. Os impérios, como as pessoas, possuem uma expectativa de vida. O domínio romano, as conquistas de Alexandre, o Grande, o Império austro-húngaro, e os da Inglaterra, Holanda, França, Portugal e Espanha não escaparam à regra. Todos tinham aspectos negativos é verdade, mas estes morreram com eles.

No entanto, as sementes sociais e culturais que lançaram continuarão a ser preservadas, transmitidas de geração em geração até onde a memória coletiva alcançar. É como se os impérios tivessem um plano exterior e interior.

O exterior se deteriora com o tempo, o outro resiste. Uma mentalidade, uma cultura e uma memória fortes são das poucas coisas que não sofrem com a ação do tempo. Toda cultura ativa está sempre incorporando elementos novos, mas sem abandonar valores primordiais. Também o nosso corpo nasce, floresce, cresce e declina.

Já o interior está num processo de evolução constante. Se a pessoa propõe-se a ouvi-lo ao longo da vida, será capaz de mostrar-se mais generosa, procurando fazer algo que proporcione benefícios tanto a indivíduos como à sociedade em geral, perpetuando de alguma maneira a sua memória.

Há, porém, um aspecto extremamente complicado na busca espiritual: é preciso que se esteja aberto. E isso não é tão simples. Nada lhe é imposto: é você quem deve desenvolver a sensibilidade para perceber seu caminho. Uma estrela é um corpo celeste que, durante bilhões de anos, queima hidrogênio e brilha no céu. Mas, pode ser algo mais: a representação de uma força, fonte de uma energia imponderável, impossível de se medir pelos aparelhos convencionais.

Para admirar a beleza da estrela, é preciso olhar para ela e aprender a enxergá-la realmente. Do mesmo modo, para perceber a beleza interior, é necessário estar preparado. Em Machu Picchu, aquelas pessoas todas reunidas no ponto de observação formavam um belo quadro.

Nunca vou me esquecer do silêncio contundente enquanto o sol não surgia sobre a cidade sagrada. Não estávamos sozinhos. Viajávamos de encontro ao próprio interior, vendo o que de mais bonito e mais forte havia dentro dele. Buscávamos uma energia perceptível para quem acredita nela e quer senti-la.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

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 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

 

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A maior economia da sua viagem poderá ser a passagem aérea

Dormir com futuros amigos é a proposta dos albergues

Planejar muito bem para aproveitar as oportunidades e viver experiências incríveis

Comidas exóticas e gestos: a ‘viagem’ dentro da viagem!

Atenção com malas durante viagens de trem, aeroportos e ônibus

Mostre ao mundo que você não é menos capaz

Conselhos para não se dar mal na viagem

Tomar medidas de segurança residencial antes de viajar é crucial

Pesquise a localização do quarto para pechinchar

Passagens aéreas e passes de trens mais baratos

Maior probabilidade de fazer amizades

Na maioria dos destinos há opções para todos os bolsos

Pesquise sobre os eventos que irão ocorrer no local

Procure se conter na hora de arrumar a mochila

Visite todos os lugares e faça dessa viagem inesquecível

Você deve ouvir, mais do que nunca, sua intuição

Procure trocar ideias sobre seu roteiro com quem já fez a mesma viagem

Saber frases básicas do idioma local pode ser útil para economizar

Leve os documentos de seu bicho de estimação

Sugestões simples para evitar problemas na viagem

Procure cursos na sua área e não congele!

Os maiores e mais famosos ao redor do mundo

Meu encontro com Pachamama

Entramos primeiro eu e Mario, e, poucos minutos depois, as mulheres. O quarto era retangular e profundo, sem janelas. Nele, havia 22 cadeiras dispostas em U, voltadas para duas mesas, uma grande e outra menor, sobre as quais havia objetos entalhados em pedra, cordas e símbolos de adoração inca.

Mario sentou de lado para as mesas e de frente para a assistência. À sua esquerda, ao fundo, havia um quadro. Enquanto isso, foram chegando pessoas de todos os tipos: velhos, crianças, homens e mulheres.

A escuridão que se fez era total. Nunca tinha visto nada parecido. Era impossível ver a um palmo de distância. Breu geral. Mario puxou uma oração, parte em espanhol, parte em quíchua

— Sergio?!

— Estou aqui — respondi, surpreso.

Senti passos em minha direção. Uma voz feminina me disse algo que não pude entender. Outras vozes conversavam entre si:

— Fale em espanhol porque ele não sabe quíchua — disse uma mulher.

Fiquei em silêncio, pois pretendia escutar mais do que falar.

— Aproxime-se da mesa para eu senti-lo melhor — disse a voz feminina.

Neste momento, um rapaz pegou na minha mão direita e conduziu-me até próximo à mesa. Na outra mão, eu tinha o gravador que acabara de acionar de novo. Assim que me aproximei, pedi sua identificação.

— Sou Pachamama, deusa da terra. Entende o que eu digo?

— Sim — respondi.

— Que língua você fala?

— Português.

— Então, vou falar devagar, para que me entenda. Você está escrevendo um livro sobre nós.

— Estou.

— Dentro em pouco, vamos conversar, para que você entenda o que está ocorrendo.

— Sim.

Algum tempo depois, as pessoas voltaram a falar, e eu ouvia apitos, sinos e um avião que passava. De repente, a voz de novo:

— Sérgio, você é um homem muito bom. Tem um espírito que quer conhecer tudo…

O espanhol era em ritmo acelerado.

— …Sim

— Responda, filho.

— Eu viajo muito pelo mundo…

— …buscando saber sobre a nossa vida.

— Eu…

— …bem-vindo ao campo andino, filho. É disso que vamos falar.

— Viajo pelo mundo e escrevo livros…

— Por isso vamos falar do campo andino.

— Gostaria de saber…

— Saber de Pachamama, da existência de minha vida?

— Sim. Gostaria de saber também qual a minha missão na terra.

— Chegue mais perto que quero vê-lo melhor.

Aproximei-me.

— Sérgio.

— Sim.

— Você é um homem muito bom. Tem uma alma branca. Gosta da sabedoria de todo o mundo. Quer saber tudo o que acontece com os outros. Você tem muita sorte, mas anda preocupado. Vamos resolver sua preocupação. Escreveremos seu livro e lhe daremos o caminho mais puro para que possa falar em paz sobre nós. Entendido, filho?

— Você não está concentrado, filho.

Fiquei quieto.

— Quando pedir, estaremos todos ao seu lado, entendeu? Amanhã, em Machu Picchu, eu lhe darei proteção no caminho inca. Isso é tudo que posso dizer.

— Obrigado — respondi.

Eu realmente vivera uma experiência transcendental. Até hoje, porém, não consigo entender por que os deuses foram condescendentes comigo, perdoando o deslize, mas, seja como for, serei para sempre grato pela sua compreensão e generosidade.

Cidade no Peru

Cusco

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El Lanzón é o símbolo maior de adoração da cultura chavín

Chavín fica a 115 km de Huaráz, é a mais antiga civilização do Peru, cujos registros datam de mil e duzentos antes de Cristo. Foi a primeira a conseguir integração regional, chegando a ser chamada de civilização panperuana. A representante máxima desta cultura é Chavín de Huantár, onde é possível compreender sua arquitetura, cerâmica, escultura, hidráulica e iconografia.

As ruínas foram descobertas pelos espanhóis, descobriram-nas em 1549, segundo descreve o cronista Pedro Cienza de León. Ele chegou a levantar algumas versões a respeito do centro de cerimônias. Muitos pesquisadores foram atraídos pela fama destas ruínas, mas o primeiro a realizar estudos arqueológicos foi Julio Tello, na década de 1920.

A verdade é que pouco se conhece sobre a vida em Chavín e corre-se o risco de perder todos os referenciais de pesquisa, porque está ameaçada de destruição, devido a agentes naturais como a umidade, que provoca deslizamentos, e à ação de um tipo de erva daninha que toma as edificações.

Desde dezembro de 1985, é patrimônio cultural da humanidade, reconhecido pela UNESCO. Sabe-se que o número sete era cercado de importância. Tudo tinha relação com ele, das medidas das pedras aos espaços.

Foi lá que Julio Tello descobriu uma pedra com sete furos em forma de conchas. No passado, os moradores colocavam água dentro dela e, de acordo com o reflexo da lua, sabiam se era época de colheita ou não. Por volta de 1840, Timoteo Espinoza encontrou uma peça em forma de estrela na casa de um camponês que vivia na região, que a usava como mesa de jantar.

Em 1874, a relíquia foi levada para Lima e estudada pelo historiador italiano Antonio Raimondi, que a batizou de Estrela de Raimondi. Naquela civilização, a hidráulica era altamente desenvolvida. Havia um canal principal, secundado por outros, todos aproveitando a água dos rios. Precavidos com a temporada de chuvas, construíram-no de tal forma que a água sempre voltava para a margem esquerda do rio.

O complexo de Chavín conta com 14 galerias, mas apenas quatro podem ser visitadas. As demais oferecem risco de desabamento, por causa das fortes chuvas de 1940 e do terremoto de 1970, que abalou as estruturas das velhas construções. Este último teve proporções nacionais trágicas, pois pelo menos setenta mil pessoas morreram.

Logo na entrada do sítio arqueológico, há uma planta, parecida com o cacto, muito utilizada pelos curandeiros da época. Encontrei também inúmeros desenhos de folhas de coca, o alucinógeno usado por esta civilização. Duas das galerias ganharam o nome de “galerias do Louco”: descobertas em 1919 por Julio Tello, foram invadidas por um rapaz com problemas mentais que passou a utilizá-las como moradia.

Na galeria do Lanzón, no interior da Grande Pirâmide, se encontra o famoso Lanzón, símbolo maior de adoração da cultura chavín, que permaneceu intacto até hoje, com três mil anos. Trata-se de um bloco de granito irregular em que se modelou a estátua do deus supremo, de frente, em pé, e com os braços grudados ao corpo. A cabeça de felino era enorme e tomava quase metade da figura. A cabeleira era formada de serpentes e possuía 4,60m de altura

Cidade no Peru

Huaráz

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Kenko fica nos arredores de Cusco

Kenko, que significa “labirinto, ziguezague”. Construído num enorme monolito de pedra, era um local de sacrifícios de lhamas em honra ao deus da guerra, representado por um puma. As imolações eram feitas no interior de uma caverna; depois, o sangue era levado para cima com uma cumbuca e despejado numa canaleta em forma de ziguezague ou raio.

Na saída, vimos a figura de um grande puma destruída pelos espanhóis, que, mais uma vez, tentavam liquidar os ícones da civilização incaica para que prevalecessem os seus.

Já na entrada de Cusco, chegamos a Pukapukara, conhecida como fortaleza vermelha. A sete quilômetros de Pisac e 3.580m de altitude, era o serviço de imigração de Cusco. Todos que vinham por aquela região precisavam passar pela aduaneira para controle da entrada de viajantes no centro do Império inca.

A um quilômetro de Pukapukara, a 3.700m de altitude, ficava Tambomachay. Tambo significa “abrigo coletivo”, que hospeda muita gente por pouco tempo; e machay, “lugar de descanso”.

Era uma terma destinada a banhos e centro do culto de adoração à água. Essa construção demonstra os vastos conhecimentos dos incas no setor da engenharia hidráulica. Ali, estaria a fonte da juventude, uma das maiores lendas do mundo pós-medieval, que assegurava que quem bebesse aquela água voltaria a ser jovem. Saímos do carro impulsivamente para tomar a tal água…

Cidade no Peru

Cusco

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Intipunku significa “porta do sol”

A caminhada final rumo a Machu Picchu começou às seis da manhã. Essa parte do percurso é ritualística. Cada um anda sozinho. O clima mágico e solene que se instalara. Éramos como profetas errantes que nos aproximávamos da Terra Prometida. Seguimos lado a lado, sem pronunciar uma palavra. Nada.

A solidão se fazia necessária, pois percorríamos agora estranhos e intrincados caminhos interiores. A trilha exterior, ao contrário, não era muito acidentada. O que nos orientava era um forte instinto.  Encontrei muita gente, mas todos apenas olhavam, sorriam e não falavam nada.

Cerca de duas horas e meia depois, chegamos a Intipunku, ponto de observação, um vista point. A 2.560m de altitude, era o lugar mais alto entre Machu Picchu e Wiñay Wayna, e ficava a um quilômetro de nosso destino. No tempo dos incas, servira de observatório, posto de vigilância e espécie de alfândega. Intipunku significa “porta do sol”.

Foi dali que vi Machu Picchu pela primeira vez. O silêncio respeitoso de antes permanecia. Todos se acomodavam. O olhar da maioria variava entre espantado e emocionado. Não sei ao certo o que os outros experimentavam naquele momento, mas o que senti foi uma coisa única.

Meu corpo parecia não ter massa física, como se estivesse flutuando, levitando. Percebia claramente a minha aura e conseguia mesmo ver a energia que emanava das outras pessoas, como uma espécie de luminosidade envolvendo-as por inteiro. Nunca vivera algo semelhante.

Estranhamente, tinha a nítida impressão de estar vendo seres como anjos ao meu redor. Era incrível e fascinante. Uma paz imensa tomou conta de mim e descobri o significado de energia em estado puro: Machu Picchu. Após tanto sofrimento físico, o objetivo estava perto de ser alcançado.

Era grande a sensação de vitória, que cada um curtia a seu modo. Uma sombra razoavelmente escura cobria a cidade sagrada. Enquanto o dia clareava imponente, comecei a sentir minha ansiedade crescer. Era como se estivéssemos em uma contagem regressiva, sabia-se lá para quê. Até que o sol atingiu uma posição determinada. O que se viu então ficou catalogado como um dos momentos mais emocionantes da minha vida.

Os raios de sol iluminaram Machu Picchu inteira. Era como se os deuses incas estivessem esperando a plateia reunir-se para ligar os refletores do espetáculo. A cidade brilhou majestosa, no alto da montanha. As pedras que pareciam apagadas, escuras, encheram-se de luz, adquirindo um tom avermelhado, vivo. A impressão de que dali a pouco seria possível presenciar o movimento normal da cidade despertando era nítida, quase real.

A claridade era tanta que Machu Picchu transformou-se num espelho de energia, jogando sobre nós reflexos de uma luminosidade mágica. Isso aconteceu de uma maneira tão rápida e inesperada, que não conseguíamos conter o deslumbramento, entre atônitos e maravilhados.

O som do silêncio contundente foi enfim interrompido e todos começaram a aplaudir o fenômeno extraordinário com entusiasmo. Gritavam, assobiavam, como se estivessem diante de um espetáculo teatral premiadíssimo e excepcional.

Cidades na Bolívia

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No seu evento com o profissional Sergio Motta

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Procure a melhor taxa de câmbio em viagens internacionais

Procure as menores taxas ao desembarcar

Não dê vexame e se informe sobre os costumes cotidianos locais

Leve pouca bagagem na sua viagem

Não despreze sua intuição, principalmente se você quer viajar sozinha

Crie uma wish list com destinos que você quer visitar

Fique atento para não estragar sua viagem

Tome alguns cuidados ao viajar

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Pesquise promoções e passes antes de viajar

Mantenha a mente aberta

Cada um apresenta um modo diferente de vivenciar uma viagem

Seja um viajante independente e pesquise muito

Só na ficção o sujeito escolhe um local aleatório no mapa

Viajar é eliminar seus preconceitos

Tome cuidado com os lugares à noite

Use o máximo de contatos locais

Leve o essencial na mão e faça um seguro

Prepare-se para pagar pelo excesso de peso

Leve sua família para uma experiência incrível!

Muitos hostels oferecem uma cozinha para que prepare sua própria comida

 

Em Machu Picchu as mulheres enclausuradas eram conhecidas como aqllakunas

Em Machu Picchu as mulheres enclausuradas eram conhecidas como aqllakunas. Era obrigatório que fossem virgens e dividiam-se em três tipos: as mais bonitas, as não tão bonitas e outras ainda menos bonitas. Cada um desses grupos tinha uma tutora, que era uma índia anciã e virgem.

Dependendo da idade, recebiam ensinamentos sobre ofícios diferentes. Um dos principais era a costura. As roupas feitas por elas se destinavam aos chefes de estado e seus oficiais mais próximos. Cada uma dormia sozinha na sua cela e tinha permissão para receber três visitas por dia.

Essa categoria era bastante numerosa. Para torná-la viável, muitas delas eram filhas de chefes de outras comunidades conquistadas pelos incas. Assim, ficava garantido o sustento da classe: com a herança dessas mulheres bonitas. Em 1542, um estudioso, Gaspar de Carvajal, revelou a existência de uma cidade encravada no meio das montanhas onde havia somente mulheres morando em casas e edifícios de pedra. Vestidas à moda cusquenha, tinham uma tutora chamada Conari. Acredita-se hoje que o cronista tivesse ouvido falar de Machu Picchu.

A história do Brasil sempre relatou que os contatos entre os portugueses e depois, os brasileiros brancos, com os índios foram desastrosos para estes últimos, do ponto de vista imunológico. Os índios acabavam pegando doenças para as quais não tinham criado resistência. Muitos morriam de um simples resfriado. Isso aconteceu também no Império inca?

O contato com os cristãos trouxe uma série de doenças que dizimaram a população andina. Cusco sofreu grandes epidemias em 1550, 1577, 1585, 1590 e 1614. Até a selva de Machu Picchu ficou despovoada em 1650. Como se isso não bastasse, uma série de tremores destruiu sem misericórdia os sistemas hidráulicos e prejudicou a irrigação das terraças, espantando ainda mais o povo. Desde então, as cidades incas ganharam aspecto de cidades fantasmas, habitadas por poucos e solitários moradores.

Num dia em que subimos e descemos picos íngremes, e vimos duas companheiras passando mal, falar de bruxaria, morte e epidemias impiedosas não era exatamente o ideal. Quando a fogueira se apagou, voltamos para as barracas calmamente, cada um com certeza refletindo sobre os estranhos e inquietantes fatos ouvidos.

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Cuy assado com batatas e arroz

Cheguei cedo a Huaráz. A cidade era pequena, rodeada de montanhas e oferecia dois tipos de passeio para os turistas: o aventureiro e o convencional. O primeiro durava de um a 15 dias, e incluía escalar montanhas e descer correntezas em canoas. Estava na capital peruana do esporte radical. O segundo era Chavín.

Almocei no restaurante Los Novales, na própria avenida Luzuriaga. Comia um bife com batatas fritas quando observei na mesa um prato diferente chegando.

Ao checar com o garçom, fui informado, que era Cuy assado com batatas e arroz.

Ele falou de modo tão natural… Cortei um pedaço tenro e experimentei. Não recusei e enfiei o garfo na boca. Ao questionar o que era cuy, enquanto mastigava tive uma surpresa. Um roedor.

Quase cuspi ao ouvir a explicação. Roedor?! Coelho eu já comi e não tinha aquele gosto. Pensei então que fosse rato… Isso foi o suficiente para eu me sentir o próprio Indiana Jones no banquete do Templo da Perdição; só que em vez de sorvete de miolos de gorila, comia rato assado. Depois descobri aliviado que cuy é a nossa preá.

 

Cidade no Peru

Huaráz

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Cusco é um tesouro arqueológico ao ar livre

Cusco é um tesouro arqueológico ao ar livre. Diversas vezes, andando pelas ruas, vi cordões de isolamento com a placa “Área reservada para estudos arqueológicos — Governo do Peru”. Sempre que encontrava uma delas, deparava-me com ruínas ou construções de aparência muito antiga, rodeadas de arqueólogos cavando e lidando com os achados.

O único lugar em que vira algo parecido fora Roma. Naquela noite, dormi cedo. Sabia que precisava estar inteiro, enquanto estivesse ali.

Não sei direito por quê, decidi que em meu primeiro dia completo em Cusco deveria fazer um programa comportado, com cara de turismo tradicional. E o que no mundo pode ser mais tradicional do que um city tour?

Peguei o ônibus da excursão às 13 horas. O roteiro iniciava-se por Qorykancha, centro religioso onde foram erguidos vários templos de pequenas proporções. Na época dos incas, a área foi centro geográfico e político.

Naquele campo largo, havia um jardim zoológico e botânico, de estátuas de ouro, o que conferiu ao lugar a fama de o mais esplêndido monumento arquitetônico de todo o Império.

A representação da flora e da fauna inca era feita em ouro, em tamanho natural. Tanto que o próprio nome tem relação com este “catálogo biológico”. Qory quer dizer ouro trabalhado e kancha, local cercado, rodeado, limitado por muros.

Portanto, Qorykancha era a cercada de ouro. Parte deste tesouro foi incorporada à caravana de lhamas que partiu de Cusco para Cajamarca com o resgate de Atahualpa. Os espanhóis, depois, destruíram a alvenaria das construções e só deixaram a fundação, bastante resistente a terremotos. O ouro remanescente foi derretido e enviado ao rei de Espanha, Carlos V, em 1533. Em 1601, ergueu-se aqui o convento de Santo Domingo.

Cidade no Peru

Cusco

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Como os incas tratavam seus mortos?

O culto aos mortos era um ato cerimonial, social, mágico e religioso permanente no santuário. As cerimônias realizadas nas casas reais eram suntuosas e transformavam-nas em verdadeiras casas funerárias. Os mortos eram alvo de adoração, respeito e homenagens durante muito tempo.

Eles eram mesmo enterrados com o ouro?  O imperador inca era muito rico e precisava desta riqueza para manter sua corte, prestígio e poder. Mas a lei não permitia heranças para descendentes ou qualquer cidadão. Os bens deixados eram usados para financiar os cultos em homenagem ao morto.

E como ficavam então os descendentes? Desamparados?  Eles teriam que conquistar novos territórios, tesouros e súditos para retomar seu poder. E assim os incas inventaram o capitalismo selvagem.

Eles lidavam muito com maldições? A mais famosa seja mesmo a maldição de Atahualpa.  O imperador inca ficou enfurecido ao saber do assassinato da sua virgem preferida, Estrela da Manhã. Atahualpa então invocou Pachacamac e suplicou que transformasse o espírito da virgem num raio que fulminasse o criminoso e reduzisse seu corpo a cinzas… Alguns dias depois, o cavaleiro espanhol que estuprou e matou Estrela da Manhã foi fulminado por um raio numa tempestade na estrada para Quito.

Cidade no Peru

Nasca

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Como foi fundada a cidade de Cusco

A lenda que fez a fama da cidade diz que quando Deus mandou o dilúvio, deixou a ilha do Sol intacta. Depois, enviou seu filho Manco Cápac, casado com Mama Ocllo, para guiar os homens pelo caminho da felicidade.

Os dois decidiram então caminhar rumo ao norte. Segundo a profecia divina, num local determinado (que seria Cusco), ele iria fincar o mastro de ouro, instaurando ali a civilização incaica. Manco Cápac I foi o fundador e o primeiro imperador do último grande Império da América do Sul. Teve dez filhos. Os dois últimos foram assassinados pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, que dizimou covardemente os incas e sua civilização.

Atahualpa e Huáscar começaram uma intensa disputa pelo trono, causando a divisão do Império. Ao mesmo tempo, mensageiros incas vindos da costa comunicaram o desembarque de homens estranhos vestidos de couro e metal. Eram Pizarro e cento e oitenta comandados, que haviam partido de Sevilha, em janeiro.

A lenda Inca dizia que deuses chegariam pelo mar montados em criaturas estranhas. Os espanhóis a cavalo foram interpretados como tal e obedecidos com uma resignação impressionante. Era como se o povo soubesse e aceitasse o seu fim.

Os incas impressionaram-se com os cavalos e armamentos, porque, não dominavam a técnica da montaria e não conheciam a pólvora. Assim, Pizarro, então um homem com mais de sessenta anos de idade, atacou e ocupou Cusco com uma tropa de cento e quatorze soldados, extinguindo o Império inca.

Quando os espanhóis chegaram, Cusco era uma cidade de quatrocentos mil habitantes. Desde Saqsaywaman, a visão permitia contar cerca de cem mil casas, a maioria de pedra. Depois do processo de colonização e de constantes epidemias, em 1903 a população era de apenas treze mil e quinhentos moradores.

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Cusco

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No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

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Chan Chan foi a maior cidade de barro do mundo

Cheguei às cinco da manhã em Trujillo, morto de frio. Às 8h30, acordei e preparei-me para ir até Chan Chan, a maior cidade de barro do mundo e patrimônio da UNESCO. O transporte é feito por kombis que deixam o passageiro no meio da estrada, um quilômetro a oeste de Trujillo. A partir desse ponto, anda-se mais dois quilômetros até as ruínas propriamente ditas, que ficam num deserto com o caminho cercado de pedras brancas.

A civilização chimu, que ali existiu, ocupou um território de cerca de vinte quilômetros quadrados e era muito desenvolvida. Por volta de 1.100 d.C., pelas mãos da figura mitológica de Tacaynamo, fundador da dinastia de mesmo nome, surgiu o reino chimu, que foi o maior e o mais importante dos estados da América do Sul antes do Império inca.

Criando um forte sistema militar, juntamente com uma organização expansionista, estendeu suas conquistas até o norte, a extremos bem distantes. A posição da cidade era estratégica e seu auge foi até o século XV, quando a população era de trezentos mil habitantes. Chan Chan significa “cidade serpente”, devido à grande quantidade de cobras na região, as quais eram consideradas animais divinos.

Comecei a andar e, quando percebi, estava num grande templo. Ali, observei a presença de representações da folha de coca, ligada a rituais sagrados, pois os chimus usavam-na como alucinógeno, para entrar em contato com os deuses. Os muros da cidade estavam deteriorados pela ação da chuva. Diversas muralhas separavam casas, pirâmides, caixas-d’água, enfim uma estrutura urbana da melhor qualidade.

As paredes das edificações eram decoradas com ornamentos feitos de argamassa e os edifícios mais trabalhados destinavam-se à elite e à nobreza palaciana. Havia, ainda, um cemitério e um lago artificial de tamanho considerável. Em todos os lugares, encontrei indícios claros da existência do culto e respeito aos antepassados.

Nessa civilização, a metalurgia evoluiu bastante, com destaque para o fabrico de instrumentos de bronze. O ouro, a prata e o cobre eram muito usados em objetos ligados ao adorno pessoal, como colares, braceletes e máscaras, além de vasos.

Grande parte de suas peças pode ser encontrada em coleções de museus do mundo inteiro, como o de Hamburgo, na Alemanha. Foram os chimus que ensinaram aos incas as técnicas de trabalhar metais. Seus peritos foram levados por eles até Cusco. Imagina-se que tenham desenvolvido essa tecnologia sozinhos. Quanto aos tecidos encontrados, eram na maioria de algodão, apresentando desenhos de pássaros, serpentes ou peixes estilizados.

Havia belos tapetes elaborados em duas cores alternadas, sendo cada uma sobreposta à cor contrária, de tal forma que eles possuíam duas faces. Esse povo dominava também as técnicas de mumificação, utilizando para isso vasos grandes de cerâmica com ervas dentro. Por terem um reino extenso, os chimus tiveram de construir estradas, que os incas usaram como vias de suprimento e estratégia, após invadirem o território, entre 1460 e 1480, no reinado do imperador Pachacutec.

A água tinha muita importância e era motivo de adoração, conforme atestam os insistentes relevos representando peixes, caranguejos, polvos, lagostas e algas marinhas. Eles desenvolveram um complexo sistema de engenharia hidráulica, canalizando as águas do degelo das cordilheiras, o que permitia cultivar os vales do deserto.

Cidade no Peru

Trujillo

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Caso decida ficar mais tempo no local

Caminhando pela Cidade Sagrada dos Incas

O mais impressionante era o estado de conservação em que se encontrava a cidade. Isso se devia ao fato de ter sido descoberta somente em 1911. Assim, ficou livre da ação de muitos mercenários do passado.

No entanto, boa parte desta preservação podia ser creditada à solidez da arquitetura incaica. As pedras eram polidas com areia úmida e o encaixe preciso. Era impossível passar uma agulha pela junção.

Machu Picchu pareceu-me uma cidade construída para ser uma fortaleza. Não por outra razão, boa parte da paisagem era dominada pelas terraças, que possibilitavam a autossuficiência na agricultura.

Coberta por uma relva verde-clara em toda a sua extensão, a impressão não era a de ser uma cidade abandonada e sim adormecida. Um dos aspectos notáveis era a semelhança das construções.

Mesmo os aposentos reais não eram mais majestosos do que os outros prédios. Isso porque a comunidade não fora projetada para diferenciar plebeus e nobres. Seu destino era ser o berço de uma nova civilização.

Com a expansão do Império inca, havia previsões de confronto com outra civilização poderosa, a dos astecas, com a qual os incas haviam começado a fazer trocas comerciais. Foram inclusive os astecas que denunciaram aos espanhóis a existência de uma civilização rica e poderosa ao sul da América, despertando a cobiça de Pizarro pelo ouro.

Diante dessa expectativa, e tendo consciência de que seu Império havia se expandido rapidamente, os incas se prepararam para a hipótese de perder uma guerra para possíveis invasores.

Machu Picchu foi a saída encontrada. Nela deveriam viver poucos e selecionados homens que, rodeados de mulheres, lançariam as sementes de uma nova civilização.

A maior prova disso é que todos os oitenta mil envolvidos na sua construção foram sacrificados. Aquela cidade que bastava a si mesma era um refúgio religioso. Somente um provável esconderijo poderia ser construído em local tão inóspito e de difícil acesso. Dali, controlava-se a cordilheira e a entrada da floresta virgem, pedaço da Amazônia. Assim, eles detectaram o indício de um tráfico comercial e militar intenso entre Cusco e a Amazônia.

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As maravilhosas descobertas em Ollantaytambo

O povoado de Ollantaytambo, o mais tradicional do Vale Sagrado, a 93 km de Cusco, às margens do rio Vilcanota. As casas de pedra ladeavam as ruas estreitas que até hoje abrigam cerca de três mil habitantes.

Ali, também, os aquedutos continuavam a ser utilizados desde o tempo dos incas, o que reafirma a eficiência daquela engenharia, para transportar águas cristalinas e potáveis da cordilheira Chicón.

Ollantay foi um soldado exemplar, temido por adotar estratégias de guerra eficientes, e tambo quer dizer “local de descanso”.

No parque arqueológico de Ollantaytambo, fiquei encantado com as terraças, que pareciam grandes escadas de terra esculpidas nas montanhas. Eram estruturas de cinqüenta degraus e cada uma tinha três metros e meio de largura por quarenta de comprimento, com a distância de um metro entre os degraus.

Funcionavam como laboratório de pesquisas agronômicas. A partir dessas experiências, os incas aperfeiçoavam seus conhecimentos sobre a cultura de sementes, o clima e a conservação do solo. Os resultados eram difundidos pelo Império, contribuindo para o aumento da produtividade — era uma técnica idealizada e desenvolvida para combater a fome nos seus domínios.

Ollantaytambo foi concebida para ter a forma de uma lhama, sendo as terraças uma parte do lombo.

Esta lhama foi descoberta pela análise de fotos de satélites recentes e hoje é palco de estudos científicos. Nas paredes de algumas construções, reconheci traços de desenhos que vira do avião em Nasca.

Embora os incas fossem excelentes nas técnicas de engenharia, infelizmente muito desse conhecimento se perdeu, com o massacre dos espanhóis, em virtude de não dominarem a escrita.

A lapidação da pedra, por exemplo, era superdesenvolvida. A superfície ficava lisa como se fosse mármore polido. Para fazer blocos a partir das enormes rochas e como não dispunham à época de dinamite, eles abriam um furo na rocha e nele introduziam uma peça de madeira molhada. Ao secar, a madeira inchava e pressionava a rocha “por dentro”, o que a fazia partir-se ao meio. As pedras usadas nas construções ficavam em geral no alto dos morros e é difícil imaginar como conseguiam transportá-las.

Eles desenvolveram a técnica de rampas em nível para descer os blocos de pedra, alguns pesando cerca de trinta toneladas. Em vez de utilizar a força, cavavam uma rampa que terminava num plano e a rocha se deslocava até ali. Repetiam a operação várias vezes. Após essas etapas, a rocha chegava ao plano necessário. Se a rampa fosse cavada “de qualquer jeito”, a rocha não parava no nível desejado e rolava, descontrolada, montanha abaixo.

Havia cálculos para determinar a inclinação da rampa, de modo que a pedra deslizasse sem alcançar uma velocidade alta, o que tornaria impossível freá-la. Depois de transportá-las, parti-las e poli-las, os incas esculpiam suas pontas para que se encaixassem umas nas outras. Provou-se com o tempo que os encaixes eram perfeitos, pois vários terremotos não destruíram as construções.

No pé da montanha, do lado direito das ruínas, vi um relógio de pedra. Marcava as horas em função das sombras produzidas pelo sol e através dele era possível elaborar um calendário agrícola lunissolar para determinar a melhor época de plantar e colher, as fases da lua e as posições dos astros visíveis no céu. Observava-o distraído, quando ouvi um ruído estridente. Levei algum tempo para perceber que o meu moderno relógio de pulso estava fazendo bips incessantes. Parecia com ciúmes daquela maravilha que reunia de uma vez física, astronomia e biologia. Olhei as horas nos ponteirinhos movidos a quartzo: estava atrasado.

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Cusco

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Depois de um dia cheio de novidades, nada como descansar!

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As impressionantes Linhas de Nazca

O piloto do avião chamava-se Juan. Conforme a aeronave de prefixo OB-1302 foi se posicionando na pista, meu coração começou a bater mais forte. O avião tomou velocidade e decolou. O dia estava bonito, céu de brigadeiro como dizem os aeronautas.

Lá de cima, a visão é a de um deserto amplo e seco. Assim que começamos a passar por sobre as primeiras linhas, senti uma grande emoção. Constatei a presença de três tipos de marca: pistas, figuras e linhas. As marcas se estendiam por mais de 525km2 e até 1970 prosseguiam as descobertas de outras perto dali.

Muito se diz e escreve a respeito das linhas e figuras de Nasca, pois são objeto de estudo de vários ramos científicos: matemática, arqueologia, astronomia e até astrologia, cada um com interpretações diversas para a construção, o significado e as funções.

Entre os estudiosos, destaca-se Toribio Mejía Xesspe, o primeiro a identificar o fenômeno em 1926, tornando público seu achado em 1939. Mejía interpretou as linhas como um sistema de caminhos e rotas desenvolvidos para cerimoniais.

Em 22 de junho de 1939, o astrônomo americano Paul Kosok, especialista em sistemas de irrigação dos povos antigos, esteve no Peru em missão da Universidade de Long Island. Mas, ao sobrevoar a região a bordo de um pequeno avião da Faucett Line, em vez de estudar as obras hidráulicas dos antigos peruanos, acabou fotografando todo o complexo de figuras. Segundo ele, quando os nascas compreenderam que os corpos celestes controlavam os acontecimentos terrestres… que a vida no alto era tão organizada que produzia os movimentos anuais das estações, tornou-se claro para eles que um conhecimento maior do céu era imperativo. A astronomia transformou-se então em uma ciência prática, cuja função principal foi a de produzir um calendário regulador do processo agrícola.

Nem mesmo o barulho infernal provocado pelas hélices do avião diminuía o impacto diante do que víamos. Lá embaixo, sucediam-se as gigantescas representações de animais: um escorpião; um pássaro, com trezentos metros de dimensão; um papagaio ou condor, com dez metros; uma aranha, com 46m; um colibri, com cinquenta metros, como o cão; uma baleia, com 62m; um macaco, com oitenta metros; um outro pássaro com pescoço de serpente, com 280m, e assim por diante.

Além dessas, destacava-se a figura imensa de um homem com capacete e óculos. Seria um astronauta? Mais uma pergunta sem resposta definitiva, apesar das várias especulações publicadas em livros no mundo inteiro. As dúvidas importantes permanecem sem solução científica. O macaco não é um animal nativo da região: teria mesmo sido trazido pelos asiáticos há tanto tempo atrás?

Como se explicaria terem desenhado um “astronauta” há dois mil anos?! Isso tudo não parece racionalmente fazer sentido. Outro mistério….

De acordo com esse levantamento, as linhas de Nasca ocupariam uma área três vezes maior do que se pensava: 900km2! As fotos, hoje guardadas no Museu de Antropologia e Arqueologia de Lima, revelam 87 novos desenhos de animais exóticos, vegetais e seres humanos.

Recentemente, um piloto aficionado em aerografia, Eduardo Herrán, descobriu outros desenhos, desta vez em alto-relevo, que de tão grandes só são visíveis a pelo menos duzentos metros de altura. Impressiona a perfeição milimétrica com que foram feitos.

Cidade no Peru

Nasca

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As bruxas eram temidas por causa de seus poderes sobrenaturais

Os historiadores não conseguiram precisar quando a cidade sagrada de Machu Picchu começou a ser construída. Tem-se apenas algumas dicas. Sabe-se que foi depois do santuário do Titicaca, da cidade de Cusco e do templo de Pachacamac. Calculam que foi no final da época imperial, provavelmente pouco antes da chegada dos espanhóis a Tumbes. Projetada para ser uma réplica em miniatura da Cusco imperial, nunca foi terminada. Cerca de sessenta por cento do projeto original foram concluídos.

Com cerca de mil habitantes, Machu Picchu foi residência de sacerdotisas, bruxas e feiticeiras de diferentes especialidades. Por isso, diz-se que seu nome antes seria Layka Picchu. Tanto em quíchua quanto em aimará, a palavra layka significa bruxa. O sobrenatural é um aspecto que tanto intriga quanto fascina o ser humano.

As bruxas eram temidas pela comunidade por causa de seus poderes sobrenaturais. Entre elas existiam especialidades e categorias. Havia as sacerdotisas que falavam com os wuakas, ou seja, seres e coisas sagradas. Eram conhecidas como wuakayvillaq. As que se comunicavam com o raio eram chamadas de liviakvillaq. As que tinham contato com os mortos, malquipvillaq. Havia as que previam a sorte por meio do fogo, as yakarkas, realizando seus rituais no Templo das Serpentes, onde foram encontrados restos de instrumentos mágicos de adivinhação.

Para completar, eles tinham adivinhos que usavam a coca, a saliva e o cuy como elementos reveladores. Os rituais de adivinhação eram precedidos de um cerimonial de caráter religioso, em que se ofereciam em sacrifício lhamas absolutamente brancas. Mas há pouco registro. Ainda permanece o mistério…

Ser bruxa entre os incas era a mesma coisa que para os medievais? Na Idade Média, toda mulher magra e de feições grosseiras, ou feias, acabava sendo estigmatizada como bruxa.

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Passamos pelas ruínas de Phuyupatamarca, a 3.495m de altitude. Eram as mais completas e bem conservadas de todo o caminho. Não se conhece a função específica desses prédios. Sabe-se apenas que havia quatro setores: o agrícola, o religioso, o das águas e o de habitação. À nossa frente, outra descida íngreme a enfrentar, aparentando ter mais de mil degraus. Sandra desceu primeiro, porque meus joelhos estavam gritando de dor.

No fim, três quilômetros percorridos e alcançávamos o acampamento Wiñay Wayna (“mulher jovem”), a 2.700m de altitude, um galpão de dimensões avantajadas, que servia de albergue.

Era permitido acampar do lado de fora ou podia-se pagar uma taxa simbólica e dormir lá dentro no sleeping bag. Havia também um restaurante, onde se vendia um artigo especial que povoava há dias os sonhos da maioria: cerveja.

Não aguentávamos mais tomar mate de coca. Encontramos, ainda, uma das maravilhas do mundo moderno: banheiros. A água quente tinha hora certa para sair; o resto do tempo ela vinha gelada como descia da montanha. Apesar das limitações, a perspectiva de um bom banho e de uma boa cerveja deixou todos animados.

Naquela noite, eram cerca de noventa os hóspedes. Estávamos animados sobre as expectativas de conhecer Machu Picchu.

Foram 4 dias de caminha intensa. Vencemos a altitude e nossas limitações. Éramos peregrinos em busca de algo que não conhecíamos. Apenas histórias de amigos ou livros com relatos.

O local era simples, tinha o conforto que precisávamos. O desprendimento da vaidade já havia começado. Estávamos próximo de Machu Picchu, bastava uma noite e ao sinal das primeiras luzes teríamos contato com a Cidade Sagrada que buscávamos nos últimos dias.

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A Trilha Inca não é para qualquer um e é difícil percorrê-la

Percorrer a Trilha Inca está cada vez mais caro e complicado. A reserva deve ser providenciada com antecedência mínima de 30 dias por meio de uma agência de turismo credenciada. As autoridades limitaram o número de pessoas que podem transitar diariamente pela trilha, em razão dos danos causados ao patrimônio e do lixo que os visitantes deixam.

Evite se possível o verão, época de chuvas torrenciais na região. Nos locais mais baixos há mosquitos nos meses mais quentes, a estação chuvosa, o verão, a ser evitado, se possível.  Há carregadores que transportam o material de camping e comida, mas não a sua mochila, que será você quem terá que carregar.

Você percorrerá a única verdadeira estrada inca inteiramente conservada, vivenciando a emoção de pisar nas mesmas pedras muitas vezes trilhadas pelos guerreiros do imperador. Verá, por todo o caminho, ruínas que a maioria dos turistas nunca chegará a conhecer. Será uma experiência inesquecível, que o fará conhecer seus próprios limites, ter contato com uma natureza quase intocada e avistar paisagens de tirar o fôlego. Finalmente, você entrará em Machu Picchu cedinho pela manhã, e poderá curtir a magia de um lugar especial, antes que ele seja invadido por uma multidão.

Para percorrer a Trilha Inca, leve lanterna, cantil, sapatos adequados, blusão impermeável, gorro, luvas, pastilhas de cloro para dissolver na água, remédio contra soroche, antiespasmódico, analgésico, antitérmico, anti-inflamatório, protetor solar, papel higiênico, lenços de papel, repelente contra insetos e toalha de banho. Se não tiver saco de dormir, alugue um em Cusco. Deixe sua bagagem no hotel (obviamente, se o local for seguro; caso contrário veja com a agência se há meios de guardá-la) e leve consigo apenas o que for realmente necessário.

Embora as agências preparem as refeições nos acampamentos, biscoitos, chocolate e queijo podem ser úteis. Na primeira parte do caminho você pode encontrar alguns locais onde comprar água mineral e outros produtos; depois, complica. Informe-se com seu guia. Evite afastar-se demasiadamente do acampamento e não marque bobeira com suas coisas.

É uma experiência única (ou para se fazer uma vez na vida apenas…). Não é programa para qualquer um, e mais difícil do que percorrê-la é ter um chato do lado reclamando o tempo todo! Trata-se de uma marcha a pé de 40km, das proximidades de Cusco até Machu Picchu, com 3 noites passadas em acampamentos (nada de água quente ou de banheiros na maior parte do trajeto). A comida não é lá essas coisas e as subidas são cansativas em diversos trechos, em um dos quais se alcança uma altitude de mais de 4.100m, com todos os problemas que isso acarreta. Você estará percorrendo um local histórico que pertenceu a uma civilização extinta: respeite-o. Não jogue lixo no chão. Para suas necessidades, inspire-se nos gatos: cave um pequeno buraco e cubra-o depois com terra.

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A pedra de 12 ângulos feita pelos incas em Cusco

Os incas e seus antecessores não dominavam a escrita, nem conheciam a pólvora ou o cavalo. Eram gênios da engenharia, astronomia e metalurgia, fizeram grandes e instigantes descobertas. Por questão de subsistência, desenvolveram técnicas agrícolas criativas e inteligentes.

As terraças, locais onde faziam plantações, eram centros de agronomia. As cidades, construídas com tecnologia antiterremoto, utilizavam a pedra angular com encaixes perfeitos em construções que resistem altivas à ação do tempo e à força da natureza. Na metalurgia, que dominavam, aprenderam a lidar com o estanho séculos antes dos europeus.

Em Cusco, lembrei que, como ainda era dia, poderia visitar a famosa pedra dos 12 ângulos, no palácio do Inca Roca, na rua Hatun Rumiyoc, a dois quarteirões da praça das Armas. O encaixe das pedras é tão perfeito e tão resistente que os prédios estão de pé até hoje, tantos terremotos depois, como a pedra dos doze ângulos. Essa tecnologia que eles dominavam e que ninguém conseguiu reproduzir, permite que estas edificações se conservem por muito tempo.

A lapidação da pedra era desenvolvida. A superfície ficava lisa como se fosse mármore polido. Para fazer blocos a partir das enormes rochas e como não dispunham à época de dinamite, eles abriam um furo na rocha e nele introduziam uma peça de madeira molhada. Ao secar, a madeira inchava e pressionava a rocha “por dentro”, o que a fazia partir-se ao meio. As pedras usadas nas construções ficavam em geral no alto dos morros e é difícil imaginar como conseguiam transportá-las.

Eles desenvolveram a técnica de rampas em nível para descer os blocos de pedra, alguns pesando cerca de trinta toneladas. Em vez de utilizar a força, cavavam uma rampa que terminava num plano e a rocha se deslocava até ali. Repetiam a operação várias vezes. Após essas etapas, a rocha chegava ao plano necessário. Se a rampa fosse cavada “de qualquer jeito”, a rocha não parava no nível desejado e rolava, descontrolada, montanha abaixo.

Havia cálculos para determinar a inclinação da rampa, de modo que a pedra deslizasse sem alcançar uma velocidade alta, o que tornaria impossível freá-la. Depois de transportá-las, parti-las e poli-las, os incas esculpiam suas pontas para que se encaixassem umas nas outras. Provou-se com o tempo que os encaixes eram perfeitos, pois vários terremotos não destruíram as construções.

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Cusco

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Tome muito cuidado com seu dinheiro na viagem

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Viajar é fazer descobertas!

Faça a sua viagem, não a dos outros

Leve a prescrição médica na bagagem de mão e os medicamentos necessários

Pegue leve com as novas amizades

Depois de um dia cheio de novidades, nada como descansar!

Nada é pior do que sacolejar em um vagão lotado e capenga

Preste atenção nos detalhes e repare nas interações humanas

Conviver com o outro nem sempre é fácil

Quanto maior a flexibilidade de datas, mais barata é sua viagem

Planejar uma viagem por conta própria depende de diversos fatores

Sempre têm muitas outras pessoas fazendo o mesmo

Sempre visite um centro de informações turísticas

Evite peças volumosas e que amassem

Montar a mala é como um quebra-cabeça

Faça amigos na cozinha e divirta-se muito!

Há muita opção com preços acessíveis e que renderá uma boa economia

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Na Bolívia e no Peru, convém andar com dinheiro trocado no bolso, porque há pouco troco no comércio. Além disso, não amasse ou dobre as notas de dólar, pois os comerciantes não as aceitam se apresentarem qualquer problema, apesar de a moeda corrente deles ser suja, rasgada, velha e amassada.

É comum, nos dois países, as lojas fecharem entre 12h e 15h, para a sesta. Por isso, procure fazer sua programação de compras fora deste horário. No Peru, os supermercados abrem todos os dias.

É comum a numeração por quadras nas ruas; ou seja, rua X, quadra 8, significa que naquele quarteirão estão os números de 800 a 899. Por falar nisso, tome muito cuidado ao atravessar as ruas tanto na Bolívia quanto no Peru, já que os motoristas não respeitam os sinais de trânsito e os carros não apresentam qualquer segurança, pois são todos muito velhos.

Nos dois países, há inúmeros vendedores ambulantes oferecendo roupas, comidas e serviços. Se você se sentir incomodado, diga a palavra manan em tom sério, porque ela significa, em quíchua, “eu o respeito, você me respeita, mas não quero comprar”. O resultado é imediato. Um toque útil: quando um vendedor de bebidas, ambulante ou não, perguntar se você a quer fria ou gelada, saiba que fria é aquela servida em estado natural, sem gelo.

Cidades na Bolívia

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A ilha do Sol em Copacabana

Decidi ir de barco à ilha do Sol. Como chovia muito, cheguei a ficar desanimado, mas ao trocar de roupa o mau tempo havia passado. Caminhei em direção ao lago e fiquei observando as atividades matinais recomeçarem: as pessoas chegando, os cães, os bares abrindo, o sol nascendo…

Às oito da manhã, entramos em seis numa lancha que mais parecia um barquinho acanhado, sem salva-vidas. O tempo voltou a ficar ruim e, no meio do lago, caiu uma chuva forte e passageira. Quando desembarcamos, chovia fino. Na ilha, eram 420 os degraus a subir. No alto do morro, ruínas de uma casa e, ao lado, um riachinho que diziam ser sagrado. Havia muitas flores e uma barraquinha vendendo lembranças. Poucos turistas se aventuraram naquele dia.

Estava no ponto de origem de toda a civilização incaica. O Templo do Sol era considerado sagrado por eles. Encontrei as mesmas figuras que vira em Tihuanaco, pumas fabricados em ouro ou prata, com faiscantes olhos de pedras preciosas, geralmente esmeraldas, que eram estimadas pelos antigos povos do Peru e da Bolívia.

Essas pedras eram grandes e hoje teriam muito valor, pois as estátuas eram do tamanho de animais de verdade, algumas medindo um metro e meio. Além disso, um curioso personagem corcunda, com o pênis ereto, chamava a atenção: representava um deus da fertilidade. À frente, via a ilha da Lua, numa paisagem muito bonita, com o lago dominando.

Quando Pizarro alcançou o Império inca, no século XVI, aprisionou em Cajamarca o imperador Atahualpa e exigiu um resgate para libertá-lo. De todos os lugares, vieram pessoas trazendo objetos preciosos para trocá-los pela vida do líder, que mesmo assim foi assassinado pelos espanhóis. Este fato causou tristeza nos habitantes da ilha do Sol.

Os sacerdotes previram que os templos seriam saqueados, como os de Cusco haviam sido. Para evitar que isso acontecesse, resolveram ocultar tudo o que pudessem, principalmente os artefatos ligados à religião. Entre eles, estava uma enorme corrente de ouro, medindo duzentos metros, tão pesada que precisava de inúmeros fiéis para carregá-la. Ela cercava o templo da ilha do Sol e foi atirada ao lago em algum local não muito distante.

As virgens do Sol lançaram também às águas diversos ídolos sagrados, milhares de peças de ouro e pedras preciosas. Utilizaram para esta missão barcos e jangadas, cujos tripulantes foram sacrificados, e muitas optaram pelo sacrifício da própria vida para não serem desonradas pelos colonizadores “selvagens”. Quando os espanhóis chegaram à ilha, encontraram os templos vazios e, embora torturassem os nativos até a morte, nunca conseguiram encontrar qualquer vestígio da imensa riqueza desaparecida.

Inúmeros mergulhadores têm procurado pistas, sem êxito. Muitos pesquisadores e aventureiros morreram nesta tentativa. Dizem que os deuses amaldiçoam todos que tentam profanar seus tesouros perdidos. A equipe de Jacques Cousteau tentou localizar o da ilha do Sol, mas não obteve sucesso. Por isso, os moradores atribuem o acidente que matou o filho de Cousteau a um castigo divino. Este é um segredo que os incas séculos depois de extintos, ainda guardam, com a colaboração silenciosa do lago Titicaca.

Cidade na Bolívia

Copacabana

 

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A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

O dia estava ensolarado e as gaivotas nos acompanharam todo o tempo, compondo um belo quadro com o azul do lago Titicaca.

O Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo. Fica a 3.812m acima do nível do oceano Pacífico. Chamam-no de “mar do alto”, por causa da imensa quantidade de água. Cobre uma área de oito mil quilômetros quadrados, o que o torna o maior lago acima de dois mil metros, com tamanho equivalente a 15 lagos de Genebra.

O comprimento é de cerca de 175 km e em alguns pontos chega a ter cinquenta quilômetros de largura. Suas águas, alimentadas por 25 rios, são salgadas, e mesmo perdendo a salinidade por causa das chuvas, tem uma fauna quase idêntica à do mar. A profundidade varia muito e chega a 280m. Sua temperatura média é de 13oC. As pesquisas em seu fundo são dificultadas pela espessa camada de limo, que chega a quatro metros em determinados pontos. As montanhas ao redor valorizam a beleza do visual, enriquecido pelas 41 ilhas.

Uma hora depois, chegamos ao nosso destino. Uros é uma ilha artificial de quinhentos metros quadrados. Quando se pisa no chão, tem-se a impressão de se estar afundando, porque o solo tem pouca consistência e parece areia movediça.

O material mais abundante é uma espécie de palha grossa, a totora. Logo que comecei a explorar o lugar, vi um barco feito desse material, com um pescador remando de pé. Aproximei-me: o trançado da palha era muito grosso, o que parecia tornar o barco resistente.

Estudos recentes comprovaram que os orientais saíram da Ásia e foram parar na América usando embarcações de maior porte feitas desse material. O teste definitivo foi feito há alguns anos: um barco de dimensões semelhantes às dos originais partiu de um ponto na Ásia, de onde provavelmente os povos teriam imigrado, para a América e resistiu à experiência.

Assim, a totora possibilitou a propagação da cultura asiática no continente americano. Essa descoberta foi fundamental, porque graças a ela os cientistas conseguiram explicar como traços culturais do Oriente estavam presentes nessas civilizações antigas.

Um dos exemplos mais claros são alguns dos desenhos das linhas de Nasca, retratando papagaios e macacos. Os biólogos provaram que naquela época esses animais não existiam na região, sendo impossível, portanto, que os nativos conhecessem tais espécies. Seu habitat natural era a Ásia, o que reforça a teoria da imigração dos povos asiáticos. Eu obteria provas mais claras adiante, na minha viagem.

Na ilha, há ainda um museu com objetos de artesanato local e peças de vestuário. Nem precisei entrar, porque quase tudo o que estava exposto lá dentro era vendido do lado de fora por mulheres de feição típica. A origem do povoado de Uros consiste na lenda que depois que Wiracocha mandou o dilúvio e o sol renasceu em Titicaca, patos silvestres nadavam entre as totoras.

O deus, compadecido dos homens que suportavam tanta calamidade, os havia transformado em patos. Mas, com o resplendor do sol, outro milagre aconteceu e muitos destes patos voltaram a ser homens… Estes homens, que haviam se acostumado a viver entre as totoras, decidiram não abandoná-las jamais. Assim nasceu Uros.

Cidade no Peru

Puno

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O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Viajar gastando pouco vai virar uma arte para você

Procure ir trocando seu dinheiro aos poucos

Hostels abrem as portas também com a finalidade de trocar experiências

Você precisa ter uma média de quanto dinheiro pode gastar

Como presentear alguém num país diferente do seu?

É a experiência que faz o bom viajante

Viajar sozinha pode ser muito melhor que você imagina

Viajar barato qualquer um pode aprender e eu sou a maior prova disso

O investimento com um Seguro Saúde é considerado relativamente baixo

Seja rápido em caso de roubo

É melhor ficar precavido ao hospedar-se num hotel

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É necessário que todos aprendam há ceder um pouco

Não faça economia burra, busque um bom custo-benefício

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Sempre esteja com o passaporte

Escolha itens multiuso.  Essa regra é clássica

Evite carregar um monte de coisas desnecessárias

Regras de conduta devem ser respeitadas

Dê preferência para locais próximos de transporte público, com wi-fi e café da manhã

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

Para chegar a Taquile tivemos que atravessar o lago Titicaca. O azul da água adquiria um tom mais brilhante por causa do sol forte, enquanto a balsa se arrastava entre colinas. Assim que cheguei à ilha, assustei-me com a próxima “aventura”: vencer uma escadaria de seiscentos degraus sob o sol do meio-dia, a 3.800 metros.

A cada centena de degraus, me perguntava se realmente valia a pena tanto esforço. A resposta vinha quando olhava para trás e via, de pontos cada vez mais altos, o lago e a região ao redor. Muitos pararam no meio do caminho, outros passaram mal por causa do cansaço associado ao calor, mas resolvi ir até o fim. Quando cheguei ao topo, arrependi-me de ter sequer pensado em desistir. A vista era realmente bela.

No final da escada, havia um portal de pedra, um tanto rococó, em contraste com a arquitetura sóbria com a qual vinha me deparando até então. Dali, avistava-se uma cidade construída em pedra, com caminhos muito bem traçados, que se estendia até às margens do Titicaca, majestoso como sempre.

A ilha de Taquile tem 2,5km de largura por 7,5km de comprimento. São cerca de 350 casas construídas sobre ruínas incas, em meio a ruas de pedras e a muita vegetação rasteira, que contribuía para dar um toque de cores especial àquele quadro pintado pela natureza.

A ilha tem quase duas mil pessoas, alguns com cerca de cento e vinte anos. As pessoas aqui costumam viver uma média de cem anos. Tem vários perto disso.

De cinco em cinco anos, um morador é escolhido como representante da comunidade e recebe a função de administrar a cidade. A comunidade é obstinada na defesa de suas tradições culturais. Vários administradores recusaram propostas de instalar hotéis e resorts na ilha. Preferem que tudo fique como está.

Em Taquile não há energia elétrica, nem os confortos que dela advêm. Sem televisão, a cidade ficou isolada do mundo. Cultiva e gosta do turismo, uma de suas fontes de renda, mas desde que não seja predatório. Qualquer visitante pode se hospedar numa casa de família. O contato fica mais próximo, explicando a afabilidade com que todos tratam os de fora.

A população de Taquile é de origem quíchua e tem como atividade principal um tipo de artesanato têxtil com desenhos que, na verdade, são símbolos, legados geração após geração pelos conquistadores pré-colombianos. Durante anos, esse tipo de trabalho tem sustentado a comunidade. E mais que isso, os símbolos têm importância cultural forte até hoje. Cada um tem um desenho que identifica até a estrutura social. Um dos mais comuns é o Casca-Lucero, uma estrela estilizada que representa Vênus.

Taquile depende muito das chuvas para o plantio de subsistência. A estiagem é em setembro e outubro. Só mesmo a ação da água permite lavrar o solo, porque arados primitivos usados pelos habitantes são incapazes de remover a terra, tanto a endurecida pelo gelo do inverno como a castigada pelo sol do verão.

Naquela civilização de origem pré-incaica, descobri a harmonia. O seu principal indicador era a felicidade natural do povo. E ela era incontestável. As pessoas sorriam para você, ofereciam comida e abraçavam os visitantes. Sabiam da sua importância para eles e tratavam a todos com carinho e respeito.

E, depois, quem não vive bem dificilmente dura cem anos. A incidência de pessoas com essa idade era impressionante e fez pensar que viver é viver em paz. E quem vive em paz pode viver muito. A simplicidade e o desprendimento constituíam a base da filosofia de vida de um povo que transformou num pequeno paraíso a distante e real “ilha da Fantasia” que flutua no meio do lago Titicaca.

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A descoberta da cidade sagrada de Machu Picchu por Hiram Bingham

Hiram Bingham nasceu em Honolulu em 19 de novembro de 1875, e foi senador e governador do estado americano de Connecticut em 1924. Era político, alpinista, aviador e viajante destemido. Tinha gosto pela aventura. Em 1905, percorreu a trilha de Simon Bolívar, o grande libertador da América espanhola; foram cento e dezoito dias no lombo de uma mula, atravessando os Andes da Colômbia e da Venezuela pela velha rota comercial usada pelos espanhóis para chegar a Lima.

Em 1908, descobriu a terra dos incas. O prefeito de Apumirac, dom Nuñez, propôs explorarem juntos a região incaica, a mais abrupta da cordilheira. A promessa dele a Bingham era de encontrar uma cidade surpreendente cujo nome bastava para criar expectativas: Choquequirau, ou berço de ouro, supostamente o refúgio do último imperador inca.

Bingham não desistiu de continuar explorando a região incaica. Outra expedição partiu de Cusco a 11 de junho de 1911. Dessa vez, com o apoio da Universidade de Yale e da National Geographic Society. As duas instituições patrocinariam ainda outras duas viagens, em 1912 e 1915.

Havia uma dificuldade técnica muito grande. Os mapas traçados entre 1535 e 1572 eram ruins, pouco informativos, e os caminhos eram tão hostis que espantavam a maioria dos aventureiros. Talvez por isso quase nada tenha sido descoberto sobre a vida dos incas durante a colonização espanhola. Apenas um mapa, feito pelo naturalista Antonio Raimondi, retrata a região da cordilheira de Vilcabamba, inóspita até hoje mesmo para os habitantes de Cusco.

De qualquer forma, Bingham seguiu o caminho feito por Manco Inca em 1536. Ele procurava a cidade de Viticos. A única referência que merecia a confiança do americano era: Havia uma grande pedra branca sobre uma fonte de água fresca.

Hiram Bingham estava no topo de uma montanha onde, para seu desespero, havia apenas uma choupana. Achou que estava no fim do mundo.

Moravam ali Anacleto Álvarez Meza, há oito anos, e Toribio Richarte, a quatro, com suas famílias. O primeiro tinha três filhos. O outro tinha um rapazinho de doze anos. Gente muito pobre, eles escolheram aquela região para não ter que pagar impostos. Viviam de plantar batata, pimenta vermelha e trigo. O panorama era bonito, a vida calma.

Uma das mulheres ofereceu a Bingham um prato de batata-doce. Ele sentou-se e perguntou-lhe: “Onde fica a casa dos incas?” Ela sorriu e nada disse. O americano estava desiludido. Onde, afinal, se escondia aquela cidade? Quase pronto a desistir, a única coisa que o impedia de dar a ordem de retorno era que aquele lugar lhe parecia ideal para um esconderijo, talvez perdido no meio das pedras e dos campos hostis pelos quais acabamos de passar. Mas, assim que ele se levantou, já então decidido a voltar para Cusco, o filho de Toribio, sorrindo, pegou-lhe na mão e disse: “Eu sei onde fica a casa dos incas.” Recebeu um sole por isso.

O último fio de esperança foi agarrado com fervor pelo explorador. Bem perto de onde estavam, atrás de uma montanha, uma visão assombrou o americano: um conjunto de terraças, de jardins suspensos, parecido com o de Ollantaytambo. Ficou em êxtase absoluto, fascinado com as paredes bem talhadas das casas, as dezenas de edifícios, os templos, os palácios. Com os olhos marejados, exclamou: “Encontrei! Encontrei a cidade perdida dos incas!”

Durante anos, os moradores da região negaram-se a falar com estranhos sobre a cidade-esconderijo. Um menino quebrou o silêncio, mas nunca foi encontrado. Dezenas de pesquisadores saíram em busca de seu paradeiro, para saber quem era. Um informante afirmou que seu nome era Mamani, o mais comum no Vale Sagrado. Só que nada foi provado.

A expedição trouxe de Machu Picchu vasos, armas incas, tecidos, ornamentos e 12 mil fotografias. A imprensa mundial da época, informada do resultado da incursão de Bingham, festejou o feito: É o acontecimento mais transcendente do Novo Mundo desde a odisséia de Cristóvão Colombo.

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Trilha Inca: Wiñaywayna – 3º dia

Trilha Inca: Machu Picchu  – 4º dia

A busca pela trilha individual

A última noite antes de chegar a Machu Picchu

Intipunku significa “porta do sol”

Em Machu Picchu as mulheres enclausuradas eram conhecidas como aqllakunas

A construção de Machu Picchu

Por que Machu Picchu foi abandonada?

Uma árvore na praça sagrada

As bruxas eram temidas pela comunidade por causa de seus poderes sobrenaturais

Caminhando pela Cidade Sagrada dos Incas

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Machu Picchu – Trabalho em Equipe

Viagem de incentivo- Machu Picchu

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Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Viajar gastando pouco vai virar uma arte para você

Procure ir trocando seu dinheiro aos poucos

Hostels abrem as portas também com a finalidade de trocar experiências

Você precisa ter uma média de quanto dinheiro pode gastar

Como presentear alguém num país diferente do seu?

É a experiência que faz o bom viajante

Viajar sozinha pode ser muito melhor que você imagina

Viajar barato qualquer um pode aprender e eu sou a maior prova disso

O investimento com um Seguro Saúde é considerado relativamente baixo

Seja rápido em caso de roubo

É melhor ficar precavido ao hospedar-se num hotel

Faça as contas para poupar dinheiro e aprenda a economizar

Siga sempre a sua intuição!

É necessário que todos aprendam há ceder um pouco

Não faça economia burra, busque um bom custo-benefício

Seguindo recomendações é possível tornar a viagem inesquecível

Sempre esteja com o passaporte

Escolha itens multiuso.  Essa regra é clássica

Evite carregar um monte de coisas desnecessárias

Regras de conduta devem ser respeitadas

Dê preferência para locais próximos de transporte público, com wi-fi e café da manhã

A construção de Machu Picchu

Os incas tinham em mente o imperialismo como forma de integração. Queriam os povos sob seu domínio e impunham o sistema de participação com produção. Não havia propriedade privada, e as terras eram divididas em três partes: as do Inca (o imperador), as do Sol (o deus maior) e as do povo.

De acordo com as condições locais e a fertilidade do solo, calculava-se, em cada região, a superfície de terreno cultivável necessária à alimentação de cada família. Todos ajudavam no plantio e na colheita, e recebiam a paga de acordo com suas necessidades.

O produto do cultivo nos campos do Inca e do Sol pertencia ao Estado e era distribuído em cotas familiares aos que não eram agricultores, como os artesãos, por exemplo. O excedente ficava com o Império.

Era uma forma de socialismo, pois já continha a ideia de que todo ser humano tem necessidades básicas que precisam ser coletivamente atendidas. A agricultura era o elemento central desta cultura.

Os astecas, no México, quando indagados se havia alguma nação poderosa no Sul da América, responderam que sim. Havia o Wiru, que significa “bagaço de milho”. Por volta de 1520,  eles já faziam trocas comerciais nessa época.

O comércio estava em fase de se intensificar. O cultivo do milho, muito desenvolvido, impulsionou o contato das duas culturas, que começaram a realizar o escambo. Os espanhóis transformaram Wiru em Piru, que o tempo tratou de transformar em Peru, ou “campo de milho”.

Com a expansão do Império inca, havia previsões de confronto com outra civilização poderosa, a dos astecas, com a qual os incas haviam começado a fazer trocas comerciais. Foram inclusive os astecas que denunciaram aos espanhóis a existência de uma civilização rica e poderosa ao sul da América, despertando a cobiça de Pizarro pelo ouro.

Diante dessa expectativa e tendo consciência de que seu Império havia se expandido rapidamente, os incas se prepararam para a hipótese de perder uma guerra para possíveis invasores.

Machu Picchu foi a saída encontrada. Nela deveriam viver poucos e selecionados homens que, rodeados de mulheres, lançariam as sementes de uma nova civilização. A maior prova disso é que todos os oitenta mil envolvidos na sua construção foram sacrificados.

Aquela cidade que bastava a si mesma era um refúgio religioso. Somente um provável esconderijo poderia ser construído em local tão inóspito e de difícil acesso.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

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A cidade de Copacabana na Bolívia

Copacabana fica às margens do lago Titicaca, a cidade normalmente conta com mil habitantes, mas na alta temporada recebe a visita de até trinta mil turistas. Na praça principal, o arqueólogo Oswaldo Rivera Sundt descobriu, em 1983, cerâmicas e objetos incas e de Tihuanaco, do período entre os séculos V e IV a.C. Por isso, transformou-se em sítio arqueológico de destaque.

Fui à catedral da Virgem da Candelária. A obra foi iniciada no século XIV, pelo arquiteto espanhol Francisco Jiménez de Siguenza, e concluída em 1670. As linhas arquitetônicas do templo combinavam os estilos renascentista e barroco.

Em seu interior, altares barrocos entalhados e decorados com ouro e prata. A imagem da Virgem é de autoria de um artista local chamado Tito Yupanqui. Sua festa ocorre a cinco de agosto e seus milagres são famosos em toda a Bolívia. Há muitos anos, um rico casal carioca que ouvira falar do poder da Virgem da Candelária levou a filha paralítica até lá, na esperança de obter sua cura. Quando a garota voltou para casa, começou a andar de novo, a despeito de todas as previsões médicas.

Essa família era dona de um bom pedaço de terra no litoral da cidade do Rio de Janeiro e, em homenagem à santa milagreira, deram ao local o nome de Copacabana, sem imaginar ainda que se transformaria no bairro internacionalmente conhecido.

A origem do nome “copacabana” associa-se a um ídolo de pedra azul vistosa, representado pela figura de um rosto humano, e desprovido de pernas e mãos. Ele ficava voltado para o Templo do Sol, como se quisesse atrair para si os bons fluidos que de lá emanavam. Em sua homenagem, o sítio foi denominado Copacabana, que na língua aimará significa “de onde se vê o azul”.

Cidade na Bolívia

Copacabana

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Cuy assado com batatas e arroz

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

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Machu Picchu – Trabalho em Equipe

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Saia da sua zona de conforto

A busca pela trilha individual

Quando estava em Intipunku, observando do alto Machu Picchu, a cidade sagrada dos incas, tive a resposta para o que me intrigara ao longo de todos os dias que passara no Peru. Qual foi essa resposta? Isso você compreenderá após a leitura destas páginas escritas com o despojamento e a simplicidade que passaram a fazer parte da minha vida.

E por que fui para lá? No começo, acreditava que apenas por um desses loucos e saudáveis impulsos que às vezes tomam a gente de um momento para o outro, sem muitas explicações. Portanto, foi só juntar os trocados e partir. Depois, fui aos poucos percebendo que não era bem assim: havia um objetivo determinado traçando as linhas do meu caminho.

Assim, entre surpreso comigo mesmo e assustado com o ambiente ao redor, vi-me no famoso Trem da Morte, num sábado à noite, indo de Puerto Suárez a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Estava sozinho, sem o passaporte, com dois traficantes sentados à minha frente e algumas prostitutas ao meu lado. Era uma realidade imprevisível. Naquele momento pensei: “Por que não fiquei em São Paulo?” As primeiras horas de viagem provaram a dificuldade que enfrentaria para completar aquela aventura. Mal sabia eu que começava a viver os dias mais emocionantes da minha história.

Em cada cidade ou povoado por que passava via comunidades pobres. Gente sem dinheiro, sem orgulho, ressentindo-se até hoje com a perda de uma civilização avançada e que deixou marcas profundas na sua cultura, apesar da sangrenta e irracional destruição imposta pelos colonizadores espanhóis.

Os incas e seus antecessores não dominavam a escrita, nem conheciam a pólvora ou o cavalo. Eram, no entanto, brilhantes em tudo o que faziam. Gênios da engenharia, astronomia e metalurgia, fizeram grandes e instigantes descobertas. Fiquei fascinado com os aquedutos, os relógios de sol e os calendários lunares.

Além disso, por questão de subsistência, desenvolveram técnicas agrícolas criativas e inteligentes. As terraças, locais onde faziam plantações, eram centros de agronomia. As cidades, construídas com tecnologia antiabalo sísmico, utilizavam a pedra angular como encaixes perfeitos em construções que resistem altivas à ação do tempo e à força da natureza. Na metalurgia, que dominavam, aprenderam a lidar com o estanho séculos antes dos europeus.

Conhecer o habitat dos incas provocou mudanças profundas em mim, sobretudo quando compreendi a filosofia de vida e a religião daquele povo. Sua diretriz encerrava-se numa trindade: a serpente, o puma e o condor, que representavam respectivamente o subsolo, a terra e o céu. Acreditavam que as pedras podiam chorar, que a água fecundava a terra e que o raio era a comunicação do cosmos com o nosso plano.

Tinham com a natureza uma relação harmônica, de igual para igual, mas ao mesmo tempo afetiva e respeitosa. E, assim, conseguiam percebê-la em toda a sua magnitude. Com os incas, eu, antes pragmático habitante da metrópole, consegui aprender a enxergar, pela primeira vez, Deus na natureza.

Quando saí do Brasil, pensava em colher material de pesquisa para escrever um livro restrito à história incaica e aos aspectos essencialmente turísticos do trajeto pela Bolívia e pelo Peru. Mas, não foi o que aconteceu. Ainda que tenha procurado não abandonar de todo as intenções do projeto inicial, pois isso não faria sentido, compreendi que meu relato teria que ultrapassar os limites antes fixados.

Isso porque tornou-se imperativo para mim passar adiante também a experiência pessoal mística e mágica que vivi, no sofrido, mas gratificante, aprendizado em que os incas me serviram de mestres. Nos quarenta dias em que viajei através daqueles dois países, senti o despertar de algo maior. O principal passou a ser a busca de minha espiritualidade, deixando de lado o excesso de pragmatismo para entender e valorizar as coisas simples da vida.

A trilha inca é uma verdadeira prova de força de vontade para qualquer um. Para chegar a Machu Picchu ou “Pico Alto”, é preciso subir e descer cinqüenta quilômetros de montanhas, atravessar florestas e andar, andar muito! Não é fácil, sobretudo por causa da altitude. Às vezes, dá vontade de desistir, mas quem persiste recebe um verdadeiro prêmio. Machu Picchu é inexplicável. A energia que senti caminhando por entre aquelas ruínas ainda imponentes, mesmo que castigadas pela ação do tempo, é indescritível.

Portanto, não poderia deixar de pelo menos tentar dividir essa experiência maravilhosa com o leitor. Voltei diferente. Aprendi a insistir nos meus objetivos. Desenvolvi a habilidade de perceber o mundo e as pessoas de forma sensível, madura. Contra todos e contra a minha lógica lancei-me numa aventura maior, a da minha espiritualidade. E, nesse caminho, cheguei até a me envolver na estranha história do segredo guardado há séculos pelos incas e seus sucessores: o tesouro perdido de Atahualpa, que ainda não foi revelado ao mundo.

Li num jornal de São Paulo que os pesquisadores descobriram uma nova rota para Machu Picchu, que diminui a jornada em um dia. Fiquei feliz e pensei que também na vida devemos sempre procurar a melhor maneira de trilhar os caminhos, sem desistir. Para isso, temos que manter a sensibilidade apurada, a fim de saber identificar os chamados que surgem ao longo da caminhada. Quem persiste chega a seu Machu Picchu.

E só quem vê os raios de sol sobre a cidade sagrada pode entender que ali está o ponto mais próximo da felicidade, o encontro definitivo com nós mesmos.

Cidades na Bolívia

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Cidades no Peru

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A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas surgiram dez mil anos antes de Cristo. Eram pescadores e caçadores nômades. Vieram, se encantaram com o clima e a vegetação, e se instalaram no Vale Sagrado. Tornaram a região muito fértil com o cultivo de trezentos e cinquenta tipos de milho e mil de batata.

Sua concepção de mundo para os incas era mágica. Tudo tinha vida, movimentava-se, tinha alma. As pedras “choravam sangue” porque os incas as arrastavam para longe da casa delas. As batatas “derramavam lágrimas” quando estavam sendo descascadas. A água era masculino e a terra, feminina, pois era a água quem fecundava a terra. Os raios eram uma forma de comunicação entre o céu e a terra, e os arco-íris, da terra com o céu. Montanhas, lagos, fontes e rios casavam-se e tinham filhos.

Todos os elementos amavam-se, insultavam-se, uniam-se, atraíam-se ou repeliam-se. As árvores caracterizavam-se por seu espírito crítico e caprichoso. Os animais, as rochas, o vento e tudo o mais tinham voz, e os homens e as mulheres andinos conversavam com eles. Não faziam isso por ingenuidade, mas sim porque se sentiam integrados à natureza.

Aqueles quarenta dias incas ensinaram-me a olhar a natureza não como um amontoado de animais, pedras, árvores, rochas e águas, mas como um todo, um contexto do qual fazemos parte intrinsecamente. A perda desta noção tem levado o homem a depredar sem escrúpulos o meio ambiente em que vive, coisa que nenhum dos animais irracionais ou seres inanimados é capaz de fazer.

Aqueles dias incas ensinaram-me que a missão de todo ser humano deve ser a de procurar conhecer o seu interior, de desvendar segredos da alma que ficam escondidos de nós. Onde existir uma cultura autêntica e forte, haverá “aventureiros espirituais” tentando ultrapassar a barreira das aparências, para chegar à verdadeira essência da vida.

Buscar o interior é buscar o equilíbrio. E busca-se o equilíbrio pela transformação. Quanto mais eu me conhecer e criticar, maior a chance de atingi-lo. Pensei no enorme contraste entre os que não encontram tempo sequer para dizer bom dia aos outros, atolados que estão nos seus problemas, e os moradores na ilha de Taquile, pessoas felizes para quem retribuir um sorriso com outro sorriso era um prazer genuíno. Alcançaram o conhecimento interior e agora desfrutavam de uma felicidade contagiante. Para eles, viver era simplesmente viver e a maior prova de sua sabedoria estava na média de idade de cem anos.

No entanto, toda busca tem um preço. Não é fácil. E se fosse fácil, não seria busca, teria outro nome.

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Trilha Inca: Machu Picchu – 4º dia

A caminhada final rumo a Machu Picchu começou às seis da manhã. Essa parte do percurso é ritualística. Cada um anda sozinho. Já estava envolvido pelo clima mágico e solene que se instalara. Éramos como profetas errantes que nos aproximávamos da Terra Prometida. Seguimos lado a lado, sem pronunciar uma palavra. Nada. A solidão se fazia necessária, pois percorríamos agora estranhos e intrincados caminhos interiores.

A trilha exterior, ao contrário, não era muito acidentada. O que nos orientava era um forte instinto. Nos outros dias, quando encontrávamos um grupo, era uma festa: as piadas corriam soltas em meio a informações sobre onde ficava o acampamento a, b ou z. Naquele dia, não. Cruzamos com muita gente, mas todos apenas olhavam, sorriam e não falavam nada.

Cerca de duas horas e meia depois, chegamos a Intipunku, ponto de observação, um vista point. A 2.560m de altitude, era o lugar mais alto entre Machu Picchu e Wiñay Wayna, e ficava a um quilômetro de nosso destino. No tempo dos incas, servira de observatório, posto de vigilância e espécie de alfândega. Intipunku significa “porta do sol”. Foi dali que vi Machu Picchu pela primeira vez.

Aos poucos, foram surgindo os demais integrantes do grupo. O silêncio respeitoso de antes permanecia. Todos se acomodavam. O olhar da maioria variava entre espantado e emocionado. Meu corpo parecia não ter massa física, como se estivesse flutuando, levitando. Percebia claramente a minha aura e conseguia mesmo ver a energia que emanava das outras pessoas, como uma espécie de luminosidade envolvendo-as por inteiro. Nunca vivera algo semelhante.

Os raios de sol iluminaram Machu Picchu inteira. Era como se os deuses incas estivessem esperando a plateia reunir-se para ligar os refletores do espetáculo. A cidade brilhou majestosa, no alto da montanha. As pedras que pareciam apagadas, escuras, encheram-se de luz, adquirindo um tom avermelhado, vivo. Havíamos conseguido. Aquela trilha colocara à prova todas as nossas estruturas físicas, emocionais e mentais. Entendi que quem optava por segui-la estava sendo testado pelos espíritos. Cada dificuldade era um símbolo. As subidas estafantes, as descidas em que era preciso frear para não perder o controle do próprio peso… Apesar de tudo, ao fim dos dias e noites em que sofremos muito, mas também vivenciamos coisas boas, vinha a recompensa maior: a visão da cidade perdida, refúgio terminal de um povo que, embora aparentemente resignado diante das profecias dos deuses, mesmo assim tentou um último recurso para resistir ao inimigo mais bem armado: um refúgio que permaneceu oculto durante longo tempo, para preservar sua pureza sagrada. Quem vence os obstáculos que enfrentamos sai dali diferente. Era assim que eu e a maioria dos que estavam ao meu lado nos sentíamos.

Machu Picchu estava enfim diante de mim, depois de um mês de quase insuportável expectativa. As peças foram se juntando aos poucos. Quem vinha pela trilha inca recebia uma acolhida diferenciada. Como chegamos por cima da montanha, entramos direto na cidade, sem muita cerimônia, como se fôssemos de casa. Os que optavam pelo ônibus eram considerados visita e tinham que se submeter aos horários turísticos. Em vez de enfrentar quatro dias de selva, subiam oito quilômetros em vinte minutos, pelo ziguezague que partia de Aguas Calientes. O mais impressionante era o estado de conservação em que se encontrava a cidade. Isso se devia ao fato de ter sido descoberta somente em 1911. Assim, ficou livre da ação de muitos mercenários do passado. No entanto, boa parte desta preservação podia ser creditada à solidez da arquitetura incaica.

Machu Picchu pareceu-me uma cidade construída para ser uma fortaleza. Não por outra razão, boa parte da paisagem era dominada pelas terraças, que possibilitavam a auto-suficiência na agricultura. Coberta por uma relva verde-clara em toda a sua extensão, a impressão não era a de ser uma cidade abandonada e sim adormecida. Um dos aspectos notáveis era a semelhança das construções. Mesmo os aposentos reais não eram mais majestosos do que os outros prédios. Isso porque a comunidade não fora projetada para diferenciar plebeus e nobres. Seu destino era ser o berço de uma nova civilização.

Resolvi me desgarrar um pouco do grupo. Precisava ficar sozinho. Novamente, uma estranha sensação apoderava-se de mim: era como se a minha energia se fundisse com a energia que vinha das construções e do espaço. Entendi, mais do que nunca, que nada do que me acontecera desde o planejamento e durante a viagem fora por acaso. Havia um destino a ser cumprido, mais poderoso do que o racionalismo pragmático que parecia nortear os meus passos na vida até então.

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Tihuanaco foi a 1º civilização pré-inca que conheci rumo a Machu Picchu

Tihuanaco fica numa grande planície a cerca de vinte quilômetros do lago Titicaca. Quando foi construída, ficava às suas margens, mas algumas teorias afirmam que o lago está diminuindo de volume com o passar dos anos.

As construções principais ocupavam uma área de aproximadamente quinhentos por mil metros e consistiam de quatro unidades, que conviviam com outras de menor importância. Todas eram feitas de pedras vindas de lugares distantes, por meios desconhecidos.

A principal edificação era uma pirâmide escalonada, de 15 m de altura, que esteve durante muito tempo recoberta por pedras. Chamada de Akapana, tinha 210 m de cada lado. Havia, ainda, um edifício retangular e subterrâneo, adornado com cabeças esculpidas nas paredes, e uma plataforma bastante deteriorada, conhecida como Puma Puncu, constituída de enormes blocos de pedra, que pesavam mais de cem toneladas.

Escavações feitas na década de 1930 descobriram grandes estátuas representando figuras humanas. Uma delas, talhada em pedra vermelha e com mais de sete metros de altura, era totalmente coberta de baixos-relevos simétricos, muitos dos quais representando figuras geométricas.

As construções de Tihuanaco davam a impressão de serem inacabadas ou, pelo menos, de que algum acidente grave interrompeu a complementação deste grande centro de cerimônias. Dentro do templo Kalasasaya, escondia-se uma das maravilhas da arqueologia das Américas, a Porta do Sol. Era um enorme vão de porta talhado num monolito extraído de um bloco de lava medindo 3,75 m por três metros e com peso calculado em no mínimo dez toneladas.

A Porta do Sol era completamente coberta por baixos-relevos entalhados, sendo o mais destacado a representação de uma divindade assistida por três fileiras de divindades menores, todas com face idêntica à figura central, ostentando cabeças de condor. A figura central estava de frente para a fachada, segurando em cada uma das mãos bastões que pareciam serpentes com cabeça de condor. As mãos eram representadas com apenas quatro dedos. A cabeça, de forma trapezoidal, era rodeada por um halo de apêndices com cabeças felinas. Os olhos eram redondos e deles pareciam estar escorrendo lágrimas.

Ao redor dela, havia seis cabeças com aspecto humano. Os símbolos entalhados não se parecem com nenhum dos alfabetos antigos, supondo-se que esses escritos sejam a língua mais antiga do mundo, datada provavelmente de 15 mil anos. Os arqueólogos consideram a figura central da Porta do Sol como a representação de uma divindade branca venerada posteriormente com o nome de Wiracocha.

O lugar parecia não ser habitado por seres humanos normais. Muitas lendas associam a escala das construções locais a visitas de extraterrestres de Vênus. A ligação mística das civilizações pré-incaicas com os povos siderais também é evocada em Nasca.

Tihuanaco é uma civilização do início da era incaica. Alguns estudiosos estimaram seu apogeu há cerca de dez mil anos. Métodos mais atuais, como o carbono 14, permitiram calcular que foi habitada entre 2.000 a.C e 500 a.C. Até hoje, os moradores do povoado de Tihuanaco cultuam suas tradições. Tihuanaco situa-se no meio de um vale desolado, faz imenso calor e tanto a terra

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A religião incaica dava muita importância ao número três. O deus supremo, Wiracocha, era representado por uma trindade: a serpente ou Uku Pacha; o puma, Pachamama; e o condor, Hauan Pacha. A serpente representava tudo que fica sob a terra, sobretudo os mortos; o puma era a nossa vida na terra; o condor, o espírito, os astros, o cosmos. Os três constituíam uma harmonia perfeita.

Assim, em Machu Picchu tudo existia em trio — portas, janelas e templos —, representando a concepção da vida em três planos: o mundo exterior, o interior e o “mundo afora”. O primeiro venho tentando conquistar desde que embarquei para os EUA, em 1991, com a cara, a coragem e muitos projetos.

Já as referências sobre o “mundo afora”, o cosmos, o Universo, mudaram. E isso aconteceu porque o outro plano mudou: o interior. Durante toda a viagem até Machu Picchu, fui compreendendo que a minha missão maior dizia respeito a mim mesmo: descobrir meus limites, minhas fraquezas e virtudes. E, assim fazendo, aprender a aperfeiçoar minha relação com os outros e com o mundo.

A maioria das pessoas convive consigo sem se dar ao trabalho de se conhecer de fato. Talvez agora eu entenda por que tive aquela vontade fulminante de ir ao Peru. Lá, me esperava a “trilha” que me levaria à grande aventura, a da sofrida descoberta da minha essência, da minha filosofia de vida.

Depois das intensas sensações que experimentei, passei a acreditar que o acaso não existe, que tudo tem um sentido na existência. E foi assim que constatei, maravilhado, que minha data de nascimento também não era aleatória. Desde o início, sem saber, levava comigo as duas informações básicas para encontrar meu caminho interior.

Nasci num dia três de outubro: três, o número da religião inca; outubro, o mês dez. Até chegar a Machu Picchu, passei por dez cidades. Coincidência? Não creio. Tive que percorrer dez cidades até conhecer a fundo o meu terceiro plano. Do mesmo modo, o Trem da Morte atrasara-se três horas no sábado em que cheguei à estação em Quijaro, a tempo exato de pegá-lo já em movimento. Coincidência? Não creio. Também, pisei o solo sagrado de Machu Picchu num dia 24 de julho, o mesmo em que Hiram Bingham descobrira a cidade perdida dos incas. Coincidência?

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