— Já ouviram falar do Santo Sudário, certo?
A existência do mesmo não nos era estranha, mas nossos conhecimentos sobre ele eram vagos. Sabia que foram publicados livros tratando do tema e que este gerava controvérsias entre os estudiosos quanto à questão da autenticidade.
— O francês Otto de La Roche teria recebido um lençol de linho medindo um metro e dez de largura por quatro metros e trinta e seis centímetros de comprimento. No entanto, o pano tinha uma característica muito especial: apresentava sinais de sangue e suor. Após um longo exame, conseguiu-se distinguir nele os contornos de um corpo humano de aproximadamente um metro e oitenta de altura. Cento e cinquenta anos depois, na cidade de Besançon, a peça já era venerada como sendo o sudário de Jesus Cristo. Durante um incêndio, ele escapou de ser devorado pelas chamas, embora conservando alguns vestígios do fogo, e desde então pôde-se acompanhar o trajeto que seguiu.
— Acho um milagre um lençol durar tanto tempo — opinou Gustavo, com um ar meio assustado com o rumo da conversa, considerando-se a penumbra ao redor.
— Um bispo de Milão, cumprindo uma promessa que fizera, foi em peregrinação até o sudário, pois este lhe fora mandado do Sul da França para Turim. Segundo a tradição, seria o que José de Arimatéia usou para envolver o corpo de Jesus.
— Mas e a história da marca do rosto? Não é neste sudário? — quis saber Gustavo.
— Não. Esta “marca” a que se refere é a que ficou no lenço de Verônica. Conta a lenda que ela enxugou com ele o suor e o sangue da fronte de Cristo no caminho do Calvário e, ao tomá-lo nas mãos, viu que trazia gravada a impressão do seu rosto.
— Retomando o assunto, o Sudário de Turim, como se tornou conhecido, com o tempo passou a ser tido como o trabalho de um pintor. Assim, perdeu o seu valor como possível documento contemporâneo aos olhos de quase todos os historiadores e interessados. No entanto, em mil oitocentos e oitenta e nove, quando foi tirada a primeira fotografia do sudário, ela revelou algo notável.
— O quê? — perguntei.
A fisionomia de Denis, à luz pálida da lanterna, assumia um ar sombrio.
— No negativo da placa fotográfica, as impressões em branco e preto apareceram invertidas, surgindo claramente misteriosos traços fisionômicos de um rosto. Os peritos em arte consultados verificaram, também, que a imagem no negativo era anatomicamente correta, ou seja, os traços fisionômicos dos lados direito e esquerdo não apresentavam simetria, o que é uma característica de todos os seres humanos. Os artistas do princípio da Idade Média certamente não percebiam estas irregularidades…
— Mas não poderia ter sido obra de um artista muito bom, acima da média? — insisti.
— Alguns testes realizados com pintores demonstraram que nenhum deles era capaz de conceber ou pintar com exatidão um rosto humano em negativo, tomado do natural. Portanto, a hipótese de ser uma “obra de arte” foi afastada: eram linhas de um rosto de homem que estavam no lençol. Até os peritos em arte que negavam a autenticidade do sudário admitiram que não teria sido possível pintá-lo em negativo, que ninguém poderia fazer isso.
— Bom, então o que faltava ser esclarecido? — interrompeu Salvador, impaciente.
— Foram realizados inúmeros estudos, experiências e investigações. Atualmente, já existem dados concretos que esclarecem como surgiu o lençol.
— E como foi?
— Uma exaustiva série de pesquisas concluiu que o corpo morto teria sido polvilhado e o pano umedecido com óleo aromático. Assim, pôde-se obter impressões fiéis, em especial onde o cabelo impedia que o pano aderisse à cabeça lateralmente. Os cientistas italianos apresentaram a mais profunda concordância nos resultados de seus trabalhos.
— E os ferimentos?
— A impressão da Tela de Turim revela feridas no rosto, talvez causadas por pancadas. “E outros deram-lhe bofetadas no rosto”, afirma o relato bíblico.
Só então percebi que ele trouxera consigo uma pequena Bíblia, que consultava periodicamente.
— Contudo, nunca foram identificadas com clareza manchas de sangue na face. No tronco são visíveis pequenos inchaços. Atentem para esta passagem: “Pilatos, pois, tomou então Jesus, e mandou-o açoitar.” Em algumas partes do corpo, foi possível reconhecer vestígios de sangue, em consequência de feridas de cravos nas mãos e nos pés, e também de um ferimento no lado direito do tórax.
E novamente pegou a Bíblia e leu:
— “…mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água”…
— Há mais detalhes sobre o sudário já revelados? — perguntei.
— Sim. Outro estudo detalhado assinalou os lugares exatos dos cravos, que não foram pregados nas palmas das mãos e sim nos pulsos. As representações artísticas são falsas do ponto de vista físico e médico. Um cientista chegou a pregar um morto na cruz. As feridas dos cravos nas palmas das mãos rasgaram-se quando o peso do corpo, ao inclinar-se para a frente, atingiu quarenta quilos. No pulso, entretanto, há um tendão transversal suficientemente forte para suportar todo o peso de um corpo humano
— Mas ele devia estar coberto de sangue. Como não ficou tudo borrado? — era Gustavo, completamente intrigado.Os médicos distinguiram nas marcas das feridas na tela dois tipos de sangue: sangue saído do corpo ainda vivo e sangue de cadáver procedente dos ferimentos no lado do tórax e nos pés. Falta ainda responder a uma questão: de quem é o corpo que foi envolto nesse sudário e quando foi que isso aconteceu.
Não se pode negar que as evidências são grandes de que poderia ser o de Jesus — opinei.
— É. No entanto, mais recentemente, foram realizadas pesquisas por uma equipe de cientistas internacional, que, utilizando o carbono, concluiu que o sudário remontaria à época dos cruzados.
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