Finalmente, era hora de visitar o ponto mais fotografado e considerado o maior cartão postal de Jerusalém: o domo da Rocha ou mesquita de Omar. Tido pelos muçulmanos como o terceiro lugar mais sagrado para peregrinação em todo o mundo — só superado por Meca e Medina —, é conhecido como o “santuário nobre”.
A porta era revestida de placas de mármore e azulejos persas, em alguns dos quais estavam inscritas passagens do Corão. A cúpula, recoberta de madeira de cedro, era belíssima, com decoração em estuque pintado em vermelho e ouro. A iluminação natural vinha de 36 janelas e o número de colunas era de 28. No centro do domo, vi a rocha do monte Moriá. Ali, o anjo enviado por Deus segurou a mão de Abraão quando este se preparava para sacrificar seu filho Isaac como prova de fé. A rocha é sagrada para os muçulmanos porque, de acordo com a sua tradição religiosa, dali Maomé ascendeu ao paraíso em seu cavalo alado.
A beleza da construção impressiona e os desenhos têm detalhes esmerados. Já do lado de fora, observando o templo, notei ao fundo um belo jardim, pelo qual nos embrenhamos, Gustavo e eu. Enquanto caminhávamos, ele me explicou que a mesquita de El Aqsa foi palco de um evento dramático. O rei da Jordânia foi assassinado ali e seu neto Hussein, que estava com ele, salvou-se milagrosamente graças a uma pesada decoração que trazia no peito. As colunas são feitas de mármore de Carrara, um presente de Mussolini.
O Muro das Lamentações tem sido um lugar sagrado para os judeus, através de gerações, desde a Diáspora ou “dispersão”, quando tiveram de se exilar e fundar comunidades judaicas fora da Palestina. Isso aconteceu no século seis antes de Cristo, após a invasão dos babilônios a Judá, sitiando Jerusalém. Em seguida, eles abriram uma brecha nos muros e tomaram a cidade, que foi arrasada, teve seu templo destruído e os cidadãos deportados. O muro tornou-se um símbolo da fé hebraica, ponto de referência e local de peregrinação para os hebreus do mundo inteiro. Recebeu esse nome porque, durante o exílio, os hebreus podiam voltar aqui somente uma vez por ano para rezar, chorar e lamentar a destruição do seu templo. Essa é uma tradição que eles cultuam até hoje, como pôde observar. Ao longo de quase dois mil anos, em qualquer parte onde estivessem os judeus tinham a esperança do regresso. O muro é também o símbolo da reconquista da cidade e da reunificação total do Estado judeu em sete de junho de mil novecentos e sessenta e sete.
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