Acordei cedo. O programa era conhecer pontos sagrados ligados à história da Virgem Maria. Seus pais, Joaquim e Ana, não tinham sido abençoados por Deus com uma descendência. Certa vez, quando Joaquim foi ao templo para oferecer suas dádivas, o sacerdote Rubem repreendeu-o, chamando-o de indigno. Triste e humilhado, Joaquim abrigou-se no deserto, onde se manteve em abstinência por quarenta dias.
No fim desse período, ele, em seu retiro no deserto, e Ana, em seu jardim, receberam angélicos visitantes que lhes disseram que Deus se apiedara deles e atenderia às suas orações, dando-lhes uma prole. Quando Joaquim voltou à cidade, Ana, que fora avisada de sua chegada, correu para saudá-lo.
Por volta de oito horas, dirigi-me ao portão São Estevão. Fazia muito frio. A igreja de Santa Ana era a última à direita, antes de sair da Cidade Velha. Fui o primeiro visitante. Atravessei o pátio e, ao chegar em frente a ela, desci uma escada à esquerda que me levou à piscina de Betesda. Escavações perto dali descobriram ruínas de dois grandes tanques retangulares.
O maior media cem metros de comprimento por sessenta de largura, com uma profundidade de cerca de dez metros. Colunatas dividiam o tanque em seções. Supõe-se que os carneiros eram lavados numa dessas seções antes de serem sacrificados no templo. Onde os arqueólogos trabalharam, havia uma placa dizendo: “Jesus é todo-poderoso e onipotente. Ele sempre tem meios e maneiras para ajudá-lo.” Jesus visitou Jerusalém muitas vezes, tanto para ensinar quanto para curar enfermos. Um dia, a caminho de uma festa, parou junto a uma piscina e curou um paralítico: “E Jesus disse ao homem que havia estado enfermo durante 38 anos: ‘Levanta-te, toma o teu leito e anda. Não peques mais, para que não te suceda coisa pior’” (João 5:14).
Aliás, as referências aos seus milagres aparecem em profusão na Bíblia, o que Dei uma última olhada geral na piscina e subi para a igreja de Santa Ana, em honra à mãe de Maria, um dos mais bem conservados e belos exemplares do gênero construído durante o período das Cruzadas. Estava sendo celebrada uma missa e encantei-me com a acústica maravilhosa.
As paredes eram nuas, sem afrescos ou quadros: uma beleza austera e simples. Sentei-me diante de um altar e rezei. Na entrada, à direita, indicava-se por onde descer até a gruta onde Maria nasceu. Fui até lá. Um altar barroco era venerado como o local do nascimento da Virgem Maria e casa de seus pais. Saí da gruta e esperei a missa acabar. Então, fui até o altar-mor e observei os detalhes da mesa onde o padre estivera orando. Nela, esculpido em relevo, destacava-se o rosto da Virgem Maria.
Depois de meia hora ali, dirigi-me a Gtsêmani, para visitar outra igreja, a do Túmulo da Virgem Maria ou da Assunção. O acesso era feito por uma escada de 45 degraus. Naquele quase subsolo, o impacto era forte, e a luz do dia esmaecida e apenas entrevista tinha um ar solene. Tive de me acostumar com a escuridão, e o cheiro penetrante de incenso e velas.
Próximo à escadaria, ficavam as capelas de São José, e de Santa Ana e São Joaquim, os pais de Maria. O teto era repleto de lampadários de cores, formas e materiais diversos. No altar principal, destacava-se uma grande pedra de mármore, trabalhada na base. Era o túmulo de Maria. Aproximei-me do local sagrado, depois de rezar na cripta cavada na rocha. Na laje do sepulcro, três grandes furos permitiam aos fiéis tocarem o interior do túmulo.
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