A partir das ideias desenvolvidas pela Ciência do Ser para o indivíduo, desenvolvi uma série de projetos especiais para serem aplicados nas organizações tanto no sentido de buscar uma evolução pessoal até pensar numa forma diferente de organização das empresas. Sempre, para isso, lançando mão de comparações e linguagem simples até para que torne-se um processo divertido. Um bom exemplo disso é a comparação entre estilos profissionais e os sete anões.
O Feliz é o profissional que gosta do que faz e por isso não considera o trabalho um fardo. Em geral, está alegre e sorridente. Sua energia positiva contagia a equipe, mesmo ele não sendo um comandante. É fundamental para o clima da empresa. Quanto mais “felizes” houver na companhia, mais agradável será trabalhar nela. Por isso, o Departamento de Seres Humanos deve se esforçar para conseguir arrebanhar o maior número deles.
O Dunga é o protótipo do profissional bem informado, que sabe de tudo que se passa. Em um ambiente pouco saudável, pode vir a se tornar um fofoqueiro contumaz. Apesar disso, vale a pena contratá-lo, porque costuma ter um nível de atenção alto para com as decisões e “novidades”. Bem canalizada, a sua vontade de estar a par do que acontece pode servir como um elo de comunicação da empresa, tornando-o um disseminador de informações valiosas.
O oposto do Feliz é o Zangado. Desanimado, assume posturas pessimistas e quase cínicas diante das situações do dia-a-dia. Faz cara feia para qualquer idéia ou projeto inovador. Gera desestímulo na equipe por viver de mau humor. Muitas vezes, este comportamento é conseqüência de insatisfações quanto ao seu status na empresa ou de problemas pessoais graves que estão interferindo na sua produtividade. O conceito da Ciência do Ser seria de início não demiti-lo sem antes procurar conhecer a razão de sua desmotivação, a fim de verificar o que fazer para torná-lo uma pessoa mais satisfeita, principalmente se for competente na execução das tarefas. Se nada for alterado ao final, a solução seria eliminá-lo da equipe.
Soneca é o funcionário preguiçoso, que evita compromissos e responsabilidades. Cumpre estritamente sua função, sem propor novas abordagens ou soluções. Não é bom para a equipe ter um número elevado de integrantes com esta característica, em especial porque o trabalho tende a ficar acomodado, burocratizado. Neste caso, a missão do Departamento de Seres Humanos seria encontrar formas de incentivar este indivíduo, levando-o a recuperar o gosto pela “produção independente”, com iniciativa. Às vezes, ele age assim porque não se sente estimulado com a função que desempenha.
Toda empresa tem pelo menos um funcionário Atchim. Ele, na verdade, é o famoso workaholic. Não se preocupa com a saúde e se sacrifica com constância: alimenta-se mal, quase não tira férias — quando tira — e estende seu horário de trabalho até por compulsão. As empresas atuais, de mentalidade convencional, adoram este perfil de funcionário, que costuma ser eficiente, mas só enquanto a sua saúde suporta. No entanto, para a Ciência do Ser, colocar o bem da organização acima do seu próprio denota falta de um instinto humano básico: o de conservação. Como já foi dito, o equilíbrio é uma meta na vida. Em geral, esse profissional tem a aparência desgastada, não pela idade, mas pelo esforço inútil de acreditar que sacrificando a própria integridade física e mental ele chegará no alto. Há alguns casos, na história, de quem atingiu os fins sacrificando os meios. Mas, será que vale a pena o indivíduo alcançar o topo e não ter condições de desfrutar dos resultados porque se tornou um doente crônico?
Ter o Mestre em uma equipe de trabalho é o “sonho de consumo” de toda empresa. Imagine um setor povoado de profissionais experientes, competentes, com facilidade de passar seus ensinamentos para os outros e capacidade de liderança! Até por ser uma conjunção de fatores tão favoráveis, a oferta de “mestres” não é muito grande. Cabe ao Departamento de Seres Humanos conseguir recrutar o maior contingente possível deste tipo de profissional. A outra providência é não desprezar os candidatos com mais idade. Boa parte das organizações prefere o vigor da juventude à experiência do veterano. Entretanto, a visão voltada para o futuro revela que não seria aconselhável preterir um em função do outro e sim aliar as duas coisas. Deste modo, tem-se vigor e conhecimento, ambos fundamentais.
Por fim, o Dengoso, cuja principal qualidade é a sensibilidade aguçada. Possui capacidade de percepção, de observação e perspicácia bem desenvolvidas. Se for provido de experiência, talvez constitua o perfil bastante próximo do ideal do líder segundo os parâmetros da Ciência do Ser. A pessoa sensível no comando, apresenta muito tato e savoir faire para lidar com os aprendizes. Um chefe “humanizado” é capaz de transformar o clima no local de trabalho, inclusive motivando os “zangados” e “sonecas”. A principal ressalva é não submeter este profissional a atividades sob grande pressão, pois nestas circunstâncias ele aumenta a sua vulnerabilidade.
Provavelmente deve ter chamado a sua atenção nesta analogia o termo “Departamento de Seres Humanos”. Este é o nome que a Ciência do Ser propõe para o sucessor do atual Recursos Humanos. Se considerarmos as mudanças que buscamos nas empresas, o perfil ideal do novo executivo passa necessariamente pelo conhecimento profundo de novos conceitos a respeito dos Seres Humanos. Há algum tempo exige-se, e cada vez será mais exigido, deste executivo uma visão cultural ampla e sempre de olho no longo prazo. Ao contrário do modelo conservador, o novo diretor, seja ele profissional contratado ou o próprio dono do negócio, só terá êxito se souber lidar muito bem com as pessoas. Neste futuro do presente do qual estamos falando Seres Humanos é um termo prioritário, não para nomear um departamento isolado e específico, mas como um departamento que permeia todas as áreas da empresa.
Os antigos chefes e superiores não vão apenas perder sua denominação. Terão de aprender que seu principal objetivo deixa de ser “mandar”, e passa a ser educar e ensinar. Todos aqueles que estiverem recebendo ensinamentos não serão mais rotulados e entendidos como subordinados ou subalternos. Serão aprendizes. Nesta escala, não há lugar para um no alto e outro embaixo. Quem tiver algo a ensinar, será o mestre. Quem liderar uma equipe ou exercer cargo de comando será chamado simplesmente de líder ou comandante. Mas, é útil lembrar que todo indivíduo convive com ambas as condições, a de aprender e a de ensinar. Portanto, não interessará muito o cargo e sim a relação. É por isso que os funcionários não poderão ser mais encarados como “recursos” humanos e passarão a ser entendidos pelo que são — seres humanos que devem ser respeitados em suas necessidades básicas individuais e naquilo que têm de diferente quanto aos colegas.
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