Finalmente, chegamos ao nosso destino, Cuba, outra pequena cidade de cerca de 1.100 habitantes, que foi fundada em 1857 como vila rural com conexão para o sistema de ferrovias. Cuba virtualmente abandonou seu leito original, à beira dos trilhos, e mudou-se para as margens da Route 66, nos anos 30, quando a estrada passou por lá. Apesar de manter-se como centro destacado de agricultura, a cidade seria mais bem classificada como uma highway town, a exemplo de muitas ao longo do percurso.
Paramos e tiramos uma foto no tradicional Wagon Wheel Motel. Está bem conservado e reproduz com fidelidade o estilo americano da época. Aliás, o próprio ramo de motéis foi uma das muitas atividades que tiveram impulso por causa da estrada mãe. Na rua principal, que é a Route 66, é preciso atenção para não perder o Wagon Wheel de vista. O sinal que o identifica é o símbolo que carrega no nome, uma roda de carruagem, veículo essencial para a primeira etapa da conquista do Oeste. (A segunda, como se sabe, foi feita em automóveis, com a ajuda preciosa da Route 66.) O prédio é simples, com um telhado de quatro águas irregular e paredes alternando madeira branca e pedras. Na entrada, uma placa registra a vocação do local: “Bem-vindos, exploradores da Route 66.”
Gostei muito dali. Talvez parte da sensação agradável tenha sido provocada pela placa que acabei de citar. A essa altura, já me considerava um autêntico “explorador da Route 66”. Além disso, o dia estava esplendoroso. Pela primeira vez, na última semana, não fazia muito fito. O sol brilhava sozinho num céu de brigadeiro. A única lembrança de que era inverno ficava sob a responsabilidade do vento, constante e gelado. Mesmo assim, estava agora mais para brisa.
Cuba tem ainda outros bons lugares para hospedagem: hotéis como o New Central e o Cuba, alguns que adotam o sistema de cabines ou de bangalôs, no estilo do Wagon Wheel, além do Barnsdall e da Red Horse Tavern. A cidade tem também histórias pitorescas como a do Midway Restaurant and Garage. Allyne Earls havia alugado o ponto por dez anos, até conseguir juntar a quantia suficiente para comprá-lo, em 1944. Construiu 24 quartos, que passaram a funcionar 24 horas por dia, quatro banheiros e expandiu o restaurante na área da garagem. Quando acabou a reforma, 36 pessoas formavam a equipe de funcionários.
Durante a Segunda Guerra Mundial, quase todos os quartos foram ocupados por soldados do Forte Leonard Wood, acompanhados de suas mulheres. Mais de seiscentas pessoas utilizavam-se do restaurante todos os dias. Um T-bone steak com batatas fritas, salada e legumes custava apenas US$ 1,20. Para quem tinha orçamento menor, o hambúrguer saía por 12 centavos. Ao longo de 38 anos, o Midway manteve-se fiel às origens e permaneceu aberto 24 horas por dia. Em 1970, a proprietária resolveu vender o ponto. O novo dono, é claro, pediu as chaves. Mas Allyne foi incapaz de encontrá-las, pelo simples fato de que o lugar nunca havia fechado.
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