Aprenda a conviver com os defeitos do nosso(a) parceiro(a)

Nós estamos acostumados a idealizar um tipo humano e sempre que iniciamos um relacionamento afetivo cremos ter encontrado o tipo ideal, estabelecendo uma formatação idealizada de uma pessoa irreal que existe somente na nossa imaginação. Com o passar dos dias passam as fantasias e você percebe que o príncipe ou a princesa encantados viraram sapos desinteressantes, cheios de manias e defeitos.

Creio que o mais acertado em uma ocasião assim é que você procure sentir se gosta do parceiro não por causa de suas qualidades (que muitas vezes foram apenas vislumbradas), mas apesar de suas manias e seus defeitos. O certo é termos consciência de que essa pessoa possui defeitos e o segredo é sabermos aceitar e conviver com os defeitos do nosso parceiro. Assim conseguiremos ser mais felizes e deixaremos de vivenciar um sonho utópico, desfrutando da vida com sabedoria. A isto chamo de visão de realidade.

Quando estamos muito próximos da visão da realidade o desespero e o medo de enfrentarmos uma nova situação fazem com que continuemos mantendo um relacionamento prejudicial à nossa Felicidade. Note que este quadro acontece enquanto você não inicia o seu caminho de Evolução Consciente pelo qual o equilíbrio emocional vai sendo gradativamente desenvolvido.

No que se refere a um relacionamento afetivo, você sabe que quando ele se deteriora, muitas vezes é preciso ter coragem para rompê-lo, caso você já tenha tentado tudo para solucionar os problemas e não tenha um compromisso de casamento ou não tenha filhos. Se você ainda sofre desesperadamente por questões assim está na hora de mudar suas atitudes e de ter sempre em mente que o seu verdadeiro compromisso é com a sua Felicidade. É preciso ser forte e aprender a lidar com a decepção e com a desilusão que um relacionamento desestruturado pode gerar. Esta é uma fase difícil na qual, se você não tiver o equilíbrio dos 33%, parece que o mundo está para acabar. Mas, se já houver a disposição de aprender, devemos aproveitar esta oportunidade de evolução para uma profunda avaliação de nossas metas e começarmos a efetivação de mudanças.

Muita gente acha que é comprando roupas, mudando o shampoo, o perfume, o corte de cabelo, entrando para uma academia de ginástica que as mudanças acontecem. Estes são apenas sinais externos e é claro que a Ciência do Ser proporciona a você uma profundidade que transcende as aparências. Tudo começa a se modificar quando você tem a consciência de que você tem a Felicidade em suas mãos.

Não se deve travar uma batalha quando não se tem nada a ganhar

Um dos maiores segredos para a manutenção de nosso estado de Felicidade é sem dúvida gostarmos de quem gosta da gente. E quando você se sentir “passado para trás” deve ter a consciência de que foi você que se expôs espontaneamente à situação, tal qual Prometeu, e que o importante foi ter cumprido a sua missão. Que adianta você gostar da Sharon Stone, se ela nem sabe que você existe? Que adianta querer comer pastel de carne no alto do Himalaia se isto é impossível? Que adianta amar a firma em que você trabalha se ela não oferece nenhuma chance de crescimento pessoal ou um ambiente de trabalho sadio?

Na realidade, se você aprender a gostar de quem gosta de você, estará desenvolvendo e realimentando constante e intensamente a sua autoestima. Aprenda a gostar da empresa que gosta de você, que se preocupa com seu desenvolvimento, que reconhece as suas conquistas, estimula a sua criatividade… É sempre mais fácil você redimensionar as suas posturas do que esperar que a empresa mude as dela, ou que a Sharon Stone, milagrosamente descubra que você existe.

Da mesma forma que não existem pessoas ideais, não existem empresas ideais. Seu convívio com elas deve ser norteado pelas vantagens concretas de crescimento profissional que ela pode oferecer, apesar de suas falhas. Se você for um Multiplicador da Ciência do Ser, perceberá facilmente que será menos pesado administrar os defeitos quer do parceiro, quer da empresa, em nome do Estado de Felicidade e do aprimoramento pessoal.

O ciúme é um dos grandes motivos que geram problemas nos relacionamentos dificultando a harmonia. Sabemos que o ciúme está na pessoa que o tem e não depende do outro. É gerado pela baixa auto-estima, pela insegurança, pela carência afetiva, enfim, assunto amplamente estudado na psicologia. Podemos, entretanto, encará-lo por uma nova perspectiva: O ciúme muitas vezes é estimulado e incentivado pelas posturas e atitudes do parceiro. Se nos limitarmos a jogar o problema para o outro, afinal, ele (ela) que é ciumento (a), não vamos resolver nada. Mas se refletirmos sobre a possibilidade de estarmos estimulando estes sintomas, procuraremos rever nossas atitudes evitando situações desagradáveis, tendo como objetivo a harmonia do relacionamento.

É sempre bom compreender o seu parceiro (a) e pensar um pouco em você antes de julgá-lo. O ódio é como ácido, ele destrói o recipiente que o contém. Geralmente descontamos nossas frustrações nas pessoas que mais amamos. Evitando conflitos e trabalhando para que o relacionamento dê certo, colhemos bons frutos que são o bem-estar e finalmente a felicidade. “Córregos de pequenos prazeres enchem o lago da felicidade”, dizia M.F.Tupper.

Julgar alguém depressa demais pode privá-lo de um grande encontro na vida e da possibilidade de um relacionamento longo e maravilhoso.

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