Viva com intensidade o estado de amor num relacionamento

Quando passamos por momentos difíceis é bom procurar alguém que compre as nossas fraquezas e que esteja disposto a nos fortalecer e a nos nutrir. Normalmente buscamos na família alguém que escute os nossos problemas. Um dia você também será procurado por alguém. Que histórias irá contar?  Você se orgulharia de suas histórias? Entretanto o ideal é você saber lidar com suas fraquezas, ter noção de seus limites e não ficar ressentido à toa, pois isto é uma grande manifestação do tamanho inflado de seu ego. Quem está no caminho da Evolução Consciente tem grandeza interior e não fica se lamentando aos quatro cantos. Age.

É interessante notar que os relacionamentos afetivos pessoais e os relacionamentos profissionais dentro da empresa têm pontos semelhantes. Como para tudo existe uma saída, a solução para os males destas áreas é, como em outros pontos de sua vida, a sua mudança pessoal ou, pelo menos a mudança de sua ótica.

Posso traçar um paralelo comparativo entre os dois tipos de relacionamento só para que você observe mais de perto as semelhanças entre eles e possa contabilizá-las a seu favor:

— Viva sempre com intensidade o estado de amor que um novo relacionamento desperta e não crie armadilhas de proteção para o caso de não dar certo. Viva, apenas viva intensamente as suas emoções. No início de um relacionamento afetivo procuramos vender a nossa imagem oferecendo o máximo: o problema é a manutenção desse máximo no dia-a-dia, depois que a fase de conquista já passou. É por isso que você deve ter atitudes conscientes, evitando formar padrões de comportamento que são só um artifício de conquista que você sabe que são falsos. Evite gerar nas pessoas expectativas futuras que você tem dificuldade para realizar.

— Acontece o mesmo no ambiente profissional. As expectativas que você forma nos primeiros dias de trabalho são extremamente importantes para o seu futuro dentro da empresa. Entusiasmado, em fase de conquista, você se esforça ao máximo para agradar. O problema começa quando inicia a rotina do trabalho que, sem dúvida, compromete a sua criatividade. As organizações estão estruturadas de forma a não estimular a criatividade dos funcionários e seguindo a mesmice muitos acabam se sentindo em uma posição confortável. Evite que isto aconteça com você tendo consciência de suas potencialidades e usando a sua criatividade não para remar contra a maré, que nunca é uma atitude sábia, mas para interferir com brandura e firmeza.

— No início do relacionamento afetivo é como estar entrando em um barquinho: por desconhecimento e insegurança, coloque primeiro uma perna e só quando você passar a crer no relacionamento é que você deve colocar outra perna. Entretanto saiba que, se por algum motivo o relacionamento terminar, é o barquinho que deve afundar e não você. É muito importante ter consciência disto para evitar sofrimentos desnecessários causados pelo rompimento. O sofrimento é desnecessário para o ser humano, que nasceu para ser feliz. As dores do caminho são curadas pelo tempo e transformadas em experiências.

— É importante que em seu trabalho você procure evoluir e tenha a consciência de que um dia irá transmitir o seu conhecimento aos que estão aprendendo. A possibilidade de não dar certo existe e, caso seja demitido, lembre-se que você não deve ser o barquinho: deve se preparar para a reerguida, levantar a cabeça e recomeçar a lutar. Você já sabe que uma ruptura pode ser entendida como uma pequena decepção ou como uma oportunidade para enfrentar novos desafios. Pense no conceito de que no mercado não há demitidos, mas sim novos empreendedores. Se você potencializar esse conceito e essa situação ocorrer em alguma circunstancia no decorrer de sua evolução profissional, agradeça por essa oportunidade a sua antiga empresa..

— Muitas pessoas têm medo de demonstrar o que sentem porque acham que desta forma perderão o controle das situações, estarão à mercê da outra pessoa. Mas não é bem assim e eu vou dar um exemplo simples. Se você mandar flores toda a semana para alguém e esta pessoa se sentir importante a ponto de ficar muito convencida ou arrogante, alterando o seu comportamento, lembre-se que foi você o agente de mudanças no relacionamento e basta você mudar de atitude que o efeito cessará: parando de enviar flores a reação da pessoa mudará. Você percebe então que não está perdendo controle, mas sim é o causador de emoções no parceiro (a).  Na verdade, você só perde o controle da situação ao demonstrar seus sentimentos se depende da reação da outra pessoa. Se você não depende, saberá a forma, a ocasião e a medida certa para fazer isso. Esta atitude implica em muito respeito, pois você pode ter problemas ao assenhorear-se indiscriminadamente de emoções e condicionamentos comportamentais.

— Procure ser diferente e criativo em qualquer lugar ou posto em que esteja trabalhando, para que possa ser reconhecido como um agente de mudança no seu ambiente profissional. É importante identificar o momento de comandar e o de ser comandado, o que não o impede de gerar situações e de, aos poucos, conseguir impor algumas das idéias nas quais acredita. Seja um agente de mudanças no trabalho e em sua vida pessoal, pois assim, além de exercitar a sua criatividade, você diminui em muito as suas chances de sofrer. O agente de mudanças pode ser a ovelha que se transforma em pastor.

— Quando você percebe que o relacionamento afetivo está desgastado, mas você ainda quer tentar prosseguir e crê que existe a possibilidade de evoluir junto com o outro, você deve fazer de tudo para não terminar: esqueça medo e orgulho e lute por aquilo em que você acredita. (O casamento e na existência de filhos, esse é um capítulo à parte, pois você é responsável pela felicidade de outros, pelo compromisso assumido). A parte difícil neste posicionamento é que ele pode ser unilateral e se você perceber que não é correspondido, lembre-se que existe uma Linha Imaginária Divisória (L.I.D.) que começa exatamente onde o orgulho termina e que é chamada amor próprio. É um princípio da Evolução Consciente que você deve gostar muito e sempre de você mesmo, aliás deve gostar primeiro de você para poder gostar de seu parceiro. Quando me perguntam quando é que estamos começando a perder o controle da situação dentro de um relacionamento afetivo eu respondo:

— É no momento em que passamos a nos realizar através do outro e acreditamos que o motivo de sermos ou estarmos felizes depende da presença do parceiro e do convívio com ele e não das nossas próprias forças.

SER HUMANO

— Procure gostar primeiro de você e depois da empresa para a qual você trabalha, pois você é o centro de toda a sua vida e conhece as suas potencialidades e necessidades. Fique atento para o fato de que a Linha Imaginária Divisória (L.I.D.) pode ser muitas vezes rompida: para você ser o melhor é desnecessário transgredir a ética. A desenfreada busca do êxito proporciona situações nas quais você fica sujeito a perder seus princípios e ultrapassar os seus limites éticos, chegando até a interferir nos limites alheios. O grande perigo é que estas atitudes, pela frequência, passem a refletir uma situação inconsciente. É desta maneira que os seus méritos irão por água abaixo!

Podemos perder o amor de determinada pessoa, mas o amor próprio, uma vez adquirido, jamais será perdido

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A melhor maneira de transmitir a felicidade é sorrindo

A Felicidade se baseia em relacionamentos com pessoas que você ama e respeita

A escolha do parceiro acontece de forma meio inconsciente

Toda mudança precisa de coragem

Questione as normas estabelecidas e adotar uma abordagem diferente

Quem teima em se julgar invencível, comete loucuras

O importante é ter a perspectiva de que a situação irá mudar amanhã

Evite ficar preso aos preconceitos e julgamentos da maioria

A autoavaliação é a mudança mais importante que deve ser implantada

Toda adversidade supõe uma mudança de atitude ou de estratégia

Todos os dias acontecem mudanças em nossas vidas

Sonhe, planeje e tenha em mente tudo o que você quer

Entender e aceitar as suas limitações é um fator determinante

Viver é adaptar-se e reestruturar-se em decorrência das necessidades

Quem acredita em dogmas é incapaz de questionar a ordem das coisas