A religião incaica dava muita importância ao número três. O deus supremo, Wiracocha, era representado por uma trindade: a serpente ou Uku Pacha; o puma, Pachamama; e o condor, Hauan Pacha. A serpente representava tudo que fica sob a terra, sobretudo os mortos; o puma era a nossa vida na terra; o condor, o espírito, os astros, o cosmos. Os três constituíam uma harmonia perfeita.
Assim, em Machu Picchu tudo existia em trio — portas, janelas e templos —, representando a concepção da vida em três planos: o mundo exterior, o interior e o “mundo afora”. O primeiro venho tentando conquistar desde que embarquei para os EUA, em 1991, com a cara, a coragem e muitos projetos.
Já as referências sobre o “mundo afora”, o cosmos, o Universo, mudaram. E isso aconteceu porque o outro plano mudou: o interior. Durante toda a viagem até Machu Picchu, fui compreendendo que a minha missão maior dizia respeito a mim mesmo: descobrir meus limites, minhas fraquezas e virtudes. E, assim fazendo, aprender a aperfeiçoar minha relação com os outros e com o mundo.
A maioria das pessoas convive consigo sem se dar ao trabalho de se conhecer de fato. Talvez agora eu entenda por que tive aquela vontade fulminante de ir ao Peru. Lá, me esperava a “trilha” que me levaria à grande aventura, a da sofrida descoberta da minha essência, da minha filosofia de vida.
Depois das intensas sensações que experimentei, passei a acreditar que o acaso não existe, que tudo tem um sentido na existência. E foi assim que constatei, maravilhado, que minha data de nascimento também não era aleatória. Desde o início, sem saber, levava comigo as duas informações básicas para encontrar meu caminho interior.
Nasci num dia três de outubro: três, o número da religião inca; outubro, o mês dez. Até chegar a Machu Picchu, passei por dez cidades. Coincidência? Não creio. Tive que percorrer dez cidades até conhecer a fundo o meu terceiro plano. Do mesmo modo, o Trem da Morte atrasara-se três horas no sábado em que cheguei à estação em Quijaro, a tempo exato de pegá-lo já em movimento. Coincidência? Não creio. Também, pisei o solo sagrado de Machu Picchu num dia 24 de julho, o mesmo em que Hiram Bingham descobrira a cidade perdida dos incas. Coincidência?
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