Iria conhecer Emaús, o atual povoado de El Qubeibeh, a nordeste de Jerusalém. Ali, Jesus encontrou-se com Cleofas e Simão após a ressurreição, e comeu com eles: “Eis que no mesmo dia caminhavam dois deles para uma aldeia chamada Emaús… e sucedeu que quando eles iam conversando e conferindo entre si, chegou-se também o mesmo Jesus e ia com eles. Mas os olhos dos dois estavam como fechados, para não o conhecerem… e quando eles estavam perto da aldeia, para onde caminhavam…. ele entrou com os dois. Mas o caso foi que, estando sentado com eles à mesa, tomou o pão, e o abençoou e tendo-o partido o dava. No mesmo tempo se lhes abriam os olhos e o conheceram: mas ele desapareceu lhes de diante dos olhos” (Lucas 24: 13-16; 28-31).
A viagem de furgão durou cerca de 25 minutos. Não havia asfalto e as casas eram bem simples. O comércio era escasso, mas os gatos abundavam na rua. Sob o sol intenso, os moradores se aproximavam, para verificar quem estava no veículo. Todos os passageiros desceram, mas segui em frente até a igreja que indicara ao motorista. Saltei do carro e fui direto ao portão, mas estava fechado. Dois meninos que passavam tentaram me ajudar a abri-lo, sem sucesso.
— Meu nome é Amim — disse sorrindo.
— O meu é Sérgio — falei, retribuindo o sorriso.
Ele vestia calça azul e camisa marrom, e andava apoiando-se em uma bengala. Na cabeça, usava um lenço típico muçulmano. Abriu o portão e pediu que o acompanhasse. A natureza fora generosa ali, distribuindo beleza por todos os lados. V
i um cercado com pombos, gansos, patos e outras aves, e, próximo a ele, quatro ibexes, os cabritos da região. À direita, mais à frente, avistei a igreja de Emaús, que também estava fechada. Enquanto Amim abria o templo, fui dar uma volta pelos jardins bem cuidados. As várias árvores que circundavam a igreja faziam um belo contraponto com suas paredes brancas.
— Venha! Depois você passeia — gritou Amim.
No centro da nave, havia um vidro no chão que protegia uma gruta existente lá embaixo. Os franciscanos construíram a igreja onde ficava a casa de Cleofas. Na parede, estavam representadas as 14 estações da Via Dolorosa.
Fui até o altar e observei, no alto, uma pintura fascinante na parede. Nela, Jesus repartia o pão com Cleofas e Simão. Vi, ainda, um presépio muito bonito e rico em detalhes. A construção talvez tenha sido feita em épocas distintas, pois nela foram utilizados dois tipos de pedras.
Meia hora se passou e eis-me de novo caminhando pelos jardins, envolvido pelo canto dos pássaros e por uma paz incrível. Sentei-me e fiquei chupando mexericas. Atrás da igreja, à direita, sobre as ruínas de um muro, pude ler em uma placa: “Emaús — nasce amanhã; Emaús — todas as preocupações desaparecem; Emaús — ardem nossos corações; Emaús — nossas tristezas se desvanecem; Emaús — o Senhor chegou.” Embora os discípulos o tivessem abandonado durante todo o calvário e a crucificação, Jesus voltou para esclarecer as dúvidas e responder às perguntas, pois os viu sofrendo decepções e provações, e concluiu que necessitavam de compreensão.
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