A caravana continuou em seu caminho. Mais uma meia hora e avistamos as pirâmides. Lindas e geometricamente perfeitas assentadas no descampado. Com o calor da areia, pareciam uma visão, turvando com a subida de vapores.
Apertamos o passo à medida que nos aproximávamos, deixando os guias ligeiramente para trás. Quéops! Quéfren! Miquerinos! Encostei minha mão na sólida parede de pedras. Pude sentir 5.000 anos na ponta de meus dedos. Vi os blocos enormes que se uniam para formar as gigantescas estruturas. A pirâmide maior, do faraó Quéops, foi feita com nada menos que 2.500 blocos e tem mais de 130 metros de altura. E pensar que foi construída na quarta dinastia dos reis egípcios.
Depois desse dia, passei a entender o significado da palavra “faraônico” em toda sua profundidade. É de encher os olhos. Reparei no desgaste que o vento de milhares de anos provocou. A maciez das pedras. O arredondado dos cantos. Dei a volta inteira ao redor de Quéops. Era linda e maciça. Durante alguns minutos, não falei uma frase inteira. “Demais!”, “Não acredito!”, “Que loucura!”, “Chocante!”, “Sobrenatural!”, “Uau, cara!”
Quando retomamos o fôlego, partimos para a visita ao interior. Era ainda mais excitante. Câmaras subterrâneas, corredores, passagens secretas, compartimentos que não acabam mais. As paredes têm afrescos, com figuras da religião egípcia, mostrando todo o trajeto do faraó até o outro lado da vida. O mais curioso é que acreditavam que o rei iria de barco até o encontro com o deus do Sol, Rá – um sinal da forte influência do rio Nilo em sua cultura. Esses barcos existem até hoje, em bom estado de conservação, e ficam expostos em um pequeno museu ao lado das pirâmides.
Toda a descrição da viagem do faraó, que dura um dia e uma noite, está contada naquelas paredes. Muitas têm hieróglifos. Há passagens tão apertadas que parecem pequenos túneis, nas quais só se passa agachado. Outras são íngremes, com inclinações de mais de 70 graus. Para subir só há pequenos pedaços de madeira presos às rochas, formando uma espécie de escada. Atrás de caminhos estreitos abrem-se câmaras maiores. Foram descobrindo uma a uma, até chegar ao pequeno salão em que um faraó foi deixado com comida e riquezas para passar para o outro lado da vida. Imaginei todo o trabalho de construção da pirâmide. Suor, engenho, escravidão. Anos e anos. Vidas e vidas.
Pensei na emoção do faraó visitando seu próprio túmulo e sonhando com uma boa vida após a morte. Será que a usufruiu? Naquela sala, senti uma energia forte, pois o lugar está num ponto estratégico em relação às arestas da pirâmide. Eram fluidos positivos, forças azuis. O astral é ótimo e sensível na pele, mesmo que você nunca tenha tido o menor interesse por assuntos esotéricos. Vivi sensações inesquecíveis. Um delírio completo.
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